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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 60 — A lei do novo reino<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em Mateus 20:20-28; Marcos 10:32-45; Luc<strong>as</strong> 18:31-34.<br />

Aproximava-se o tempo da Páscoa, e novamente Se dirigiu Jesus para Jerusalém. Reinava em<br />

Seu coração a paz <strong>de</strong> uma perfeita unida<strong>de</strong> com a vonta<strong>de</strong> do Pai, e com p<strong>as</strong>so <strong>de</strong>cidido avançava para<br />

o lugar do sacrifício. Dos discípulos, <strong>por</strong>ém, apo<strong>de</strong>rava-se um sentimento <strong>de</strong> mistério, <strong>de</strong> dúvida e<br />

temor. O Salvador “ia adiante <strong>de</strong>les. E eles maravilhavam-se,e seguiam-nO atemorizados”. Marcos<br />

10:32. Novamente chamou Cristo os doze para junto <strong>de</strong> Si e, mais positivamente que nunca, reveloulhes<br />

Sua entrega e Seus sofrimentos. “Eis”, disse Ele, “que subimos a Jerusalém, e se cumprirá no<br />

Filho do homem tudo o que pelos profet<strong>as</strong> foi escrito; pois há <strong>de</strong> ser entregue às gentes, e escarnecido,<br />

injuriado e cuspido; e, havendo-O açoitado, O matarão; e ao terceiro dia ressuscitará. E eles nada disto<br />

entendiam, e esta palavra lhes era encoberta, não percebendo o que se lhes dizia”. Luc<strong>as</strong> 18:31-34.<br />

Não haviam eles exatamente antes disso proclamado <strong>por</strong> toda parte: “O reino <strong>de</strong> Deus está às<br />

<strong>por</strong>t<strong>as</strong>”? Não afirmara o próprio Cristo que muitos se <strong>as</strong>sentariam com Abraão e Isaque e Jacó no reino<br />

<strong>de</strong> Deus? Não prometera a todo aquele que houvesse abandonado tudo <strong>por</strong> amor dEle, cem vezes mais<br />

nesta vida, e parte no Seu reino? E não <strong>de</strong>ra aos doze a promessa especial <strong>de</strong> posições <strong>de</strong> alta honra<br />

em Seu reino — sentarem-se em tronos, julgando <strong>as</strong> doze tribos <strong>de</strong> Israel? Ainda agora dissera que<br />

haveriam <strong>de</strong> cumprir-se tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> cois<strong>as</strong> escrit<strong>as</strong> nos profet<strong>as</strong> a Seu respeito. E não tinham eles predito<br />

a glória do reino do Messi<strong>as</strong>?<br />

Em face <strong>de</strong>sses pensamentos, pareciam vag<strong>as</strong> e obscur<strong>as</strong> Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> acerca da traição,<br />

perseguição e morte. Fossem quais fossem <strong>as</strong> dificulda<strong>de</strong>s que sobreviessem, acreditavam que o reino<br />

se haveria <strong>de</strong> estabelecer em breve. João, o filho <strong>de</strong> Zebe<strong>de</strong>u, fora um dos dois primeiros discípulos<br />

que haviam seguido a Jesus. Ele e seu irmão Tiago tinham feito parte do primeiro grupo que tudo<br />

<strong>de</strong>ixara <strong>por</strong> Seu serviço. Com prazer abandonaram o lar e os amigos para estar com Ele; com Ele<br />

andaram e conversaram, estiveram com Ele na intimida<strong>de</strong> da c<strong>as</strong>a e n<strong>as</strong> <strong>as</strong>sembléi<strong>as</strong> públic<strong>as</strong>. Ele lhes<br />

aquietara os temores, libertara-os dos perigos, aliviara-lhes os sofrimentos, confortara-os nos<br />

dissabores, e com paciência e bonda<strong>de</strong> os instruíra, até que seu coração parecia ligado ao dEle e, no<br />

ardor <strong>de</strong> seu afeto, <strong>de</strong>sejavam estar mais achegados a Ele em Seu reino.<br />

Em tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong>s João procurava lugar junto do Salvador, e Tiago <strong>de</strong>sejava ser honrado<br />

com uma ligação igualmente íntima com Ele. Sua mãe era seguidora <strong>de</strong> Cristo e servira-O liberalmente<br />

com seus meios. Em seu amor e ambição maternos, cobiçava para eles o mais honroso lugar no novo<br />

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