11.09.2016 Views

O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

O futuro afigurava-selhes negro e <strong>de</strong>sesperador. Sua fé em Jesus morrera; nunca, <strong>por</strong>ém, haviam<br />

amado tanto a seu Senhor. Nunca Lhe haviam antes <strong>as</strong>sim compreendido o valor, e a necessida<strong>de</strong> que<br />

tinham da presença dEle. Mesmo morto, o corpo <strong>de</strong> Cristo era muito precioso aos discípulos. Anelavam<br />

fazer-Lhe honroso sepultamento, m<strong>as</strong> não sabiam como o haviam <strong>de</strong> realizar. O crime que <strong>de</strong>ra lugar<br />

à con<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Cristo era traição ao governo romano, e <strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> mort<strong>as</strong> <strong>por</strong> essa ofensa <strong>de</strong>viam ser<br />

sepultad<strong>as</strong> num terreno especialmente provido para os criminosos. O discípulo João, e <strong>as</strong> mulheres da<br />

Galiléia, haviam permanecido ao pé da cruz. Não podiam <strong>de</strong>ixar o corpo <strong>de</strong> seu Senhor n<strong>as</strong> insensíveis<br />

mãos dos soldados, e enterrado num <strong>de</strong>sonrosa sepultura. No entanto, não o podiam impedir. Não lhes<br />

era possível obter favores d<strong>as</strong> autorida<strong>de</strong>s judaic<strong>as</strong>,e nenhuma influência tinham junto <strong>de</strong> Pilatos.<br />

Nessa emergência, José <strong>de</strong> Arimatéia e Nico<strong>de</strong>mos vieram em auxílio dos discípulos. Ambos<br />

eram membros do Sinédrio e tinham relações com Pilatos. Ambos ricos e influentes, <strong>de</strong>cidiram que o<br />

corpo <strong>de</strong> Jesus teria sepultamento condigno. José foi ousadamente a Pilatos e pediu-lhe o corpo <strong>de</strong><br />

Jesus. Pela primeira vez, ouviu Pilatos que Jesus estava na verda<strong>de</strong> morto. Contraditóri<strong>as</strong> notíci<strong>as</strong><br />

haviam-lhe chegado aos ouvidos quanto aos acontecimentos concernentes à crucifixão, m<strong>as</strong> ocultaramlhe<br />

propositalmente a morte <strong>de</strong> Cristo. Pilatos fora prevenido pelos sacerdotes e principais contra<br />

algum engano da parte dos discípulos <strong>de</strong> Jesus em relação ao Seu corpo. Ouvindo o pedido <strong>de</strong> José,<br />

mandou, <strong>por</strong>tanto, chamar o centurião <strong>de</strong> serviço junto à cruz, e soube com certeza da morte <strong>de</strong> Cristo.<br />

Dele colheu também a narração d<strong>as</strong> cen<strong>as</strong> do Calvário, confirmando o testemunho <strong>de</strong> José. O pedido<br />

<strong>de</strong> José foi satisfeito. Enquanto João estava aflito quanto ao sepultamento do Mestre, voltou ele com a<br />

or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Pilatos acerca do corpo <strong>de</strong> Cristo; e Nico<strong>de</strong>mos chegou trazendo uma custosa mistura <strong>de</strong><br />

mirra e aloés, <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> cem libr<strong>as</strong> <strong>de</strong> peso, para Seu embalsamento. Ao mais honrado em Jerusalém,<br />

não se po<strong>de</strong>ria haver <strong>de</strong>monstrado mais respeito na morte.<br />

Os discípulos surpreen<strong>de</strong>ram-se <strong>de</strong> ver esses ricos príncipes tão interessados como eles próprios<br />

no sepultamento do Senhor. Nem José nem Nico<strong>de</strong>mos haviam aceito abertamente o Salvador<br />

enquanto vivera. Sabiam que esse p<strong>as</strong>so os excluiria do Sinédrio, e esperavam protegê-Lo <strong>por</strong> sua<br />

influência nos conselhos. Por algum tempo, pareceu haverem sido bem-sucedidos; m<strong>as</strong> os <strong>as</strong>tutos<br />

sacerdotes, vendo como favoreciam a Cristo, embargaram-lhes os planos. Em sua ausência, fora Jesus<br />

con<strong>de</strong>nado e entregue para ser crucificado. Agora, que estava morto, não mais ocultaram sua afeição<br />

para com Ele. Enquanto os discípulos temiam mostrar-se abertamente como Seus seguidores, José e<br />

Nico<strong>de</strong>mos foram ousadamente em seu auxílio. O concurso <strong>de</strong>sses homens ricos e honrados era muito<br />

556

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!