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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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templo, quando Jesus, então criança <strong>de</strong> doze anos, Se achava perante os instruídos doutores da lei,<br />

fazendo-lhes pergunt<strong>as</strong> à vista d<strong>as</strong> quais ficavam admirados.<br />

O milagre ora realizado dava testemunho <strong>de</strong> que Jesus, não era senão o Filho <strong>de</strong> Deus. Qual<br />

relâmpago, surgiram-lhes no espírito, em seu verda<strong>de</strong>iro significado, <strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong> do Antigo<br />

Testamento com relação a Cristo. Perplexos e turbados, indagaram os príncipes: “Que faremos?”<br />

Houve divisão no concílio. Sob a impressão do Espírito Santo, os sacerdotes e príncipes não pu<strong>de</strong>ram<br />

banir a convicção <strong>de</strong> estar combatendo contra Deus. Ao achar-se o concílio no auge da perplexida<strong>de</strong>,<br />

ergueu-se Caifás, o sumo sacerdote. Caifás era homem orgulhoso e cruel, dominador e intolerante.<br />

Havia entre su<strong>as</strong> ligações <strong>de</strong> famíli<strong>as</strong>, saduceus orgulhosos, ousados, resolutos, cheios <strong>de</strong> ambição e<br />

cruelda<strong>de</strong>, o que ocultavam sob o manto <strong>de</strong> pretendida justiça. Caifás estudara <strong>as</strong> profeci<strong>as</strong>, e<br />

conquanto ignorante <strong>de</strong> sua real significação, <strong>de</strong>clarou com gran<strong>de</strong> segurança e autorida<strong>de</strong>: “Vós nada<br />

sabeis, nem consi<strong>de</strong>rais que nos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a<br />

nação”. João 11:49, 50.<br />

Ainda que Jesus fosse inocente, insistia o sumo sacerdote, <strong>de</strong>via ser af<strong>as</strong>tado do caminho. Ele<br />

era perturbador, arr<strong>as</strong>tando o povo após Si e diminuindo a autorida<strong>de</strong> dos principais. Era apen<strong>as</strong> um;<br />

melhor seria morrer Ele que enfraquecer-se a autorida<strong>de</strong> dos príncipes. Se o povo per<strong>de</strong>sse a confiança<br />

em seus chefes, estaria <strong>de</strong>struído o po<strong>de</strong>r nacional. Caifás argumentava que, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>sse milagre, os<br />

seguidores <strong>de</strong> Cristo seriam capazes <strong>de</strong> revoltar-se. Virão então os romanos, disse ele, e fecharão nosso<br />

templo e abolirão noss<strong>as</strong> leis, <strong>de</strong>struindo-nos como nação. Que vale a vida <strong>de</strong>sse galileu, quando<br />

comparada com a do povo? Se Ele é um obstáculo ao bem-estar <strong>de</strong> Israel, não é prestar a Deus um<br />

serviço, removê-Lo daí? É melhor que um homem pereça, do que ser <strong>de</strong>struída toda a nação.<br />

Declarando que um homem <strong>de</strong>via morrer pelo povo, mostrava Caifás certo conhecimento d<strong>as</strong><br />

profeci<strong>as</strong>, se bem que muito limitado. João, <strong>por</strong>ém, ao narrar esta cena, toma a profecia, apresentando<br />

seu v<strong>as</strong>to e profundo significado. Diz: “E não somente pela nação, m<strong>as</strong> também para reunir em um<br />

corpo os filhos <strong>de</strong> Deus, que andavam dispersos”. João 11:52. Quão cegamente reconhecia o soberbo<br />

Caifás a missão do Salvador! Nos lábios <strong>de</strong> Caifás, tornava-se mentira essa preciosíssima verda<strong>de</strong>.<br />

A política <strong>por</strong> ele <strong>de</strong>fendida b<strong>as</strong>eava-se num princípio tomado emprestado ao paganismo. Entre<br />

os gentios, a vaga consciência <strong>de</strong> que alguém <strong>de</strong>via morrer pela humanida<strong>de</strong>, levara à oferta <strong>de</strong><br />

sacrifícios humanos. Assim propunha Caifás, pelo sacrifício <strong>de</strong> Cristo, salvar o povo culpado, não da<br />

transgressão, m<strong>as</strong> na transgressão, a fim <strong>de</strong> que pu<strong>de</strong>ssem continuar em pecado. E <strong>por</strong> seu raciocínio<br />

pensava reduzir ao silêncio os que ousavam dizer que até então coisa alguma digna <strong>de</strong> morte se achara<br />

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