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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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ainda a pergunta: “Creu qualquer dos homens eruditos ou dos gui<strong>as</strong> religiosos?” Os homens não são<br />

hoje em dia mais favoráveis à verda<strong>de</strong>ira pieda<strong>de</strong>, do que nos di<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo. Acham-se com o mesmo<br />

intento em busca dos bens terrestres, com negligência d<strong>as</strong> riquez<strong>as</strong> etern<strong>as</strong>; e não é um argumento<br />

contra a verda<strong>de</strong> que gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> pesso<strong>as</strong> não estejam dispost<strong>as</strong> a aceitá-la, ou que ela não seja<br />

recebida pelos gran<strong>de</strong>s do mundo, ou mesmo pelos gui<strong>as</strong> religiosos. Novamente os sacerdotes e<br />

principais procuraram combinar planos para o aprisionamento <strong>de</strong> Jesus. Insistiam em que, fosse Ele<br />

<strong>por</strong> mais tempo <strong>de</strong>ixado em liberda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>sviaria o povo dos chefes estabelecidos, e o único meio seguro<br />

era fazê-Lo emu<strong>de</strong>cer quanto antes. No maior calor <strong>de</strong> sua discussão, foram repentinamente <strong>de</strong>tidos.<br />

Nico<strong>de</strong>mos perguntou: “Porventura con<strong>de</strong>na a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter<br />

conhecimento do que faz?” Fez-se silêncio na <strong>as</strong>sembléia.<br />

As palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Nico<strong>de</strong>mos penetraram-lhes na consciência. Não podiam con<strong>de</strong>nar um homem<br />

que não fora ouvido. Não foi, entanto, só <strong>por</strong> esse motivo que os altivos príncipes permaneceram em<br />

silêncio, fixando aquele que ousara falar em favor da justiça. Ficaram surpreendidos e enfadados <strong>de</strong><br />

que um <strong>de</strong>ntre eles houvesse sido tão impressionado pelo caráter <strong>de</strong> Jesus, que emitisse uma palavra<br />

em Sua <strong>de</strong>fesa. Recobrando-se <strong>de</strong> seu espanto, dirigiram-se a Nico<strong>de</strong>mos com picante sarc<strong>as</strong>mo: “És<br />

tu também da Galiléia? Examina, e verás que da Galiléia nenhum profeta surgiu”. João 7:52. Todavia,<br />

o protesto <strong>de</strong>u em resultado a cessação dos movimentos do conselho. Os principais não podiam<br />

executar seu <strong>de</strong>sígnio e con<strong>de</strong>nar a Jesus sem um exame. Momentaneamente <strong>de</strong>rrotados, “cada um foi<br />

para sua c<strong>as</strong>a. Porém Jesus foi para o Monte d<strong>as</strong> Oliveir<strong>as</strong>”. João 7:53-8:1. Da agitação e burburinho<br />

da cida<strong>de</strong>, d<strong>as</strong> turb<strong>as</strong> ansios<strong>as</strong> e dos rabinos traidores, <strong>de</strong>sviou-Se Jesus para o sossego do olival, on<strong>de</strong><br />

podia encontrar-Se a sós com Deus. De manhã cedo, <strong>por</strong>ém, regressou ao templo e, reunindo-se-Lhe<br />

o povo em volta, sentou-Se e pôs-Se a ensiná-los. Foi em breve interrompido. Aproximou-se dEle um<br />

grupo <strong>de</strong> fariseus e escrib<strong>as</strong>, arr<strong>as</strong>tando consigo uma aterrorizada mulher, a qual, com dur<strong>as</strong> e<br />

veementes vozes, acusavam <strong>de</strong> ter violado o sétimo mandamento.<br />

Havendo-a empurrado para a presença <strong>de</strong> Jesus, disseram-Lhe com hipócrita manifestação <strong>de</strong><br />

respeito: “Na lei nos mandou Moisés que <strong>as</strong> tais sejam apedrejad<strong>as</strong>. Tu pois que dizes?” João 8:5. Sua<br />

fingida reverência ocultava um laço fundamente armado para Sua ruína. Lançaram mão <strong>de</strong>ssa<br />

o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> para garantir-Lhe a con<strong>de</strong>nação, julgando que, fosse qual fosse a <strong>de</strong>cisão que Ele <strong>de</strong>sse,<br />

haviam <strong>de</strong> achar oc<strong>as</strong>ião <strong>de</strong> acusá-Lo. Se absolvesse a mulher, seria acusado <strong>de</strong> <strong>de</strong>sprezar a lei <strong>de</strong><br />

Moisés. Se Ele a <strong>de</strong>clar<strong>as</strong>se digna <strong>de</strong> morte seria <strong>de</strong>nunciado aos romanos como <strong>as</strong>sumindo autorida<strong>de</strong><br />

que só a eles pertencia. Jesus contemplou um momento a cena — a trêmula vítima em sua vergonha,<br />

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