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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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pelos rabis <strong>de</strong> Jerusalém como rústico e ignorante; apresentava, todavia, campo mais favorável à obra<br />

do Salvador. Eram mais fervorosos e sinceros; estavam menos sob a influência da hipocrisia; tinham<br />

mais aberto o espírito à recepção da verda<strong>de</strong>. Indo para a Galiléia, não estava Jesus procurando<br />

exclusão ou isolamento. A província era a esse tempo habitada <strong>por</strong> numerosa população, com muito<br />

maior mistura <strong>de</strong> gente <strong>de</strong> outr<strong>as</strong> nações do que se encontrava na Judéia. Ao viajar Jesus pela Galiléia<br />

ensinando e curando, multidões a Ele se juntavam d<strong>as</strong> cida<strong>de</strong>s e vil<strong>as</strong>.<br />

Muit<strong>as</strong> vezes Se via obrigado a ocultar-Se do povo. O entusi<strong>as</strong>mo subia a tal ponto, que se<br />

tornavam necessári<strong>as</strong> precauções, não fossem <strong>de</strong>spertados os receios d<strong>as</strong> autorida<strong>de</strong>s roman<strong>as</strong> quanto<br />

a qualquer insurreição. Nunca antes houvera um período <strong>as</strong>sim para o mundo. O Céu baixara aos<br />

homens. Alm<strong>as</strong> famint<strong>as</strong> e se<strong>de</strong>nt<strong>as</strong> que haviam longamente esperado a re<strong>de</strong>nção <strong>de</strong> Israel, <strong>de</strong>leitavamse<br />

agora na graça <strong>de</strong> um misericordioso Salvador. A nota predominante da pregação <strong>de</strong> Cristo, era: “O<br />

tempo está cumprido, e o reino <strong>de</strong> Deus está próximo. Arrepen<strong>de</strong>i-vos, e cre<strong>de</strong> no evangelho”. Marcos<br />

1:15. Assim a mensagem evangélica, segundo era anunciada pelo próprio Salvador, b<strong>as</strong>eava-se n<strong>as</strong><br />

profeci<strong>as</strong>. O “tempo” que <strong>de</strong>clarava estar cumprido, era o período <strong>de</strong> que o anjo Gabriel falara a Daniel.<br />

“Setenta seman<strong>as</strong>”, dissera o anjo, “estão <strong>de</strong>terminad<strong>as</strong> sobre o teu povo, e sobre a tua santa cida<strong>de</strong>,<br />

para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, para expiar a iniqüida<strong>de</strong>, e trazer a justiça eterna,<br />

e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos santos”. Daniel 9:24. Um dia, profeticamente,<br />

representa um ano. Números 14:34; Ezequiel 4:6. As setenta seman<strong>as</strong>, ou quatrocentos e noventa di<strong>as</strong>,<br />

representam quatrocentos e noventa anos. É dado um ponto <strong>de</strong> partida para esse período: “Sabe e<br />

enten<strong>de</strong>: <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a saída da or<strong>de</strong>m para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messi<strong>as</strong>, o Príncipe,<br />

sete seman<strong>as</strong>, e sessenta e du<strong>as</strong> seman<strong>as</strong>” (Daniel 9:25), sessenta e nove seman<strong>as</strong>, ou quatrocentos e<br />

oitenta e três anos. A or<strong>de</strong>m para restaurar e edificar Jerusalém, confirmada pelo <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> Artaxerxes<br />

Longímano (Esdr<strong>as</strong> 6:14; 7:1), entrou em vigor no outono <strong>de</strong> 457 a.C. Daí, quatrocentos e oitenta e<br />

três anos esten<strong>de</strong>m-se ao outono <strong>de</strong> 27 d.C. Segundo predição dos profet<strong>as</strong>, esse período <strong>de</strong>via chegar<br />

ao Messi<strong>as</strong>, o Ungido.<br />

No ano 27, Jesus recebeu, em Seu batismo, a unção do Espírito Santo, e pouco <strong>de</strong>pois começou<br />

Seu ministério. Foi então proclamada a mensagem: “O tempo está cumprido.” Então, disse o anjo:<br />

“Ele firmará um concerto com muitos <strong>por</strong> uma semana [sete anos].” Durante sete anos <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

começar o Salvador Seu ministério, o evangelho <strong>de</strong>via ser pregado especialmente aos ju<strong>de</strong>us; três anos<br />

e meio, pelo próprio Cristo, e <strong>de</strong>pois, pelos apóstolos. “Na meta<strong>de</strong> da semana fará cessar o sacrifício e<br />

a oferta <strong>de</strong> manjares”. Daniel 9:27. Na primavera <strong>de</strong> 31 d.C., Cristo, o verda<strong>de</strong>iro sacrifício, foi<br />

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