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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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do Senhor estava com Ele para curar.” O Espírito <strong>de</strong> vida pairava <strong>por</strong> sobre a <strong>as</strong>sembléia, m<strong>as</strong> fariseus<br />

e doutores não Lhe discerniam a presença. Não experimentavam nenhum sentimento <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>,<br />

e a cura não era para eles. “Encheu <strong>de</strong> bens os famintos, e <strong>de</strong>spediu vazios os ricos”. Luc<strong>as</strong> 1:53.<br />

Repetidamente procuraram os condutores do paralítico abrir caminho <strong>por</strong> entre a multidão, m<strong>as</strong> em<br />

vão. O enfermo olhava em <strong>de</strong>rredor <strong>de</strong> si com indizível angústia. Quando o tão ansiado socorro tão<br />

perto estava, como po<strong>de</strong>ria renunciar à esperança? Por sugestão sua, os amigos o levaram ao telhado<br />

e, abrindo um buraco no teto, baixaram-no aos pés <strong>de</strong> Jesus. O discurso foi interrompido.<br />

O Salvador contemplou o doloroso semblante, e viu os suplicantes olhos fixos nEle.<br />

Compreen<strong>de</strong>u; tinha atraído a Si aquele perplexo e duvidoso espírito. Enquanto o paralítico ainda se<br />

achava em c<strong>as</strong>a, o Salvador infundira-lhe convicção na consciência. Quando se arrepen<strong>de</strong>ra <strong>de</strong> seus<br />

pecados, e crera no po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Jesus para o curar, <strong>as</strong> vitalizantes misericórdi<strong>as</strong> do Salvador haviam<br />

começado a beneficiar-lhe o anelante coração. Jesus observara o primeiro lampejo <strong>de</strong> fé transformarse<br />

em crença <strong>de</strong> que Ele era o único auxílio do pecador, e vira-o tornar-se mais e mais forte a cada<br />

novo esforço para chegar a Sua presença. Agora, em palavr<strong>as</strong> que soaram qual música aos ouvidos do<br />

enfermo, o Salvador disse: “Filho, tem bom ânimo; perdoados te são os teus pecados”. Mateus 9:2.<br />

O fardo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sespero cai da mente do doente; repousa-lhe no espírito a paz do perdão, brilhandolhe<br />

no semblante. O sofrimento físico <strong>de</strong>saparece, e todo o seu ser é transformado. O impotente<br />

paralítico estava curados perdoado o culpado pecador! Em fé singela aceitou <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Jesus como<br />

o favor <strong>de</strong> uma nova vida. Não insiste em nenhum outro pedido, m<strong>as</strong> permanece em jubiloso silêncio,<br />

<strong>de</strong>m<strong>as</strong>iado feliz para se exprimir em palavr<strong>as</strong>. A luz do Céu irradiava-lhe da fisionomia, e o povo<br />

contemplava a cena com <strong>as</strong>sombro. Os rabis haviam esperado ansiosamente a ver que faria Jesus com<br />

esse c<strong>as</strong>o. Lembravam-se <strong>de</strong> como o homem apelara para eles, em busca <strong>de</strong> auxílio, e lhe tinham<br />

recusado esperança ou simpatia. Não satisfeitos com isso, haviam <strong>de</strong>clarado que estava sofrendo a<br />

maldição <strong>de</strong> Deus <strong>por</strong> causa <strong>de</strong> seus pecados. Tudo isso lhes acudiu novamente à lembrança ao verem<br />

o enfermo diante <strong>de</strong> si. Observaram o interesse com que todos contemplavam a cena, e experimentaram<br />

terrível temor <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r a influência sobre o povo. Esses dignitários não trocaram palavr<strong>as</strong>, m<strong>as</strong><br />

olhando-se leram no rosto uns dos outros o mesmo pensamento <strong>de</strong> que alguma coisa se <strong>de</strong>via fazer<br />

para <strong>de</strong>ter a onda dos sentimentos.<br />

Jesus <strong>de</strong>clarara que os pecados do paralítico estavam perdoados. Os fariseus tomaram ess<strong>as</strong><br />

palavr<strong>as</strong> como bl<strong>as</strong>fêmia, e conceberam a idéia <strong>de</strong> apresentál<strong>as</strong> como pecado digno <strong>de</strong> morte. Disseram<br />

em seu coração: “Ele bl<strong>as</strong>fema; quem po<strong>de</strong> perdoar pecados senão só Deus?” Mateus 9:3. Fixando<br />

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