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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Os sacerdotes e rabis estavam repreen<strong>de</strong>ndo o Filho <strong>de</strong> Deus pela própria obra para cuja realização<br />

fora enviado ao mundo. Por seus pecados, haviam-se separado <strong>de</strong> Deus e estavam, em seu orgulho,<br />

agindo in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente dEle. Sentiam-se suficientes para tudo, e não percebiam a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

mais alta sabedoria para lhes dirigir os atos. M<strong>as</strong> o Filho <strong>de</strong> Deus era submisso à vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seu Pai,<br />

e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Seu po<strong>de</strong>r. Tão plenamente vazio do próprio eu era Jesus, que não elaborava planos<br />

para Si mesmo.<br />

Aceitava os que Deus fazia a Seu respeito, e o Pai os <strong>de</strong>sdobrava dia a dia. Assim <strong>de</strong>vemos nós<br />

confiar em Deus, para que nossa vida seja uma simples operação <strong>de</strong> Sua vonta<strong>de</strong>. Quando Moisés<br />

estava para construir o santuário como lugar <strong>de</strong> habitação <strong>de</strong> Deus, recebeu instruções para fazer tudo<br />

segundo o mo<strong>de</strong>lo que lhe fora mostrado no monte. Moisés era todo zeloso para fazer a obra <strong>de</strong> Deus;<br />

os homens mais talentosos e hábeis lhe estavam ao lado para realizar su<strong>as</strong> sugestões. No entanto, não<br />

<strong>de</strong>via fazer uma campainha, uma romã, uma borla, uma franja, uma cortina ou qualquer v<strong>as</strong>o do<br />

santuário, que não fosse segundo o mo<strong>de</strong>lo mostrado. Deus o chamara ao monte e lhe revelara <strong>as</strong> cois<strong>as</strong><br />

celestiais. O Senhor o cobrira com Sua glória, a fim <strong>de</strong> que pu<strong>de</strong>sse ver o mo<strong>de</strong>lo, e segundo ele foram<br />

feit<strong>as</strong> tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> cois<strong>as</strong>. Assim a Israel, a quem <strong>de</strong>sejava tornar Seu lugar <strong>de</strong> habitação, revelara Seu<br />

glorioso i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> caráter. O mo<strong>de</strong>lo lhes fora mostrado no monte, quando a lei havia sido dada no Sinai,<br />

e o Senhor p<strong>as</strong>sara perante Moisés, proclamando: “Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso,<br />

tardio em ir<strong>as</strong> e gran<strong>de</strong> em beneficência e verda<strong>de</strong>; que guarda a beneficência em milhares; que perdoa<br />

a iniqüida<strong>de</strong>, e a transgressão e o pecado”. Êxodo 34:6, 7.<br />

Israel preferira seus próprios caminhos. Não haviam edificado segundo o mo<strong>de</strong>lo; m<strong>as</strong> Cristo, o<br />

verda<strong>de</strong>iro templo para habitação <strong>de</strong> Deus, moldara cada <strong>de</strong>talhe <strong>de</strong> Sua vida terrestre em harmonia<br />

com o i<strong>de</strong>al divino. Disse Ele: “Deleito-Me em fazer a Tua vonta<strong>de</strong>, ó Deus Meu; sim, a Tua lei está<br />

<strong>de</strong>ntro do Meu coração”. Salmos 40:8. Assim nosso caráter <strong>de</strong>ve ser formado para “morada <strong>de</strong> Deus<br />

em Espírito”. Efésios 2:22. E cumpre-nos fazer “tudo conforme o mo<strong>de</strong>lo”, isto é, Aquele que<br />

“pa<strong>de</strong>ceu <strong>por</strong> nós, <strong>de</strong>ixando-nos o exemplo, para que sigais <strong>as</strong> Su<strong>as</strong> pisad<strong>as</strong>”. 1 Pedro 2:21. As palavr<strong>as</strong><br />

<strong>de</strong> Cristo nos ensinam que nos <strong>de</strong>vemos consi<strong>de</strong>rar inseparavelmente ligados a nosso Pai celestial. Seja<br />

qual for nossa posição, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>mos <strong>de</strong> Deus, que enfeixa em Su<strong>as</strong> mãos todos os <strong>de</strong>stinos. Ele nos<br />

<strong>de</strong>signou nossa obra, e nos dotou <strong>de</strong> faculda<strong>de</strong>s e meios para ela. Enquanto submetermos a vonta<strong>de</strong> à<br />

Sua, e confiarmos em Sua força e sabedoria, seremos guiados <strong>por</strong> caminhos seguros, para realizar a<br />

parte que nos cabe em Seu gran<strong>de</strong> plano. Aquele, <strong>por</strong>ém, que confia em sua própria sabedoria e po<strong>de</strong>r,<br />

se está separando <strong>de</strong> Deus.<br />

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