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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 46 — A transfiguração<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em Mateus 17:1-8; Marcos 9:2-8; Luc<strong>as</strong> 9:28-36.<br />

Vai baixando a noite, quando Jesus chama para junto <strong>de</strong> Si três <strong>de</strong> Seus discípulos — Pedro,<br />

Tiago e João — e os conduz através dos campos e, <strong>por</strong> aci<strong>de</strong>ntada vereda, a uma <strong>de</strong>serta encosta <strong>de</strong><br />

montanha. O Salvador e os discípulos tinham p<strong>as</strong>sado o dia viajando e ensinando, e a subida da encosta<br />

lhes acrescenta a fadiga. Cristo aliviara o fardo do espírito e do corpo <strong>de</strong> muitos sofredores; fizera-lhes<br />

p<strong>as</strong>sar no enfraquecido organismo a corrente da vida; Ele próprio, no entanto, também Se acha sujeito<br />

às contingênci<strong>as</strong> human<strong>as</strong>, e, como os discípulos, cansa-Se com a <strong>as</strong>censão. A luz do Sol poente paira<br />

ainda no cimo da montanha, dourando com sua esmaecente glória o trilho que percorrem. M<strong>as</strong> em<br />

breve se dissipa a clarida<strong>de</strong> nos montes e nos vales, o Sol oculta-se <strong>por</strong> trás do horizonte oci<strong>de</strong>ntal, e<br />

os solitários viajantes se acham envoltos n<strong>as</strong> trev<strong>as</strong> da noite. As sombr<strong>as</strong> que os ro<strong>de</strong>iam condizem<br />

com a tristeza <strong>de</strong> Sua alma, em torno da qual se aglomeram e con<strong>de</strong>nsam <strong>as</strong> nuvens.<br />

Os discípulos não ousam perguntar a Cristo aon<strong>de</strong> vai, nem para que fim. Ele tem muit<strong>as</strong> vezes<br />

p<strong>as</strong>sado noites inteir<strong>as</strong> n<strong>as</strong> montanh<strong>as</strong>, em oração. Aquele cuj<strong>as</strong> mãos formaram montes e vales, Se<br />

encontra em meio da natureza e goza-lhe a tranqüilida<strong>de</strong>. Os discípulos O seguem; cogitam, todavia,<br />

<strong>por</strong> que motivo os conduziria o Mestre <strong>por</strong> essa afadigante subida quando estavam cansados e Ele<br />

próprio Se achava necessitado <strong>de</strong> repouso. Afinal, Cristo lhes diz que não precisam ir mais adiante.<br />

Af<strong>as</strong>tando-Se um pouco <strong>de</strong>les, o Homem <strong>de</strong> dores <strong>de</strong>rrama Su<strong>as</strong> súplic<strong>as</strong> com gran<strong>de</strong> clamor e<br />

lágrim<strong>as</strong>. Roga força para resistir à prova em favor da humanida<strong>de</strong>. Precisa, Ele próprio, <strong>de</strong> apoiar-Se<br />

com renovado vigor à Onipotência, pois só <strong>as</strong>sim po<strong>de</strong> contemplar o futuro. E <strong>de</strong>safoga os anseios <strong>de</strong><br />

Seu coração quanto aos discípulos, para que, na hora do po<strong>de</strong>r d<strong>as</strong> trev<strong>as</strong>, sua fé não <strong>de</strong>sfaleça.<br />

Cai espesso o orvalho sobre o curvado corpo, m<strong>as</strong> Ele o não sente. A<strong>de</strong>nsam-se <strong>as</strong> sombr<strong>as</strong> da<br />

noite ao Seu redor, m<strong>as</strong> não lhes aten<strong>de</strong> ao negror. Assim se p<strong>as</strong>sam vagarosamente <strong>as</strong> hor<strong>as</strong>. A<br />

princípio, os discípulos unem <strong>as</strong> própri<strong>as</strong> preces às Su<strong>as</strong>, com sincera <strong>de</strong>voção; algum tempo <strong>de</strong>pois,<br />

<strong>por</strong>ém, são vencidos <strong>de</strong> cansaço, e mesmo esforçando-se <strong>por</strong> conservar o interesse, ei-los adormecidos.<br />

Jesus lhes falara <strong>de</strong> Seus sofrimentos; levara-os consigo para que se Lhe unissem em oração; está<br />

mesmo então a interce<strong>de</strong>r <strong>por</strong> eles. O Salvador notara a tristeza dos discípulos, e <strong>de</strong>sejara amenizarlhes<br />

a mágoa, com a certeza <strong>de</strong> que sua fé não fora vã. Nem todos, mesmo <strong>de</strong>ntre os doze, po<strong>de</strong>m receber<br />

a revelação que lhes <strong>de</strong>seja fazer. Unicamente os três que Lhe hão <strong>de</strong> testemunhar a angústia no<br />

Getsêmani foram escolhidos para estar com Ele no monte. Agora, a nota predominante <strong>de</strong> Sua prece é<br />

que lhes seja dada uma manifestação da glória que Ele tinha com o Pai antes que o mundo existisse,<br />

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