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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 77 — Na sala <strong>de</strong> julgamento <strong>de</strong> Pilatos<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em Mateus 27:2, 11-31; Marcos 15:1-20; Luc<strong>as</strong> 23:1-25; João 18:28-<br />

40; 19:1-16.<br />

Na sala <strong>de</strong> julgamento <strong>de</strong> Pilatos, o governador romano, achaSe Cristo, atado como um preso.<br />

Em torno dEle está a guarda <strong>de</strong> soldados, e a sala enche-se rapidamente <strong>de</strong> espectadores. Logo fora da<br />

entrada encontram-se os juízes do Sinédrio, sacerdotes, príncipes, anciãos e povo. Depois <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nar<br />

a Jesus, o conselho do Sinédrio fora ter com Pilatos, a fim <strong>de</strong> obter a confirmação da sentença e sua<br />

execução. M<strong>as</strong> esses oficiais ju<strong>de</strong>us não queriam entrar no tribunal romano. Segundo sua lei<br />

cerimonial, ficariam <strong>as</strong>sim contaminados e, <strong>por</strong>tanto, impedidos <strong>de</strong> tomar parte na festa da páscoa.<br />

Não viam, em sua cegueira, que o ódio <strong>as</strong>s<strong>as</strong>sino lhes contaminava o coração. Não viam que Cristo<br />

era o verda<strong>de</strong>iro cor<strong>de</strong>iro p<strong>as</strong>coal e que, uma vez que O rejeitaram, para eles per<strong>de</strong>ra a gran<strong>de</strong> festa<br />

sua significação. Ao ser o Salvador levado para o tribunal, não foi com bons olhos que Pilatos O<br />

contemplou.<br />

O governador romano fora chamado à pressa <strong>de</strong> sua câmara, e <strong>de</strong>cidiu fazer o trabalho o mais<br />

rapidamente possível. Estava preparado para tratar o Preso com o rigor do magistrado. Assumindo a<br />

mais severa expressão, voltou-se para ver que espécie <strong>de</strong> homem tinha <strong>de</strong> interrogar, <strong>por</strong> causa do qual<br />

fora <strong>as</strong>sim tão cedo <strong>de</strong>spertado <strong>de</strong> seu repouso. Sabia que havia <strong>de</strong> ser alguém a quem <strong>as</strong> autorida<strong>de</strong>s<br />

judaic<strong>as</strong> estavam ansios<strong>as</strong> <strong>por</strong> ver julgado e punido quanto antes. Pilatos olhou para o homem que<br />

guardava Jesus, e <strong>de</strong>pois seu olhar pousou perscrutadoramente no mesmo Jesus. Tivera <strong>de</strong> tratar com<br />

tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> espécies <strong>de</strong> criminosos; m<strong>as</strong> nunca antes fora levado a sua presença um homem com tais traços<br />

<strong>de</strong> bonda<strong>de</strong> e nobreza. Não via em Seu semblante nenhum vestígio <strong>de</strong> culpa, nenhuma expressão <strong>de</strong><br />

temor, nada <strong>de</strong> ousadia ou <strong>de</strong>safiadora atitu<strong>de</strong>. Viu um homem <strong>de</strong> 634 <strong>as</strong>pecto calmo e digno, cujo<br />

rosto não apresentava os estigm<strong>as</strong> do criminoso, m<strong>as</strong> o cunho do Céu. O <strong>as</strong>pecto <strong>de</strong> Cristo produziu<br />

favorável impressão em Pilatos. Foi <strong>de</strong>spertado o lado melhor <strong>de</strong> sua natureza. Ouvira falar <strong>de</strong> Jesus e<br />

Su<strong>as</strong> obr<strong>as</strong>. Sua esposa contara-lhe alguma coisa dos maravilhosos feitos realizados pelo Profeta<br />

galileu, que curara os doentes e ressuscitara os mortos.<br />

Agora, como se fora um sonho, isso se reavivou na memória <strong>de</strong> Pilatos. Recordou boatos que<br />

ouvira <strong>de</strong> vári<strong>as</strong> fontes. Decidiu indagar dos ju<strong>de</strong>us quais su<strong>as</strong> acusações contra o Preso. Quem é esse<br />

Homem, e para que O trouxestes? disse ele. Que acusações trazeis contra Ele? Os ju<strong>de</strong>us ficaram<br />

<strong>de</strong>sconcertados. Sabendo que não lhes era possível comprovar <strong>as</strong> acusações que tinham contra Cristo,<br />

não <strong>de</strong>sejavam um interrogatório público. Disseram que era um enganador chamado Jesus <strong>de</strong> Nazaré.<br />

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