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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 28 — Levi Mateus<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em Mateus 9:9-17; Marcos 2:14-22; Luc<strong>as</strong> 5:27-39.<br />

Dos funcionários romanos na Palestina, nenhum era mais odiado que o publicano. O fato <strong>de</strong><br />

serem os impostos or<strong>de</strong>nados <strong>por</strong> um po<strong>de</strong>r estrangeiro, era contínuo motivo <strong>de</strong> irritação para os<br />

ju<strong>de</strong>us, lembrança que era da perda <strong>de</strong> sua in<strong>de</strong>pendência. E os cobradores <strong>de</strong> impostos além <strong>de</strong><br />

instrumentos da opressão romana, eram extorsionários em seu próprio proveito, enriquecendo-se à<br />

custa do povo. Um ju<strong>de</strong>u que aceit<strong>as</strong>se esse ofício d<strong>as</strong> mãos dos romanos era consi<strong>de</strong>rado traidor da<br />

honra nacional. Desprezado como apóstata, cl<strong>as</strong>sificavam-no entre os mais vis da socieda<strong>de</strong>. A essa<br />

cl<strong>as</strong>se pertencia Levi Mateus, o qual, <strong>de</strong>pois dos quatro discípulos na praia <strong>de</strong> Genesaré, foi o seguinte<br />

a ser chamado para o serviço <strong>de</strong> Cristo. Os fariseus haviam julgado Mateus segundo seu emprego, m<strong>as</strong><br />

Jesus viu nesse homem uma pessoa aberta à recepção da verda<strong>de</strong>. Mateus escutara os ensinos do<br />

Salvador. Ao revelar-lhe o convincente Espírito <strong>de</strong> Deus sua pecaminosida<strong>de</strong>, anelou buscar auxílio<br />

em Cristo; estava, <strong>por</strong>ém, habituado ao exclusivismo dos rabis, e não tinha nenhuma idéia <strong>de</strong> que esse<br />

gran<strong>de</strong> Mestre houvesse <strong>de</strong> fazer c<strong>as</strong>o <strong>de</strong>le. Um dia, achando-se sentado na alfân<strong>de</strong>ga, viu o publicano<br />

a Jesus, que Se aproximava. Gran<strong>de</strong> foi sua surpresa ao ouvir <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> que lhe foram dirigid<strong>as</strong>:<br />

“Segue-Me.” Mateus “<strong>de</strong>ixando tudo, levantou-se e O seguiu”. Luc<strong>as</strong> 5:27, 28.<br />

Não houve nenhuma hesitação, nenhuma dúvida, nenhum pensamento para o lucrativo negócio<br />

a ser trocado pela pobreza e <strong>as</strong> privações. Era-lhe suficiente o estar com Jesus, ouvir-Lhe <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong><br />

e a Ele unir-se em Sua obra. O mesmo se <strong>de</strong>u com os discípulos anteriormente chamados. Quando<br />

Jesus pediu a Pedro e a seus companheiros que O seguissem, eles <strong>de</strong>ixaram imediatamente os barcos<br />

e <strong>as</strong> re<strong>de</strong>s. Alguns <strong>de</strong>sses discípulos tinham queridos cuja manutenção <strong>de</strong>les <strong>de</strong>pendia; ao rece- 223<br />

berem, <strong>por</strong>ém, o convite do Salvador, não hesitaram nem inquiriram: “Como hei <strong>de</strong> viver, e sustentar<br />

minha família?” Obe<strong>de</strong>ceram ao chamado; e quando, posteriormente, Jesus lhes perguntou: “Quando<br />

vos man<strong>de</strong>i sem bolsa, alforje, ou alparc<strong>as</strong>, faltou-vos <strong>por</strong>ventura alguma coisa?” pu<strong>de</strong>ram respon<strong>de</strong>r:<br />

“Nada”. Luc<strong>as</strong> 22:35.<br />

A Mateus em sua riqueza, como a André e Pedro em sua pobreza, a mesma prova foi apresentada;<br />

a mesma consagração foi feita <strong>por</strong> cada um. No momento do êxito, quando <strong>as</strong> re<strong>de</strong>s estavam chei<strong>as</strong> <strong>de</strong><br />

peixe, e mais fortes eram os impulsos do viver anterior, Jesus pediu aos discípulos junto ao mar que<br />

abandon<strong>as</strong>sem tudo pela obra do evangelho. Assim toda pessoa é provada quanto a seu mais forte<br />

<strong>de</strong>sejo — se bens tem<strong>por</strong>ais, se a companhia <strong>de</strong> Cristo. O princípio é sempre <strong>de</strong> caráter exigente.<br />

Homem algum po<strong>de</strong> ser bem-sucedido no serviço <strong>de</strong> Deus, a menos que nele ponha inteiro o coração,<br />

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