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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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escrib<strong>as</strong> e fariseus. M<strong>as</strong> ainda, o povo, e até mesmo os discípulos, tinham tão falso conceito do Messi<strong>as</strong>,<br />

que um anúncio público do Mesmo não lhes daria idéia exata <strong>de</strong> Seu caráter e <strong>de</strong> Sua obra. M<strong>as</strong> dia a<br />

dia Ele Se lhes estava revelando como o Salvador, e <strong>as</strong>sim <strong>de</strong>sejava dar-lhes uma genuína concepção<br />

<strong>de</strong> Si mesmo como o Messi<strong>as</strong>. Os discípulos ainda esperavam que Cristo rein<strong>as</strong>se como príncipe<br />

tem<strong>por</strong>al. Conquanto Ele houvesse <strong>por</strong> tanto tempo ocultado Seu <strong>de</strong>sígnio, acreditavam que não<br />

permaneceria para sempre na pobreza e obscurida<strong>de</strong>; aproximava-se o tempo em que estabeleceria o<br />

Seu reino. Que o ódio dos sacerdotes e rabis jamais arrefecesse, que Cristo houvesse <strong>de</strong> ser rejeitado<br />

<strong>por</strong> Sua própria nação, con<strong>de</strong>nado como enganador e crucificado como malfeitor — este pensamento<br />

nunca os discípulos abrigaram.<br />

M<strong>as</strong> vinha chegando a hora do po<strong>de</strong>r d<strong>as</strong> trev<strong>as</strong>, e Jesus precisava revelar aos discípulos o<br />

conflito que se achava diante <strong>de</strong>les. Estava triste, antecipando a prova. Até então, abstivera-Se <strong>de</strong> darlhes<br />

a conhecer qualquer coisa relativamente a Seus sofrimentos e morte. Em Sua conversação com<br />

Nico<strong>de</strong>mos, dissera: “Como Moisés levantou a serpente no <strong>de</strong>serto, <strong>as</strong>sim im<strong>por</strong>ta que o Filho do<br />

homem seja levantado; para que todo aquele que nEle crê não pereça, m<strong>as</strong> tenha a vida eterna”. João<br />

3:14, 15. M<strong>as</strong> os discípulos não ouviram isso e, ouvissem-no embora, não o haveriam compreendido.<br />

Agora, <strong>por</strong>ém, estiveram com Jesus, ouvindo-Lhe <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>, testemunhando-Lhe <strong>as</strong> obr<strong>as</strong>, até que,<br />

não obstante a humilda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seu ambiente, e a oposição dos sacerdotes e do povo, foram capazes <strong>de</strong><br />

se unir a Pedro no testemunho: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” Chegou então o momento para<br />

correr o véu que ocultava o futuro. “Des<strong>de</strong> então começou Jesus a mostrar aos discípulos que convinha<br />

ir a Jerusalém, e pa<strong>de</strong>cer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, dos escrib<strong>as</strong>, e ser morto,<br />

e ressuscitar ao terceiro dia”. Mateus 16:21. Mudos <strong>de</strong> angústia e espanto escutaram os discípulos.<br />

Cristo aceitara o reconhecimento, <strong>por</strong> parte <strong>de</strong> Pedro, <strong>de</strong> Sua filiação <strong>de</strong> Deus; e agora Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>,<br />

indicativ<strong>as</strong> dos sofrimentos e da morte que O aguardavam, pareciam incompreensíveis.<br />

Pedro não se pô<strong>de</strong> conter. Tomando o Mestre à parte, como a querer subtraí-Lo à impen<strong>de</strong>nte<br />

con<strong>de</strong>nação, exclamou: “Senhor, tem compaixão <strong>de</strong> Ti; <strong>de</strong> modo nenhum Te acontecerá isso”. Mateus<br />

16:22. Pedro amava seu Senhor; m<strong>as</strong> Jesus não o louvou <strong>por</strong> <strong>as</strong>sim manifestar o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> O proteger<br />

contra o sofrimento. As palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Pedro não eram <strong>de</strong> mol<strong>de</strong> a ajudar e consolar Jesus na gran<strong>de</strong><br />

prova que estava diante dEle. Não estavam em harmonia com o <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong> graça para com<br />

o mundo perdido, nem a lição <strong>de</strong> sacrifício que Jesus viera ensinar com Seu próprio exemplo.<br />

Pedro não <strong>de</strong>sejava ver a cruz na obra <strong>de</strong> Cristo. A impressão que su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> haviam <strong>de</strong> causar,<br />

era inteiramente contrária à que Cristo <strong>de</strong>sejava produzir no espírito <strong>de</strong> Seus seguidores, e o Salvador<br />

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