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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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os mal-encarados dignitários, <strong>de</strong>stituídos da própria simpatia humana. Seu espírito <strong>de</strong> imaculada<br />

pureza recuou do espetáculo. Bem sabia para que fim fora levado esse c<strong>as</strong>o. Lia o coração, e conhecia<br />

o caráter e a história da vida <strong>de</strong> cada um dos que se achavam em Sua presença.<br />

Esses pretensos guard<strong>as</strong> da justiça haviam, eles próprios, induzido a vítima ao pecado, a fim <strong>de</strong><br />

prepararem uma armadilha para Jesus. Sem dar nenhum indício <strong>de</strong> lhes haver escutado a pergunta,<br />

inclinou-Se e, fixando no chão o olhar, começou a escrever na terra. Impacientes ante Sua <strong>de</strong>mora e<br />

aparente indiferença, os acusadores aproximaram-se, insistindo em Lhe atrair a atenção sobre o<br />

<strong>as</strong>sunto. Ao seguirem, <strong>por</strong>ém, com a vista, o olhar <strong>de</strong> Jesus, fixaramna na areia aos Seus pés, e<br />

transmudou-se-lhes o semblante. Ali, traçados perante eles, achavam-se os criminosos segredos <strong>de</strong> sua<br />

própria vida. O povo, olhando, reparou na súbita mudança <strong>de</strong> expressão e adiantou-se, para <strong>de</strong>scobrir<br />

o que estavam eles olhando com tal espanto e vergonha. Com toda a sua professada reverência pela<br />

lei, esses rabis, ao trazerem a acusação contra a mulher, estavam <strong>de</strong>saten<strong>de</strong>ndo às exigênci<strong>as</strong> da<br />

mesma. Era <strong>de</strong>ver do marido mover ação contra ela, e <strong>as</strong> partes culpad<strong>as</strong> <strong>de</strong>viam ser igualmente<br />

punid<strong>as</strong>. A ação dos acusadores era <strong>de</strong> todo carecida <strong>de</strong> autorização.<br />

Entretanto, Jesus os rebateu com <strong>as</strong> própri<strong>as</strong> arm<strong>as</strong> <strong>de</strong>les. A lei especificava que, n<strong>as</strong> mortes <strong>por</strong><br />

apedrejamento, <strong>as</strong> testemunh<strong>as</strong> do c<strong>as</strong>o fossem <strong>as</strong> primeir<strong>as</strong> a lançar a pedra. Erguendo-Se, então, e<br />

fixando os olhos nos anciãos autores da trama, disse Jesus: “Aquele que <strong>de</strong>ntre vós está sem pecado<br />

seja o primeiro que atire pedra contra ela”. João 8:7. E, inclinando-Se, continuou a escrever no chão.<br />

Não pusera <strong>de</strong> lado a lei dada <strong>por</strong> Moisés, nem fora <strong>de</strong> encontro à autorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Roma. Os acusadores<br />

haviam sido <strong>de</strong>rrotados. Então, rot<strong>as</strong> <strong>as</strong> vestes da pretendida santida<strong>de</strong>, ficaram, culpados e<br />

con<strong>de</strong>nados, em presença da infinita pureza. Tremeram <strong>de</strong> que <strong>as</strong> ocult<strong>as</strong> iniqüida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sua vida<br />

fossem expost<strong>as</strong> à multidão; e um a um, cabisbaixos e confusos, foram-se af<strong>as</strong>tando silenciosos,<br />

<strong>de</strong>ixando a vítima com o comp<strong>as</strong>sivo Salvador. Jesus Se ergueu e, olhando para a mulher, disse:<br />

“Mulher, on<strong>de</strong> estão aqueles teus acusadores? Ninguém te con<strong>de</strong>nou? e ela disse: Ninguém, Senhor. E<br />

disse-lhe Jesus: Nem Eu também te con<strong>de</strong>no: Vai-te, e não peques mais”. João 8:10, 11.<br />

A mulher estivera toda curvada, possuída <strong>de</strong> temor diante <strong>de</strong> Jesus. Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>: “Aquele que<br />

<strong>de</strong>ntre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”, haviam-lhe soado qual sentença<br />

<strong>de</strong> morte. Não ousava levantar os olhos para o rosto do Salvador, m<strong>as</strong> aguardava em silêncio a<br />

con<strong>de</strong>nação. Atônita, viu os acusadores partirem mudos e confundidos; então, chegaram-lhe aos<br />

ouvidos <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> esperança: “Nem Eu também te con<strong>de</strong>no; vai-te, e não peques mais”. João 8:11.<br />

Comoveu-se-lhe o coração, e ela se atirou aos pés <strong>de</strong> Jesus, soluçando em seu reconhecido amor e<br />

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