11.09.2016 Views

O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

pelo Senhor. Com sombrios pressentimentos ministravam os sacerdotes diante do altar. O haver sido<br />

exposto o sagrado mistério do lugar santíssimo os enchia <strong>de</strong> medo <strong>de</strong> uma calamida<strong>de</strong> <strong>por</strong> vir. Muitos<br />

espíritos ocupavam-se com pensamentos <strong>de</strong>spertados pela cena do Calvário. Da crucifixão à<br />

ressurreição, muitos olhos insones estiveram constantemente examinando <strong>as</strong> profeci<strong>as</strong>, alguns para<br />

compreen<strong>de</strong>r o inteiro significado da festa que então celebravam, outros para procurar prov<strong>as</strong> <strong>de</strong> que<br />

Jesus não era aquilo que pretendia; outros ainda, corações tristes, buscavam testemunho <strong>de</strong> que Ele era<br />

o verda<strong>de</strong>iro Messi<strong>as</strong>.<br />

Embora indag<strong>as</strong>sem levados <strong>por</strong> diferentes motivos, convenceram-se todos da mesma verda<strong>de</strong><br />

— que se cumprira a profecia nos acontecimentos dos últimos di<strong>as</strong>, e que o Crucificado era o Re<strong>de</strong>ntor<br />

do mundo. Muitos que, naquela oc<strong>as</strong>ião, tomaram parte do serviço, nunca mais se uniram aos ritos<br />

p<strong>as</strong>coais. Muitos, mesmo <strong>de</strong>ntre os sacerdotes, ficaram convencidos do verda<strong>de</strong>iro caráter <strong>de</strong> Jesus.<br />

Su<strong>as</strong> pesquis<strong>as</strong> d<strong>as</strong> profeci<strong>as</strong> não foram em vão, e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Sua ressurreição reconheceram-nO como<br />

o Filho <strong>de</strong> Deus. Nico<strong>de</strong>mos, ao ver Cristo erguido na cruz, lembrou-se d<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> que Ele proferira<br />

à noite, no Monte d<strong>as</strong> Oliveir<strong>as</strong>: “Como Moisés levantou a serpente no <strong>de</strong>serto, <strong>as</strong>sim im<strong>por</strong>ta que o<br />

Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nEle crê não pereça, m<strong>as</strong> tenha a vida<br />

eterna”. João 3:14, 15. Naquele sábado, enquanto Jesus Se achava no sepulcro, Nico<strong>de</strong>mos teve ensejo<br />

<strong>de</strong> refletir. Uma luz mais clara iluminou-lhe o espírito, e <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> que Jesus lhe dirigira não<br />

continuaram mais um mistério para ele. Sentiu haver perdido muito <strong>por</strong> não se ter ligado ao Salvador<br />

enquanto vivera. Recordou então os acontecimentos do Calvário.<br />

A súplica <strong>de</strong> Cristo <strong>por</strong> Seus <strong>as</strong>s<strong>as</strong>sinos, e a resposta que <strong>de</strong>ra ao pedido do ladrão moribundo,<br />

tocaram a alma do douto membro do conselho. Contemplou <strong>de</strong> novo o Salvador em Sua agonia; tornou<br />

a ouvir o último grito: “Está consumado” (João 19:30), proferido como palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> um vencedor. Viu<br />

novamente a terra cambaleando, os Céus entenebrecidos, o véu r<strong>as</strong>gado, <strong>as</strong> roch<strong>as</strong> fendid<strong>as</strong>, e sua fé<br />

para sempre se estabeleceu. O mesmo acontecimento que <strong>de</strong>struiu a esperança dos discípulos,<br />

convenceu José e Nico<strong>de</strong>mos da divinda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jesus. Seus temores foram vencidos pela coragem <strong>de</strong><br />

uma firme, inabalável fé. Jamais Cristo atraíra a atenção do povo como quando jazia no túmulo. Como<br />

<strong>de</strong> costume, levaram os doentes e sofredores para os átrios do templo, indagando: Quem nos po<strong>de</strong><br />

informar acerca <strong>de</strong> Jesus <strong>de</strong> Nazaré? Muitos vieram <strong>de</strong> longe para encontrar Aquele que curava os<br />

enfermos e ressuscitava os mortos. De todos os lados, ouvia-se o clamor: Queremos Cristo, o Médico.<br />

Nessa oc<strong>as</strong>ião, examinavam os sacerdotes os suspeitos <strong>de</strong> lepra. Muitos eram forçados a ouvir<br />

seu marido, sua esposa ou filhos serem <strong>de</strong>clarados leprosos, e con<strong>de</strong>nados a sair do abrigo <strong>de</strong> seu lar e<br />

558

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!