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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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O príncipe po<strong>de</strong>ria, <strong>de</strong> maneira notável, haver representado o Salvador; pois era dotado <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>s<br />

que, uma vez unido a Jesus, o habilitariam a tornar-se uma força divina entre os homens. Cristo, lendolhe<br />

o caráter, o amou. No coração do moço estava <strong>de</strong>sabrochando o amor para com Cristo; pois amor<br />

suscita amor. Jesus anelou vê-lo como coobreiro Seu. Ansiou torná-lo semelhante a Si próprio, um<br />

espelho em que se refletisse a semelhança divina. Anelou <strong>de</strong>senvolver-lhe a excelência do caráter e<br />

santificá-lo para o serviço do Mestre. Houvesse esse príncipe se entregado então a Cristo, e teria<br />

crescido na atmosfera <strong>de</strong> Sua presença. Houvesse feito essa escolha, e quão diferente teria sido seu<br />

futuro! “Falta-te uma coisa”, disse Jesus. “Se queres ser perfeito, vai, ven<strong>de</strong> tudo o que tens e dá-o aos<br />

pobres, e terás um tesouro no Céu; e vem, e segue-Me”. Marcos 10:21.<br />

Cristo leu no coração do príncipe. Uma só coisa lhe faltava, m<strong>as</strong> essa era um princípio vital.<br />

Carecia do amor <strong>de</strong> Deus na alma. Essa falta, a menos que fosse suprida, <strong>de</strong>monstrar-se-ia fatal para<br />

ele; toda a sua natureza se corromperia. Com a con<strong>de</strong>scendência, fortalecer-se-ia o egoísmo. Para que<br />

recebesse o amor <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong>veria ser subjugado seu supremo amor do próprio eu. Cristo submeteu<br />

esse homem a uma prova. Chamou-o a escolher entre o tesouro celestial e a mundana gran<strong>de</strong>za. Eralhe<br />

<strong>as</strong>segurado o tesouro celeste, c<strong>as</strong>o seguisse a Cristo. Devia, <strong>por</strong>ém, ren<strong>de</strong>r o próprio eu; entregar a<br />

vonta<strong>de</strong> à direção <strong>de</strong> Cristo. A própria santida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus foi-lhe oferecida. Tinha o privilégio <strong>de</strong> tornarse<br />

filho <strong>de</strong> Deus e co-her<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Cristo no tesouro celestial. M<strong>as</strong> <strong>de</strong>via tomar a cruz, e seguir o<br />

Salvador na vereda da abnegação. As palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Jesus ao príncipe representavam em verda<strong>de</strong> o<br />

convite: “Escolhei hoje a quem sirvais”. Josué 24:15. A escolha foi <strong>de</strong>ixada ao seu arbítrio. Jesus<br />

estava sequioso <strong>de</strong> sua conversão. Mostrara-lhe o foco infeccioso no caráter, e com que profundo<br />

interesse observava o resultado, ao pesar o jovem a proposta!<br />

Se <strong>de</strong>cidisse seguir a Cristo, <strong>de</strong>veria em tudo obe<strong>de</strong>cer-Lhe <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>. Deveria dar <strong>as</strong> cost<strong>as</strong> a<br />

seus ambiciosos projetos. Com que vivo, ansioso anelo, com que se<strong>de</strong> da alma, contemplava o Salvador<br />

o moço, esperando que ce<strong>de</strong>sse ao convite do Espírito Santo! Cristo apresentou os únicos termos que<br />

po<strong>de</strong>riam colocar o príncipe em condições <strong>de</strong> aperfeiçoar o caráter cristão. Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> eram palavr<strong>as</strong><br />

<strong>de</strong> sabedoria, conquanto parecessem sever<strong>as</strong> e exigentes. Aceitá-l<strong>as</strong> e obe<strong>de</strong>cer-lhes era a única<br />

esperança <strong>de</strong> salvação para o jovem. Sua elevada posição e os bens que possuía, estavam exercendo<br />

em seu caráter uma sutil influência para o mal. Se acariciados, suplantariam Deus em su<strong>as</strong> afeições.<br />

Reter do Senhor pouco ou muito, era conservar aquilo que lhe diminuiria a força e a eficiência moral;<br />

pois se <strong>as</strong> cois<strong>as</strong> <strong>de</strong>ste mundo são nutrid<strong>as</strong>, embora incert<strong>as</strong> e sem valor, tornar-se-ão <strong>de</strong> todo<br />

absorventes. O príncipe foi pronto em discernir o que <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo envolviam, e ficou triste.<br />

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