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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Por Sua humanida<strong>de</strong>, Cristo estava em contato com a humanida<strong>de</strong>; <strong>por</strong> Sua divinda<strong>de</strong>, firma-Se<br />

no trono <strong>de</strong> Deus. Como Filho do homem, <strong>de</strong>u-nos um exemplo <strong>de</strong> obediência; como Filho <strong>de</strong> Deus,<br />

dá-nos po<strong>de</strong>r para obe<strong>de</strong>cer. Foi Cristo que, do monte Horebe, falou a Moisés, dizendo: “Eu Sou o<br />

Que Sou. [...] Assim dirás aos filhos <strong>de</strong> Israel: Eu Sou me enviou a vós”. Êxodo 3:14. Foi esse o penhor<br />

da libertação <strong>de</strong> Israel. Assim, quando Ele veio “semelhante aos homens”, <strong>de</strong>clarou ser o EU SOU. O<br />

Infante <strong>de</strong> Belém, o manso e humil<strong>de</strong> Salvador, é Deus manifestado “em carne”. 1 Timóteo 3:16. A<br />

nós nos diz: “Eu Sou o Bom P<strong>as</strong>tor”. João 10:11. “Eu Sou o Pão Vivo”. João 6:51. “Eu Sou o Caminho,<br />

a Verda<strong>de</strong> e a Vida”. João 14:6. “É-Me dado todo o po<strong>de</strong>r no Céu e na Terra”. Mateus 28:18. Eu Sou<br />

a certeza da promessa. Sou Eu, não temais. “Deus conosco” é a certeza <strong>de</strong> nossa libertação do pecado,<br />

a segurança <strong>de</strong> nosso po<strong>de</strong>r para obe<strong>de</strong>cer à lei do Céu. Baixando a tomar sobre Si a humanida<strong>de</strong>,<br />

Cristo revelou um caráter exatamente oposto ao <strong>de</strong> Satanás. Desceu, <strong>por</strong>ém, ainda mais baixo na escala<br />

da humilhação. “Achado na forma <strong>de</strong> homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte,<br />

e morte <strong>de</strong> cruz”. Filipenses 2:8. Como o sumo sacerdote punha <strong>de</strong> parte su<strong>as</strong> suntuos<strong>as</strong> vestes<br />

pontificais, e oficiava no vestuário <strong>de</strong> linho branco, do sacerdote comum, <strong>as</strong>sim Cristo tomou a forma<br />

<strong>de</strong> servo, e ofereceu sacrifício, sendo Ele mesmo o sacerdote e a vítima. “Ele foi ferido pel<strong>as</strong> noss<strong>as</strong><br />

transgressões, e moído pel<strong>as</strong> noss<strong>as</strong> iniqüida<strong>de</strong>s; o c<strong>as</strong>tigo que nos traz a paz estava sobre Ele”. Isaí<strong>as</strong><br />

53:5.<br />

Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele<br />

tinha direito. Foi con<strong>de</strong>nado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos<br />

justificados <strong>por</strong> Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que<br />

recebêssemos a vida que a Ele pertencia. “Pel<strong>as</strong> Su<strong>as</strong> pisadur<strong>as</strong> fomos sarados”. Isaí<strong>as</strong> 53:5. Pela Sua<br />

vida e morte, Cristo operou ainda mais do que a restauração da ruína produzida pelo pecado. Era o<br />

intuito <strong>de</strong> Satanás causar entre o homem e Deus uma eterna separação; em Cristo, <strong>por</strong>ém, chegamos a<br />

ficar em mais íntima união com Ele do que se nunca houvéssemos pecado. Ao tomar a nossa natureza,<br />

o Salvador ligou-Se à humanida<strong>de</strong> <strong>por</strong> um laço que jamais se partirá. Ele nos estará ligado <strong>por</strong> toda a<br />

eternida<strong>de</strong>. “Deus amou o mundo <strong>de</strong> tal maneira que <strong>de</strong>u o Seu Filho unigênito”. João 3:16. Não O<br />

<strong>de</strong>u somente para levar os nossos pecados e morrer em sacrifício <strong>por</strong> nós; <strong>de</strong>u-O à raça caída. Para nos<br />

<strong>as</strong>segurar Seu imutável conselho <strong>de</strong> paz, Deus <strong>de</strong>u Seu Filho unigênito a fim <strong>de</strong> que Se torn<strong>as</strong>se<br />

membro da família humana, retendo para sempre Sua natureza humana. Esse é o penhor <strong>de</strong> que Deus<br />

cumprirá Sua palavra. “Um Menino nos n<strong>as</strong>ceu, um Filho se nos <strong>de</strong>u; e o principado está sobre os Seus<br />

ombros”. Isaí<strong>as</strong> 9:6.<br />

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