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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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ser obtida uma vitória. “Por amor <strong>de</strong> vós”, “para que acrediteis.” A todos quantos estão buscando sentir<br />

a mão guiadora <strong>de</strong> Deus, o momento do maior <strong>de</strong>sânimo é justamente aquele em que mais perto está<br />

o divino auxílio. Olharão para trás com reconhecimento, à parte mais sombria do caminho que<br />

percorreram. “Assim sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos”. 2 Pedro 2:9.<br />

De toda tentação e <strong>de</strong> toda prova, tirá-los-á Ele com mais firme fé e mais rica experiência.<br />

Retardando Sua ida para junto <strong>de</strong> Lázaro, tinha Cristo um <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong> misericórdia para com os que O<br />

não receberam. Demorou-Se para que, erguendo Lázaro dos mortos, pu<strong>de</strong>sse dar a Seu incrédulo,<br />

obstinado povo, outra prova <strong>de</strong> que era na verda<strong>de</strong> “a ressurreição e a vida”. Custava-Lhe renunciar a<br />

toda esperança quanto ao povo, <strong>as</strong> pobres, extraviad<strong>as</strong> ovelh<strong>as</strong> da c<strong>as</strong>a <strong>de</strong> Israel. Partia-se-Lhe o<br />

coração <strong>por</strong> causa da sua impenitência. Determinou, em Sua misericórdia, dar mais uma prova <strong>de</strong> que<br />

era o Restaurador, Aquele que, unicamente, podia trazer à luz a vida e a imortalida<strong>de</strong>. Havia <strong>de</strong> ser um<br />

testemunho que os sacerdotes não pu<strong>de</strong>ssem torcer.<br />

Foi essa a causa <strong>de</strong> Sua <strong>de</strong>mora em ir a Betânia. Esse milagre, a coroa dos milagres do Salvador<br />

— a ressurreição <strong>de</strong> Lázaro — <strong>de</strong>via pôr o selo <strong>de</strong> Deus em Sua obra e em Sua reivindicação à<br />

divinda<strong>de</strong>. Na jornada para Betânia, Jesus, segundo o Seu costume, socorreu os enfermos e<br />

necessitados. Ao chegar à cida<strong>de</strong>, mandou às irmãs um mensageiro com <strong>as</strong> nov<strong>as</strong> <strong>de</strong> Sua chegada.<br />

Cristo não entrou imediatamente em c<strong>as</strong>a, m<strong>as</strong> ficou num lugar retirado, próximo ao caminho. A<br />

gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstração que os ju<strong>de</strong>us costumavam fazer <strong>por</strong> oc<strong>as</strong>ião da morte <strong>de</strong> parentes e amigos, não<br />

se coadunava com o espírito <strong>de</strong> Cristo. Ouviu os sons d<strong>as</strong> lamentações dos pranteadores <strong>as</strong>salariados,<br />

e não <strong>de</strong>sejava encontrar-Se com <strong>as</strong> irmãs nessa cena <strong>de</strong> confusão. Entre os pranteadores amigos,<br />

achavam-se parentes da família, alguns dos quais ocupavam posições <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> em<br />

Jerusalém. Encontravam-se entre eles os mais rancorosos inimigos <strong>de</strong> Cristo. Este lhes conhecia os<br />

<strong>de</strong>sígnios, e daí não Se <strong>de</strong>u imediatamente a conhecer. A mensagem foi transmitida a Marta tão<br />

discretamente, que outros no quarto não a ouviram. Absorta em seu pesar, Maria não escutou <strong>as</strong><br />

palavr<strong>as</strong>. Erguendo-se <strong>de</strong> pronto, Marta saiu ao encontro do Senhor, m<strong>as</strong>, pensando que ela fora ao<br />

sepulcro <strong>de</strong> Lázaro, Maria <strong>de</strong>ixou-se ficar em silêncio com a sua mágoa, sem fazer nenhum rumor.<br />

Marta apressou-se em ir ter com Jesus, o coração agitado <strong>por</strong> <strong>de</strong>sencontrad<strong>as</strong> emoções. Em Seu<br />

expressivo rosto, leu ela a mesma ternura e amor que nEle sempre vira. Sua confiança nEle permaneceu<br />

intata, m<strong>as</strong> lembrou-se <strong>de</strong> seu bem-amado irmão, a quem também Jesus amara. Num misto <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgosto<br />

n<strong>as</strong>cente, <strong>por</strong> Cristo não ter vindo antes, e <strong>de</strong> esperança <strong>de</strong> que ainda agora faria qualquer coisa para<br />

<strong>as</strong> confortar, exclamou: “Senhor, se Tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido!” João 11:21.<br />

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