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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Os discípulos <strong>de</strong> João achavam-se <strong>por</strong> essa época em gran<strong>de</strong> aflição. Foi antes <strong>de</strong> sua visita a<br />

Jesus, com a mensagem <strong>de</strong> João. Seu amado mestre encontrava-se no cárcere, e eles p<strong>as</strong>savam os di<strong>as</strong><br />

em tristeza. E Jesus não estava fazendo nenhum esforço para libertar João, e parecia mesmo lançar<br />

<strong>de</strong>scrédito sobre seus ensinos. Se João fora enviado <strong>por</strong> Deus <strong>por</strong> que seguiam Jesus e os discípulos<br />

caminho tão diverso? Os discípulos <strong>de</strong> João não tinham clara compreensão da obra <strong>de</strong> Cristo; pensaram<br />

que talvez houvesse algum fundamento para <strong>as</strong> acusações dos fariseus. Observavam muit<strong>as</strong> d<strong>as</strong> regr<strong>as</strong><br />

prescrit<strong>as</strong> pelos rabis, e esperavam mesmo ser justificados pel<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> da lei. O jejum era observado<br />

pelos ju<strong>de</strong>us como ato meritório, e os mais rígidos <strong>de</strong>ntre eles jejuavam du<strong>as</strong> vezes <strong>por</strong> semana.<br />

Os fariseus e os discípulos <strong>de</strong> João estavam jejuando, quando os últimos foram ter com Jesus,<br />

com a interrogação: “Por que jejuamos nós e os fariseus muit<strong>as</strong> vezes, e os Teus discípulos não<br />

jejuam?” Mateus 9:14. Muito ternamente lhes respon<strong>de</strong>u Jesus. Não procurou corrigirlhes a errônea<br />

concepção acerca do jejum, m<strong>as</strong> apen<strong>as</strong> fazê-los ver com justeza Sua missão. E fê-lo empregando a<br />

mesma imagem <strong>de</strong> que se servira o próprio Batista em seu testemunho <strong>de</strong> Jesus. João dissera: “Aquele<br />

que tem a esposa é o esposo; m<strong>as</strong> o amigo do esposo, que lhe <strong>as</strong>siste e ouve, alegra-se muito com a<br />

voz do esposo. Assim pois já este meu gozo está cumprido”. João 3:29. Os discípulos <strong>de</strong> João não<br />

podiam <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> recordar ess<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> do mestre, quando, tomando a ilustração, Jesus disse: “Po<strong>de</strong>m<br />

<strong>por</strong>ventura os filhos d<strong>as</strong> bod<strong>as</strong> jejuar enquanto está com eles o esposo?” Marcos 2:18.<br />

O Príncipe do Céu estava entre Seu povo. O maior dom <strong>de</strong> Deus fora concedido ao mundo.<br />

Regozijo para os pobres; pois Cristo viera torná-los her<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> Seu reino. Regozijo para os ricos;<br />

pois lhes ensinaria a obter <strong>as</strong> riquez<strong>as</strong> etern<strong>as</strong>. Regozijo aos ignorantes; tornálos-ia sábios para a<br />

salvação. Regozijo aos instruídos; <strong>de</strong>svendarlhes-ia mistérios mais profundos do que os que já haviam<br />

penetrado; verda<strong>de</strong>s ocult<strong>as</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a fundação do mundo seriam revelad<strong>as</strong> aos homens, mediante a<br />

missão do Salvador. João Batista rejubilara ao ver o Salvador. Que oc<strong>as</strong>ião <strong>de</strong> regozijo não tinham os<br />

discípulos, a quem cabia o privilégio <strong>de</strong> andar e falar com a Majesta<strong>de</strong> do Céu! Não era esse o tempo<br />

<strong>de</strong> lamentarem e jejuarem. Deviam abrir o coração para receber a luz <strong>de</strong> Sua glória, para que, <strong>por</strong> sua<br />

vez, projet<strong>as</strong>sem a luz sobre os que estavam sentados n<strong>as</strong> trev<strong>as</strong> e sombr<strong>as</strong> da morte. Belo era o quadro<br />

que evocavam <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo; sobre ele, no entanto, pairava pesada sombra, que unicamente<br />

Seus olhos distinguiam. “Di<strong>as</strong>, <strong>por</strong>ém, virão”, disse Ele, “em que lhes será tirado o esposo, e então<br />

jejuarão”. Mateus 9:15.<br />

Quando vissem seu Senhor traído e crucificado, os discípulos se afligiriam e jejuariam. N<strong>as</strong><br />

últim<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> que lhes dirigia no cenáculo, dissera: “Um pouco e não Me vereis; e outra vez um<br />

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