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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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mar alto, e lanç<strong>as</strong>se <strong>as</strong> re<strong>de</strong>s para pescar. M<strong>as</strong> Pedro estava <strong>de</strong>sanimado. Toda a noite não apanhara<br />

coisa alguma. Durante <strong>as</strong> solitári<strong>as</strong> hor<strong>as</strong>, pensara na sorte <strong>de</strong> João Batista, <strong>de</strong>finhando sozinho na<br />

prisão. Pensara na perspectiva diante <strong>de</strong> Jesus e Seus seguidores, no mau êxito da missão na Judéia, e<br />

na malda<strong>de</strong> dos sacerdotes e rabis. Sua própria ocupação lhe falhava; e, ao olhar às re<strong>de</strong>s vazi<strong>as</strong>, o<br />

futuro afigurava-se-lhe sombrio e <strong>de</strong>sanimador. “Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada<br />

apanhamos; m<strong>as</strong>, sobre a Tua Palavra, lançarei a re<strong>de</strong>”. Luc<strong>as</strong> 5:5.<br />

A noite era o único tempo propício para pescar com re<strong>de</strong>s n<strong>as</strong> clar<strong>as</strong> águ<strong>as</strong> do lago. Depois <strong>de</strong><br />

labutar a noite inteira sem resultado, parecia inútil lançar a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> dia; Jesus, <strong>por</strong>ém, <strong>de</strong>ra a or<strong>de</strong>m, e<br />

o amor <strong>por</strong> seu Mestre levou os discípulos a obe<strong>de</strong>cer. Simão e seu irmão <strong>de</strong>itaram juntos a re<strong>de</strong>. Ao<br />

tentarem recolhê-la, tão gran<strong>de</strong> era a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> peixes apanhados, que começou a romper-se.<br />

Foram forçados a chamar Tiago e João em seu auxílio. E havendo recolhido o conteúdo, tão gran<strong>de</strong><br />

era a carga em ambos os barcos, que se viram ameaçados <strong>de</strong> ir a pique. M<strong>as</strong> Pedro não cuidava agora<br />

<strong>de</strong> barcos e carregamentos. Esse milagre, acima <strong>de</strong> todos quantos havia presenciado, foi-lhe uma<br />

manifestação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r divino. Viu em Jesus Alguém que tinha toda a natureza sob Seu comando. A<br />

presença da divinda<strong>de</strong> revelou-lhe a O chamado à beira-mar 199 própria ausência <strong>de</strong> santida<strong>de</strong>.<br />

Amor <strong>por</strong> seu Mestre, vergonha <strong>de</strong> sua incredulida<strong>de</strong>, gratidão pela complacência <strong>de</strong> Cristo e,<br />

sobretudo, o sentimento <strong>de</strong> sua impureza em presença da pureza infinita, tudo o subjugou. Enquanto<br />

os companheiros punham em segurança o conteúdo da re<strong>de</strong>, Pedro caiu aos pés do Salvador,<br />

exclamando: “Senhor, ausenta-Te <strong>de</strong> mim, que sou um homem pecador”. Luc<strong>as</strong> 5:8. Fora a mesma<br />

presença da santida<strong>de</strong> divina que fizera o profeta Daniel cair como morto perante o anjo do Senhor.<br />

Disse ele: “Transmudou-se em mim a minha formosura em <strong>de</strong>smaio, e não retive força alguma”. Daniel<br />

10:8. Assim quando Isaí<strong>as</strong> viu a glória do Senhor, exclamou: “Ai <strong>de</strong> mim, que vou perecendo! <strong>por</strong>que<br />

eu sou um homem <strong>de</strong> lábios impuros, e habito no meio <strong>de</strong> um povo <strong>de</strong> impuros lábios; e os meus olhos<br />

viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” Isaí<strong>as</strong> 6:5.<br />

A humanida<strong>de</strong> com sua fraqueza e pecado, fora posta em contr<strong>as</strong>te com a perfeição da divinda<strong>de</strong>,<br />

e ele se sentiu inteiramente <strong>de</strong>ficiente e falto <strong>de</strong> santida<strong>de</strong>. Assim tem sido com todos quantos<br />

alcançaram uma visão da gran<strong>de</strong>za e majesta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. Pedro exclamou: “Ausenta-Te <strong>de</strong> mim, que<br />

sou um homem pecador”; todavia, apegou-se aos pés <strong>de</strong> Jesus, sentindo que dEle não se podia separar.<br />

O Salvador respon<strong>de</strong>u: “Não tem<strong>as</strong>; <strong>de</strong> agora em diante serás pescador <strong>de</strong> homens”. Luc<strong>as</strong> 5:10. Foi<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Isaí<strong>as</strong> haver contemplado a santida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus e sua própria indignida<strong>de</strong>, que lhe foi confiada<br />

a mensagem divina. Foi <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Pedro haver sido levado à renúncia <strong>de</strong> si mesmo e à <strong>de</strong>pendência do<br />

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