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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Jesus. E, acolhendo-a como santo legado, estava João recebendo gran<strong>de</strong> bênção. Ela lhe era uma<br />

contínua recordação <strong>de</strong> seu querido Mestre. O perfeito exemplo do amor filial <strong>de</strong> Cristo resplan<strong>de</strong>ce<br />

com não esmaecido brilho <strong>por</strong> entre a neblina dos séculos. Durante cerca <strong>de</strong> trinta anos Jesus, <strong>por</strong> Sua<br />

labuta diária, ajudara n<strong>as</strong> responsabilida<strong>de</strong>s doméstic<strong>as</strong>.<br />

E agora, mesmo em Sua última agonia, Se lembra <strong>de</strong> provi<strong>de</strong>nciar em favor <strong>de</strong> Sua mãe viúva e<br />

aflita. O mesmo espírito se manifestará em todo discípulo <strong>de</strong> nosso Senhor. Os que seguem a Cristo<br />

sentirão ser uma parte <strong>de</strong> sua religião respeitar os pais e prover-lhes <strong>as</strong> necessida<strong>de</strong>s. O pai e a mãe<br />

nunca <strong>de</strong>ixarão <strong>de</strong> receber, do coração em que se abriga o amor <strong>de</strong> Cristo, solícito cuidado e terna<br />

simpatia. E agora, estava a morrer o Senhor da glória, o Resgate da raça. Entregando a preciosa vida,<br />

não foi Cristo sustido <strong>por</strong> triunfante alegria. Tudo eram opressiv<strong>as</strong> sombr<strong>as</strong>. Não era o temor da morte<br />

que O oprimia. Nem a dor e a ignomínia da cruz Lhe causavam a inexprimível angústia. Cristo foi o<br />

príncipe dos sofredores; m<strong>as</strong> Seu sofrimento provinha do senso da malignida<strong>de</strong> do pecado, o<br />

conhecimento <strong>de</strong> que, mediante a familiarida<strong>de</strong> com o mal, o homem se tornara cego à enormida<strong>de</strong> do<br />

mesmo.<br />

Cristo viu quão profundo é o domínio do pecado no coração humano, quão poucos estariam<br />

dispostos a romper com seu po<strong>de</strong>r. Sabia que, sem o auxílio divino, a humanida<strong>de</strong> <strong>de</strong>via perecer, e via<br />

multidões perecerem ao alcance <strong>de</strong> abundante auxílio. Sobre Cristo como nosso substituto e penhor,<br />

foi posta a iniqüida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós todos. Foi contado como transgressor, a fim <strong>de</strong> que nos redimisse da<br />

con<strong>de</strong>nação da lei. A culpa <strong>de</strong> todo <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Adão pesava-Lhe sobre a alma. A ira <strong>de</strong> Deus<br />

contra o pecado, a terrível manifestação <strong>de</strong> Seu <strong>de</strong>sagrado <strong>por</strong> causa da iniqüida<strong>de</strong>, encheram <strong>de</strong><br />

consternação a alma <strong>de</strong> Seu Filho. Toda a Sua vida anunciara Cristo ao mundo caído <strong>as</strong> bo<strong>as</strong>-nov<strong>as</strong> da<br />

misericórdia do Pai, <strong>de</strong> Seu amor cheio <strong>de</strong> perdão. A salvação para o maior pecador, fora Seu tema.<br />

M<strong>as</strong> agora, com o terrível peso <strong>de</strong> culp<strong>as</strong> que carrega, não po<strong>de</strong> ver a face reconciliadora do Pai. O<br />

af<strong>as</strong>tamento do semblante divino, do Salvador, nessa hora <strong>de</strong> suprema angústia, penetrou-Lhe o<br />

coração com uma dor que nunca po<strong>de</strong>rá ser bem compreendida pelo homem.<br />

Tão gran<strong>de</strong> era essa agonia, que Ele mal sentia a dor física. Satanás torturava com cruéis<br />

tentações o coração <strong>de</strong> Jesus. O Salvador não podia enxergar para além dos <strong>por</strong>tais do sepulcro. A<br />

esperança não Lhe apresentava Sua saída da sepultura como vencedor, nem Lhe falava da aceitação<br />

do sacrifício <strong>por</strong> parte do Pai. Temia que o pecado fosse tão ofensivo a Deus, que Sua separação<br />

houvesse <strong>de</strong> ser eterna. Cristo sentiu a angústia que há <strong>de</strong> experimentar o pecador quando não mais a<br />

misericórdia interce<strong>de</strong>r pela raça culpada. Foi o sentimento do pecado, trazendo a ira divina sobre Ele,<br />

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