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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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E havia entre a turba escrib<strong>as</strong> que exploraram o melhor possível essa o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> para os<br />

humilhar. Aproximando-se dos discípulos, apertaram-nos com pergunt<strong>as</strong>, tentando provar que eles e<br />

Seu Mestre eram enganadores. Ali estava, diziam triunfantemente os rabis, um mau espírito que nem<br />

os discípulos nem o próprio Cristo po<strong>de</strong>riam vencer. O povo inclina-se a tomar o partido dos escrib<strong>as</strong>,<br />

e um espírito <strong>de</strong> <strong>de</strong>sprezo e <strong>de</strong>sdém penetrou a multidão. De repente, <strong>por</strong>ém, cessaram <strong>as</strong> acusações.<br />

Avistaram Jesus e os três discípulos que se aproximavam e, numa rápida reviravolta <strong>de</strong> sentimentos, o<br />

povo se voltou para ir-lhes ao encontro. A noite <strong>de</strong> comunhão com a glória celestial <strong>de</strong>ixara traços no<br />

semblante do Salvador e <strong>de</strong> Seus companheiros.<br />

Iluminava-lhes a fisionomia uma luz que encheu <strong>de</strong> reverente espanto os que os olhavam. Os<br />

escrib<strong>as</strong> recuaram atemorizados, enquanto o povo saudava a Jesus. Como se houvera presenciado tudo<br />

que ocorrera, o Salvador chegou ao cenário do conflito e, fixando o olhar nos escrib<strong>as</strong>, indagou: “Que<br />

é que discutis com eles?” Marcos 9:16. M<strong>as</strong> <strong>as</strong> vozes, tão ousad<strong>as</strong> e <strong>de</strong>safiador<strong>as</strong> antes, emu<strong>de</strong>ceram<br />

agora. Fizera-se silêncio em todo o grupo. Então o aflito pai abriu caminho <strong>por</strong> entre o povo, e, caindo<br />

aos pés <strong>de</strong> Jesus, <strong>de</strong>sabafou a história <strong>de</strong> sua tribulação e <strong>de</strong>sapontamento. “Mestre”, disse, “trouxe-<br />

Te o meu filho, que tem um espírito mudo; e este, on<strong>de</strong> quer que o apanha, <strong>de</strong>spedaça-O, [...] e eu<br />

disse aos Teus discípulos que o expuls<strong>as</strong>se, e não pu<strong>de</strong>ram”. Marcos 9:17, 18. “Nada vos será<br />

impossível”<br />

Jesus correu os olhos em torno, sobre a multidão tomada <strong>de</strong> espanto, os fingidos escrib<strong>as</strong> e os<br />

perplexos discípulos. Leu em cada coração a incredulida<strong>de</strong>; e, em voz rep<strong>as</strong>sada <strong>de</strong> tristeza, exclamou:<br />

“Ó geração incrédula! até quando estarei convosco?” Pediu então ao consternado pai: “Traze-Me cá o<br />

teu filho”. Luc<strong>as</strong> 9:41. O menino foi levado e, quando os olhos do Salvador pousaram sobre ele, o mau<br />

espírito lançou-o <strong>por</strong> terra em convulsões <strong>de</strong> agonia. Ali estava no chão a revolver-se e espumar,<br />

soltando guinchos que não pareciam humanos. Novamente se <strong>de</strong>frontaram, no campo <strong>de</strong> batalha, o<br />

Príncipe da vida e o príncipe dos po<strong>de</strong>res d<strong>as</strong> trev<strong>as</strong> — Cristo em cumprimento <strong>de</strong> Sua missão <strong>de</strong><br />

“apregoar liberda<strong>de</strong> aos cativos,... pôr em liberda<strong>de</strong> os oprimidos” (Luc<strong>as</strong> 4:18), Satanás procurando<br />

segurar a vítima sob seu domínio. Anjos <strong>de</strong> luz e hostes <strong>de</strong> anjos maus, invisíveis, comprimiam-se para<br />

presenciar o conflito.<br />

Por um momento Jesus permitiu ao mau espírito que ostent<strong>as</strong>se seu po<strong>de</strong>r, para que os<br />

espectadores pu<strong>de</strong>ssem compreen<strong>de</strong>r a libertação prestes a operarse. A multidão olhava sustendo a<br />

respiração, o pai numa angústia <strong>de</strong> esperança e temor. Jesus perguntou: “Quanto tempo há que lhe<br />

suce<strong>de</strong> isto?” Marcos 9:21. O pai contou a história <strong>de</strong> longos anos <strong>de</strong> sofrimento, e <strong>de</strong>pois, como se<br />

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