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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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alerta para reprimir qualquer coisa que pu<strong>de</strong>sse levar a uma insurreição. Havia poucos di<strong>as</strong> apen<strong>as</strong> os<br />

fariseus tinham procurado enredar Cristo com a pergunta: “É-nos lícito dar tributo a César ou não?”<br />

Mateus 22:17.<br />

M<strong>as</strong> Cristo lhes revelara a hipocrisia. Os romanos que se achavam presentes <strong>as</strong>sistiram ao<br />

frac<strong>as</strong>so completo dos intrigantes, e seu <strong>de</strong>sconcerto ante a resposta: “Dai pois a César o que é <strong>de</strong><br />

César”. Luc<strong>as</strong> 20:22-25. Agora os sacerdotes pensaram fazer parecer que, nessa oc<strong>as</strong>ião, Cristo<br />

ensinara segundo esperavam que Ele ensin<strong>as</strong>se. Em seu apuro, chamaram fals<strong>as</strong> testemunh<strong>as</strong> para os<br />

ajudar, “e começaram a acusáLo, dizendo: Havemos achado Este, pervertendo a nossa nação,<br />

proibindo dar o tributo a César, e dizendo que Ele mesmo é Cristo, o rei”. Três acusações, cada uma<br />

<strong>de</strong>stituída <strong>de</strong> fundamento. Os sacerdotes sabiam isso, m<strong>as</strong> estavam dispostos a jurar falso, contanto<br />

que conseguissem seu objetivo. Pilatos penetrou-lhes o <strong>de</strong>sígnio. Não acreditou que o Preso houvesse<br />

conspirado contra o governo. Seu <strong>as</strong>pecto manso e humil<strong>de</strong> estava totalmente em <strong>de</strong>sacordo com essa<br />

acusação.<br />

Pilatos convenceu-se <strong>de</strong> que se urdira artificioso trama contra um Inocente que embaraçava o<br />

caminho dos dignitários ju<strong>de</strong>us. Volvendo-se para Jesus perguntou: “Tu és o rei dos ju<strong>de</strong>us?” O<br />

Salvador respon<strong>de</strong>u: “Tu o dizes”. Marcos 15:2. E ao falar Ele, Sua fisionomia iluminouse como se<br />

um raio <strong>de</strong> Sol sobre ela incidisse. Ao ouvirem-Lhe a resposta, Caifás e os que com ele estavam<br />

chamaram Pilatos como testemunha <strong>de</strong> que Jesus concordara com o crime <strong>de</strong> que O acusavam. Com<br />

ruidosos brados, sacerdotes, escrib<strong>as</strong> e príncipes exigiram que fosse sentenciado à morte. Os gritos<br />

foram repetidos pela turba, fazendo-se um barulho ensur<strong>de</strong>cedor. Pilatos ficou confundido. Vendo que<br />

Jesus não dava nenhuma resposta a Seus acusadores, disse-Lhe Pilatos: “Nada respon<strong>de</strong>s? Vê quant<strong>as</strong><br />

cois<strong>as</strong> testificam contra Ti. M<strong>as</strong> Jesus nada mais respon<strong>de</strong>u”. Marcos 15:4, 5.<br />

De pé <strong>por</strong> trás <strong>de</strong> Pilatos, à vista <strong>de</strong> todo o pátio, ouvia Cristo os insultos; m<strong>as</strong> não respon<strong>de</strong>u<br />

nem uma palavra a tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> fals<strong>as</strong> acusações contra Ele feit<strong>as</strong>. Toda a Sua atitu<strong>de</strong> dava prova da<br />

inocência consciente. Ficou inabalável em face da fúria d<strong>as</strong> ond<strong>as</strong> que se Lhe quebravam em torno.<br />

Era como se os violentos ímpetos da ira, erguendo-se mais e mais alto, como <strong>as</strong> vag<strong>as</strong> do clamoroso<br />

oceano, se <strong>de</strong>spedaç<strong>as</strong>sem ao Seu redor sem O tocar, no entanto. Ficou mudo, m<strong>as</strong> eloqüente era o Seu<br />

silêncio. Era como se o homem exterior fosse iluminado <strong>por</strong> uma luz provinda do interior. Pilatos<br />

estava admirado <strong>de</strong> Seu <strong>por</strong>te. Despreza esse Homem os acontecimentos, <strong>por</strong> que não Se im<strong>por</strong>ta <strong>de</strong><br />

salvar a vida? perguntava a si mesmo. Contemplando Jesus a su<strong>por</strong>tar insultos e zombari<strong>as</strong> sem<br />

represália, sentiu que Ele não podia ser tão injusto como estavam sendo os sacerdotes que clamavam.<br />

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