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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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como israelita, entretanto, consi<strong>de</strong>rava-se seguro <strong>de</strong> um lugar no reino <strong>de</strong> Deus. Achava não precisar<br />

<strong>de</strong> nenhuma mudança. Daí sua surpresa ante <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> do Salvador. Ficou irritado <strong>por</strong> sua íntima<br />

aplicação a si próprio.<br />

O orgulho do fariseu lutava contra o sincero <strong>de</strong>sejo do pesquisador da verda<strong>de</strong>. Admirava-se <strong>de</strong><br />

que Jesus lhe fal<strong>as</strong>se da maneira <strong>por</strong> que falou, não respeitando sua posição <strong>de</strong> príncipe em Israel.<br />

Colhido <strong>de</strong> improviso, respon<strong>de</strong>u a Cristo em palavr<strong>as</strong> plen<strong>as</strong> <strong>de</strong> ironia: “Como po<strong>de</strong> um homem<br />

n<strong>as</strong>cer, sendo velho?” João 3:4. Como muitos outros, quando uma incisiva verda<strong>de</strong> lhes fere a<br />

consciência, revelou o fato <strong>de</strong> que o homem natural não recebe <strong>as</strong> cois<strong>as</strong> que são do Espírito <strong>de</strong> Deus.<br />

Não há nele nada que corresponda às cois<strong>as</strong> espirituais; pois est<strong>as</strong> se discernem espiritualmente. M<strong>as</strong><br />

o Salvador não enfrentou argumento com argumento. Erguendo a mão em solene e calma dignida<strong>de</strong>,<br />

acentuou a verda<strong>de</strong> com mais firmeza: “Na verda<strong>de</strong>, na verda<strong>de</strong> te digo que aquele que não n<strong>as</strong>cer da<br />

água e do Espírito, não po<strong>de</strong> entrar no reino <strong>de</strong> Deus”. João 3:5. Nico<strong>de</strong>mos sabia que Jesus Se referia<br />

aí ao batismo <strong>de</strong> água, e à renovação da mente pelo Espírito <strong>de</strong> Deus. Ficou convencido <strong>de</strong> achar-se<br />

na presença dAquele que João Batista predissera.<br />

Jesus continuou: “O que é n<strong>as</strong>cido da carne é carne, e o que é n<strong>as</strong>cido do Espírito é espírito”.<br />

João 3:6. O coração, <strong>por</strong> natureza, é mau, e “quem do imundo tirará o puro? Ninguém”. Jó 14:4.<br />

Invenção alguma humana po<strong>de</strong> encontrar o remédio para a alma pecadora. “A inclinação da carne é<br />

inimiza<strong>de</strong> contra Deus; pois não é sujeita à lei <strong>de</strong> Deus, nem em verda<strong>de</strong> o po<strong>de</strong> ser”. Romanos 8:7.<br />

“Do coração proce<strong>de</strong>m os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituições, furtos, falsos<br />

testemunhos e bl<strong>as</strong>fêmi<strong>as</strong>”. Mateus 15:19. A fonte do coração se <strong>de</strong>ve purificar para que a corrente se<br />

possa tornar pura. Aquele que se esforça para alcançar o Céu <strong>por</strong> su<strong>as</strong> própri<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> em observar a<br />

lei, está tentando o impossível. Não há segurança para uma pessoa que tenha religião meramente legal,<br />

uma forma <strong>de</strong> pieda<strong>de</strong>. A vida cristã não é uma modificação ou melhoramento da antiga, m<strong>as</strong> uma<br />

transformação da natureza. Tem lugar a morte do eu e do pecado, e uma vida toda nova. Essa mudança<br />

só se po<strong>de</strong> efetuar mediante a eficaz operação do Espírito Santo. Nico<strong>de</strong>mos continuava perplexo, e<br />

Jesus empregou o vento para ilustrar o que <strong>de</strong>sejava dizer: “O vento <strong>as</strong>sopra on<strong>de</strong> quer, e ouves a sua<br />

voz; m<strong>as</strong> não sabes <strong>de</strong> on<strong>de</strong> vem, nem para on<strong>de</strong> vai; <strong>as</strong>sim é todo aquele que é n<strong>as</strong>cido do Espírito”.<br />

João 3:8.<br />

Ouve-se o vento <strong>por</strong> entre os ramos d<strong>as</strong> árvores, fazendo sussurrar <strong>as</strong> folh<strong>as</strong> e <strong>as</strong> flores; é todavia<br />

invisível, e homem algum sabe <strong>de</strong> on<strong>de</strong> ele vem, nem para on<strong>de</strong> vai. O mesmo se dá quanto à operação<br />

do Espírito Santo no ser humano. Como os movimentos do vento, não po<strong>de</strong> ser explicada. Talvez uma<br />

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