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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 68 — No pátio<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em João 12:20-42.<br />

Ora havia alguns gregos, entre os que tinham subido a adorar no dia da festa. Estes, pois,<br />

dirigiram-se a Filipe, que era <strong>de</strong> Betsaida da Galiléia, e rogaram-lhe, dizendo: “Senhor, queríamos ver<br />

a Jesus. Filipe foi dizê-lo a André, e então André e Filipe o disseram a Jesus”. João 12:20, 21. Por esse<br />

tempo a obra <strong>de</strong> Jesus apresentava o <strong>as</strong>pecto <strong>de</strong> pungente <strong>de</strong>rrota. Ele saíra vitorioso da contenda com<br />

os sacerdotes e fariseus, m<strong>as</strong> era evi<strong>de</strong>nte que nunca seria recebido <strong>por</strong> eles como o Messi<strong>as</strong>. Chegara<br />

a separação final. Para Seus discípulos, o c<strong>as</strong>o parecia <strong>de</strong>sesperado. M<strong>as</strong> Cristo aproximava-Se da<br />

consumação <strong>de</strong> Sua obra. O gran<strong>de</strong> acontecimento, <strong>de</strong> interesse, não somente para a nação judaica,<br />

m<strong>as</strong> para o mundo inteiro, estava prestes a se realizar. Ao ouvir Cristo o ansioso pedido: “Queríamos<br />

ver a Jesus” ecoando o sequioso clamor do mundo, iluminou-se-Lhe o semblante, e disse: “É chegada<br />

a hora em que o Filho do homem há <strong>de</strong> ser glorificado”. João 12:23.<br />

Na súplica dos gregos viu Ele um penhor dos resultados <strong>de</strong> Seu gran<strong>de</strong> sacrifício. Esses homens<br />

foram do Oci<strong>de</strong>nte para encontrar o Salvador ao fim <strong>de</strong> Sua vida, como os magos tinham vindo do<br />

Oriente, ao começo. Ao tempo do n<strong>as</strong>cimento <strong>de</strong> Cristo, os ju<strong>de</strong>us estavam tão embebidos com <strong>as</strong><br />

própri<strong>as</strong> ambições e planos, que não sabiam <strong>de</strong> Seu primeiro advento. Os magos <strong>de</strong> uma terra pagã<br />

foram à manjedoura com su<strong>as</strong> dádiv<strong>as</strong>, para adorar o Salvador. Assim esses gregos, representando <strong>as</strong><br />

nações, tribos e povos do mundo, foram ter com Jesus. Assim o povo <strong>de</strong> tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> terr<strong>as</strong> e <strong>de</strong> todos os<br />

séculos seria atraído pela cruz do Salvador. E <strong>as</strong>sim “muitos virão do Oriente e do Oci<strong>de</strong>nte, e <strong>as</strong>sentarse-ão<br />

à mesa com Abraão, Isaque e Jacó, no reino dos Céus”. Mateus 8:11.<br />

Os gregos tinham ouvido falar da entrada triunfal <strong>de</strong> Cristo em Jerusalém. Alguns supuseram, e<br />

propalaram, que Ele expulsara do 544 templo os sacerdotes e principais, e havia <strong>de</strong> tomar posse do<br />

trono <strong>de</strong> Davi, dominando como rei <strong>de</strong> Israel. Os gregos anelavam conhecer a verda<strong>de</strong> quanto a Sua<br />

missão. “Queríamos ver a Jesus”, disseram eles. Seu <strong>de</strong>sejo foi satisfeito. Ao receber a petição, achava-<br />

Se Jesus naquela parte interna do templo da qual eram excluídos todos os que não fossem ju<strong>de</strong>us, m<strong>as</strong><br />

saiu ao pátio para receber os gregos, e teve com eles uma entrevista em pessoa. Chegara a hora da<br />

glorificação <strong>de</strong> Cristo. Ele Se achava à sombra da cruz, e o pedido dos gregos mostrou-Lhe que o<br />

sacrifício que estava para fazer traria muitos filhos e filh<strong>as</strong> a Deus. Sabia que os gregos O haviam <strong>de</strong><br />

ver em breve numa posição que mal sonhavam agora. Vê-Lo-iam colocado ao lado <strong>de</strong> Barrabás, ladrão<br />

e <strong>as</strong>s<strong>as</strong>sino, cuja liberda<strong>de</strong> seria preferida à do Filho <strong>de</strong> Deus. Ouviriam o povo, inspirado pelos<br />

sacerdotes e principais, fazer sua escolha. E à pergunta: “Que farei então <strong>de</strong> Jesus, chamado Cristo?”<br />

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