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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Seu socorro, <strong>de</strong>ixando <strong>as</strong>sim <strong>de</strong> dar ao homem um exemplo <strong>de</strong> confiança e submissão. Jesus <strong>de</strong>clarou<br />

a Satanás: “Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus”. Mateus 4:7.<br />

Ess<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> foram dit<strong>as</strong> <strong>por</strong> Moisés aos filhos <strong>de</strong> Israel, quando tinham se<strong>de</strong> no <strong>de</strong>serto, e<br />

pediram que Moisés lhes <strong>de</strong>sse água, exclamando: “Está o Senhor no meio <strong>de</strong> nós, ou não?” Êxodo<br />

17:7. Deus operara maravilh<strong>as</strong> <strong>por</strong> eles; todavia, em aflição, dEle duvidaram, e exigiram<br />

<strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> que estava com eles. Procuraram, em sua incredulida<strong>de</strong>, pô-Lo à prova. E Satanás<br />

estava incitando Cristo a fazer a mesma coisa. Deus já tinha testificado que Cristo era Seu Filho; pedir<br />

agora sinal <strong>de</strong> ser Ele o Filho <strong>de</strong> Deus, seria pôr à prova a Palavra divina — tentando-O. E dar-se-ia o<br />

mesmo quanto a pedir o que Deus não havia prometido. Manifestaria <strong>de</strong>sconfiança, e estaria realmente<br />

provando-O ou tentando-O. Não <strong>de</strong>vemos apresentar ao Senhor noss<strong>as</strong> petições para provar se Ele<br />

cumpre Sua palavra, m<strong>as</strong> <strong>por</strong>que <strong>as</strong> cumpre; não para provar que Ele nos ama, m<strong>as</strong> <strong>por</strong>que nos ama.<br />

“Sem fé é impossível agradar-Lhe; <strong>por</strong>que é necessário que aquele que se aproxima <strong>de</strong> Deus creia que<br />

Ele existe, e que é galardoador dos que O buscam”. Hebreus 11:6.<br />

M<strong>as</strong> a fé não é <strong>de</strong> maneira nenhuma aliada à presunção. Somente o que tem verda<strong>de</strong>ira fé está<br />

garantido contra a presunção. Pois presunção é a falsificação da fé, operada <strong>por</strong> Satanás. A fé reclama<br />

A vitória 95 <strong>as</strong> promess<strong>as</strong> <strong>de</strong> Deus, e produz frutos <strong>de</strong> obediência. A presunção também reclama <strong>as</strong><br />

promess<strong>as</strong>, m<strong>as</strong> serve-se <strong>de</strong>l<strong>as</strong> como fez Satanás, para <strong>de</strong>sculpar a transgressão. A fé teria levado<br />

nossos primeiros pais a confiar no amor <strong>de</strong> Deus, e obe<strong>de</strong>cer-Lhe aos mandamentos. A presunção os<br />

levou a transgredir-Lhe a lei, crendo que Seu gran<strong>de</strong> amor os salvaria da conseqüência <strong>de</strong> seu pecado.<br />

Não é ter fé preten<strong>de</strong>r o favor do Céu, sem cumprir <strong>as</strong> condições sob <strong>as</strong> quais é concedida a<br />

misericórdia. A fé genuína b<strong>as</strong>eia-se n<strong>as</strong> promess<strong>as</strong> e providênci<strong>as</strong> d<strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong>. Muit<strong>as</strong> vezes quando<br />

Satanás falhou em incitar <strong>de</strong>sconfiança, consegue êxito em nos levar à presunção. Se consegue pôrnos<br />

<strong>de</strong>snecessariamente no caminho da tentação, sabe que tem a vitória. Deus há <strong>de</strong> guardar todos<br />

quantos andam no caminho da obediência; apartar-se <strong>de</strong>la, <strong>por</strong>ém, é arriscar-se no terreno <strong>de</strong> Satanás.<br />

Aí cairemos <strong>por</strong> certo.<br />

O Salvador nos or<strong>de</strong>na: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação”. Marcos 14:38. A<br />

meditação e a oração nos guardariam <strong>de</strong> nos precipitar, sem ser solicitados, ao encontro do perigo, e<br />

seríamos <strong>as</strong>sim salvos <strong>de</strong> muit<strong>as</strong> <strong>de</strong>rrot<strong>as</strong>. Entretanto, não <strong>de</strong>vemos per<strong>de</strong>r o ânimo quando <strong>as</strong>saltados<br />

pela tentação. Freqüentemente, quando colocados em situação probante, duvidamos <strong>de</strong> que tenhamos<br />

sido guiados pelo Espírito <strong>de</strong> Deus. Foi, no entanto, a guia do Espírito que dirigiu Jesus para o <strong>de</strong>serto,<br />

para ser tentado <strong>por</strong> Satanás. Quando Deus nos leva à provação, tem um <strong>de</strong>sígnio a realizar, para nosso<br />

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