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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Consumira todos os seus recursos com médicos e remédios, para ser afinal <strong>de</strong>clarada incurável.<br />

Reviveu-lhe, <strong>por</strong>ém, a esperança, ao ouvir falar d<strong>as</strong> cur<strong>as</strong> operad<strong>as</strong> <strong>por</strong> Cristo. Teve a certeza <strong>de</strong> que<br />

se tão-somente pu<strong>de</strong>sse ir ter com Ele, havia <strong>de</strong> recobrar a saú<strong>de</strong>. Fraca e sofrendo chegou à beira-mar,<br />

on<strong>de</strong> Ele estava ensinando, e tentou romper a multidão, m<strong>as</strong> em vão. Novamente O seguiu da c<strong>as</strong>a <strong>de</strong><br />

Levi Mateus, m<strong>as</strong> foi-lhe outra vez impossível chegar até Ele. Começara a <strong>de</strong>sesperar quando, abrindo<br />

caminho <strong>por</strong> entre o povo, Ele chegou perto <strong>de</strong> on<strong>de</strong> ela se achava. Ali estava a áurea o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong>.<br />

Achava-se em presença do gran<strong>de</strong> Médico! Em meio da confusão, <strong>por</strong>ém, não Lhe podia falar, nem<br />

vê-Lo senão <strong>de</strong> relance. Temendo per<strong>de</strong>r seu único ensejo <strong>de</strong> cura, forcejou <strong>por</strong> adiantar-se, dizendo<br />

<strong>de</strong> si para si: “Se eu tão-somente tocar o Seu vestido, ficarei sã”. Mateus 9:21.<br />

Quando Ele ia p<strong>as</strong>sando, ela avançou, conseguindo tocar-Lhe, <strong>de</strong> leve, na orla do vestido. No<br />

mesmo instante, todavia, sentiu que estava sã. Concentrara-se, naquele único toque, toda a fé <strong>de</strong> sua<br />

vida e, num momento, a doença e a fraqueza <strong>de</strong>ram lugar ao vigor da perfeita saú<strong>de</strong>. Cheia <strong>de</strong> gratidão,<br />

buscou retirar-se <strong>de</strong>ntre o povo; m<strong>as</strong> Jesus <strong>de</strong>teve-Se <strong>de</strong> repente, e o povo parou com Ele. Voltou-Se<br />

e, numa voz distintamente ouvida acima do burburinho da multidão, indagou: “Quem é que Me tocou?”<br />

Luc<strong>as</strong> 8:45. O povo respon<strong>de</strong>u a essa O toque da fé pergunta com uma expressão <strong>de</strong> surpresa. Impelido<br />

<strong>de</strong> todos os lados, ru<strong>de</strong>mente comprimido daqui e dali, como Ele estava, parecia essa uma estranha<br />

interrogação. Pedro, sempre pronto a falar, disse: “Mestre, a multidão Te aperta e Te oprime, e dizes:<br />

Quem é que Me tocou?” Jesus respon<strong>de</strong>u: “Alguém Me tocou, <strong>por</strong>que bem conheci que <strong>de</strong> Mim saiu<br />

virtu<strong>de</strong>.”<br />

O Salvador podia distinguir o toque da fé, do c<strong>as</strong>ual contato da turba <strong>de</strong>scuidosa. Essa confiança<br />

não <strong>de</strong>via p<strong>as</strong>sar sem comentário. Queria dirigir à humil<strong>de</strong> mulher palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> conforto, que lhe<br />

serviriam <strong>de</strong> fonte <strong>de</strong> alegria — palavr<strong>as</strong> que seriam uma bênção aos Seus seguidores até ao fim dos<br />

séculos. Olhando para a mulher, Jesus insistiu em saber quem O tocara. Vendo ela que era inútil querer<br />

ocultar-se, adiantou-se tremendo e lançou-se-Lhe aos pés. Com lágrim<strong>as</strong> <strong>de</strong> gratidão, contou a história<br />

<strong>de</strong> seus sofrimentos e como encontrara alívio. Jesus disse brandamente: “Tem bom ânimo, filha, a tua<br />

fé te salvou; vai em paz”. Luc<strong>as</strong> 8:48. Ele não <strong>de</strong>u nenhum ensejo para que a superstição preten<strong>de</strong>sse<br />

haver virtu<strong>de</strong> curadora no simples toque <strong>de</strong> Su<strong>as</strong> vestes. Não fora pelo contato exterior com Ele, m<strong>as</strong><br />

<strong>por</strong> meio da fé que se firmava em Seu po<strong>de</strong>r divino, que se operara a cura. A turba admirada que se<br />

comprimia em torno <strong>de</strong> Jesus, não sentira nenhum acréscimo <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r vital.<br />

M<strong>as</strong>, quando a sofredora mulher esten<strong>de</strong>u a mão para tocá-Lo, crendo que se restabeleceria,<br />

experimentou a vivificadora virtu<strong>de</strong>. Assim n<strong>as</strong> cois<strong>as</strong> espirituais. Falar <strong>de</strong> religião <strong>de</strong> maneira c<strong>as</strong>ual,<br />

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