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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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<strong>de</strong>sprezível caráter. E louvando Maria, tão severamente reprovada, Cristo repreen<strong>de</strong>ra a Jud<strong>as</strong>. Antes<br />

disso, o Salvador nunca lhe fizera uma censura direta. Agora, a reprimenda irritou-lhe o coração.<br />

Decidiu vingar-se. Da ceia, saiu diretamente para o palácio do sumo sacerdote, on<strong>de</strong> encontrou reunido<br />

o conselho, e ofereceu-se para lhes entregar Jesus n<strong>as</strong> mãos. Os sacerdotes se regozijaram. A esses<br />

gui<strong>as</strong> <strong>de</strong> Israel fora concedido o privilégio <strong>de</strong> receber a Jesus como Salvador, sem dinheiro e sem<br />

preço. M<strong>as</strong> recusaram o precioso dom a eles oferecido no mais terno espírito <strong>de</strong> constrangedora<br />

afeição. Recusaram aceitar aquela salvação que é mais valiosa do que o ouro, e compraram seu Senhor<br />

<strong>por</strong> trinta moed<strong>as</strong> <strong>de</strong> prata. Jud<strong>as</strong> con<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ra com a avareza até que ela lhe dominara todos os bons<br />

traços <strong>de</strong> caráter. Invejou a dádiva feita a Jesus. Seu coração queimou <strong>de</strong> inveja <strong>de</strong> que o Salvador<br />

fosse objeto <strong>de</strong> uma oferenda digna dos reis da Terra. Por uma quantia muito inferior a do v<strong>as</strong>o <strong>de</strong><br />

ungüento, traiu a seu Senhor.<br />

Os discípulos não eram como Jud<strong>as</strong>. Amavam o Salvador. Não Lhe apreciavam, entretanto, o<br />

elevado caráter. Houvessem compreendido o que fizera <strong>por</strong> eles, e teriam sentido que coisa alguma<br />

que Lhe fosse oferecida era <strong>de</strong>sperdiçada. Os magos do Oriente, que tão pouco sabiam a respeito <strong>de</strong><br />

Jesus, haviam mostrado mais verda<strong>de</strong>iro apreço da honra que Lhe era <strong>de</strong>vida. Levaram precios<strong>as</strong><br />

dádiv<strong>as</strong> ao Salvador, e diante dEle se inclinaram em homenagem, quando era ainda um simples Bebê<br />

<strong>de</strong>itado na manjedoura. Cristo dá valor aos atos <strong>de</strong> sincera cortesia. Quando qualquer Lhe prestava um<br />

favor, com celestial <strong>de</strong>lica<strong>de</strong>za Ele o abençoava. Não recusava a mais singela flor arrancada pela mão<br />

<strong>de</strong> uma criança e a Ele oferecida com amor. Aceitava <strong>as</strong> ofert<strong>as</strong> dos pequeninos, e abençoava os<br />

doadores inscrevendo-lhes o nome no livro da vida. A unção feita <strong>por</strong> Maria acha-se n<strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong>,<br />

mencionada como distintivo d<strong>as</strong> outr<strong>as</strong> Mari<strong>as</strong>. Atos <strong>de</strong> amor e reverência para com Jesus são uma<br />

<strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> fé nEle como Filho <strong>de</strong> Deus. E o Espírito Santo menciona como testemunho <strong>de</strong><br />

lealda<strong>de</strong> para com Cristo: “Se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda boa<br />

obra”. 1 Timóteo 5:10.<br />

Cristo Se <strong>de</strong>leitava no sincero <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> Maria <strong>de</strong> fazer a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seu Senhor. Aceitava a<br />

riqueza do puro afeto que Seus discípulos não compreendiam, não queriam compreen<strong>de</strong>r. O <strong>de</strong>sejo<br />

que Maria tinha <strong>de</strong> prestar esse serviço a seu Senhor era para Ele <strong>de</strong> mais valor que todos os preciosos<br />

ungüentos da Terra, pois exprimia seu apreço pelo Re<strong>de</strong>ntor do mundo. Era o amor <strong>de</strong> Cristo que a<br />

constrangia. Enchia-lhe a alma a incomparável excelência do caráter <strong>de</strong> Cristo. Aquele ungüento era<br />

símbolo do coração da doadora. Era <strong>de</strong>monstração exterior <strong>de</strong> um amor nutrido <strong>por</strong> correntes celestiais<br />

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