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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 57 — “Uma coisa te falta”<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em Mateus 19:16-22; Marcos 10:17-22; Luc<strong>as</strong> 18:18-23.<br />

E pondo-Se a caminho, correu para Ele um homem, o qual se ajoelhou diante dEle, e Lhe<br />

perguntou: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” Marcos 10:17. O jovem que fez essa<br />

pergunta era príncipe. Tinha gran<strong>de</strong>s haveres e ocupava posição <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>. Vira o amor que<br />

Cristo manifestara para com <strong>as</strong> crianç<strong>as</strong> que Lhe foram levad<strong>as</strong>; viu quão ternamente <strong>as</strong> recebera e<br />

tomara nos braços, e o coração encheu-se-lhes <strong>de</strong> amor para com o Salvador. Sentiu o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> ser<br />

Seu discípulo. Tão profundamente movido foi, que, ao seguir Cristo Seu caminho, correu após Ele e,<br />

ajoelhando-se-Lhe aos pés, dirigiu com sincerida<strong>de</strong> e fervor a pergunta tão im<strong>por</strong>tante para sua alma<br />

e a <strong>de</strong> toda criatura humana: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” “Por que Me cham<strong>as</strong><br />

bom?” disse Jesus, “ninguém há bom senão um, que é Deus”. Marcos 10:18.<br />

Jesus <strong>de</strong>sejava provar a sincerida<strong>de</strong> do príncipe, e verificar em que sentido O consi<strong>de</strong>rava bom.<br />

Compreen<strong>de</strong>ria ele que Aquele a quem falava era o Filho <strong>de</strong> Deus? Qual o verda<strong>de</strong>iro sentimento <strong>de</strong><br />

seu coração? Esse príncipe tinha em alta conta sua própria justiça. Não pensava, na verda<strong>de</strong>, que<br />

falt<strong>as</strong>se em qualquer coisa; contudo, não estava <strong>de</strong> todo satisfeito. Sentia a falta <strong>de</strong> algo que não<br />

possuía. Não po<strong>de</strong>ria Jesus abençoá-lo <strong>as</strong>sim como fizera às criancinh<strong>as</strong>, e satisfazer-lhe a necessida<strong>de</strong><br />

espiritual? Em resposta a essa pergunta, Jesus lhe disse que a obediência aos mandamentos <strong>de</strong> Deus<br />

era necessária se ele queria obter a vida eterna; e citou vários dos mandamentos que mostram os<br />

<strong>de</strong>veres do homem para com seus semelhantes. A resposta do jovem foi positiva: “Tudo isso tenho<br />

guardado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a minha mocida<strong>de</strong>; que me falta ainda?” Marcos 10:20.<br />

“Uma coisa te falta” Cristo contemplou o moço, como a ler-lhe a vida e a sondar-lhe o caráter.<br />

Amou-o e ansiou dar-lhe aquela paz, graça e alegria que lhe haviam <strong>de</strong> mudar essencialmente o caráter.<br />

“Falta-te uma coisa”, disse; “vai, ven<strong>de</strong> tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no Céu;<br />

e vem, e segue-Me”. Marcos 10:21. Cristo foi atraído para esse jovem. Sabia ser ele sincero em sua<br />

<strong>de</strong>claração: “Tudo isso guar<strong>de</strong>i <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a minha mocida<strong>de</strong>.” O Re<strong>de</strong>ntor almejou criar nele aquele<br />

discernimento que o habilitaria a ver a necessida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>voção da alma e da bonda<strong>de</strong> cristã. Anelou<br />

ver-lhe um coração humil<strong>de</strong> e contrito, consciente do supremo amor a ser <strong>de</strong>dicado a Deus, e ocultando<br />

a própria <strong>de</strong>ficiência na perfeição <strong>de</strong> Cristo.<br />

Jesus viu nesse príncipe exatamente o auxílio <strong>de</strong> que necessitava, c<strong>as</strong>o se viesse a tornar Seu<br />

cooperador na obra da salvação. Se se coloc<strong>as</strong>se sob a direção <strong>de</strong> Cristo, seria uma força para o bem.<br />

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