11.09.2016 Views

O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Senhor, se dorme, estará salvo. M<strong>as</strong> Jesus dizia isto da sua morte; eles, <strong>por</strong>ém, cuidavam que falava<br />

do repouso do sono”. João 11:12, 13.<br />

Cristo apresenta a morte, para Seus filhos crentes, como um sono. Sua vida está escondida com<br />

Cristo em Deus, e até que soe a última trombeta, os que morrem dormirão nEle. Então Jesus lhes disse<br />

claramente: “Lázaro está morto; e folgo, <strong>por</strong> amor <strong>de</strong> vós <strong>de</strong> que Eu lá não estivesse, para que<br />

acrediteis; m<strong>as</strong> vamos ter com ele”. João 11:14, 15. Tomé não podia ver senão morte reservada a seu<br />

Mestre, c<strong>as</strong>o fosse para a Judéia; m<strong>as</strong> encheuse <strong>de</strong> ânimo, e disse aos outros discípulos: “Vamos nós<br />

também, para morrermos com Ele”. João 11:16. Ele conhecia o ódio dos ju<strong>de</strong>us para com Cristo. Era<br />

<strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong>les tramar-Lhe a morte, m<strong>as</strong> não alcançaram esse objetivo, <strong>por</strong>que Lhe restava ainda algum<br />

do tempo que Lhe estava <strong>de</strong>terminado. Durante esse tempo, Jesus tinha a guarda dos anjos celestiais,<br />

e mesmo n<strong>as</strong> regiões da Judéia, on<strong>de</strong> os rabis estavam tramando a maneira <strong>de</strong> se apo<strong>de</strong>rar dEle e<br />

entregá-Lo à morte, mal algum Lhe po<strong>de</strong>ria sobrevir. Os discípulos maravilharam-se às palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong><br />

Cristo, quando disse: “Lázaro está morto; e folgo [...] que Eu lá não estivesse”. João 11:14, 15.<br />

Esquivar-Se-ia o Salvador, <strong>por</strong> Sua própria vonta<strong>de</strong>, do lar <strong>de</strong> Seus amigos em sofrimento?<br />

Aparentemente. Maria, Marta e o moribundo<br />

Lázaro foram <strong>de</strong>ixados sós. M<strong>as</strong> não estavam sós. Cristo testemunhou toda a cena e, <strong>de</strong>pois da<br />

morte <strong>de</strong> Lázaro, Sua graça susteve <strong>as</strong> <strong>de</strong>solad<strong>as</strong> irmãs. Jesus testemunhou a dor <strong>de</strong> seus <strong>de</strong>spedaçados<br />

corações, ao lutar o irmão contra o po<strong>de</strong>roso inimigo — a morte. Sentiu todo o transe da agonia, quando<br />

disse aos discípulos: “Lázaro o nosso amigo, dorme.” M<strong>as</strong> Cristo não tinha somente os amados <strong>de</strong><br />

Betânia em quem pensar; o preparo <strong>de</strong> Seus discípulos exigia-Lhe a consi<strong>de</strong>ração. Deviam ser Seus<br />

representantes perante o mundo, para que a bênção do Pai a todos pu<strong>de</strong>sse abranger. Por amor <strong>de</strong>les<br />

permitiu que Lázaro morresse. Houvesse-o Ele restabelecido à saú<strong>de</strong>, e não se teria realizado o milagre<br />

que é a mais positiva prova <strong>de</strong> Seu caráter divino. Se Cristo Se achara no quarto do doente, este não<br />

teria morrido; pois Satanás nenhum po<strong>de</strong>r sobre ele exerceria. A morte não alvejaria a Lázaro com seu<br />

dardo, em presença do Doador da vida. Portanto, Cristo Se conservou distante. Consentiu que o<br />

maligno exercesse seu po<strong>de</strong>r, a fim <strong>de</strong> o fazer recuar como um inimigo vencido. Permitiu que Lázaro<br />

p<strong>as</strong>s<strong>as</strong>se pelo po<strong>de</strong>r da morte; e <strong>as</strong> consternad<strong>as</strong> irmãs viram seu amado ser <strong>de</strong>posto no sepulcro.<br />

Cristo sabia que ao contemplarem o rosto inanimado do irmão, severa seria a prova <strong>de</strong> sua fé no<br />

Re<strong>de</strong>ntor. M<strong>as</strong> sabia que, em virtu<strong>de</strong> da luta <strong>por</strong> que estavam então p<strong>as</strong>sando essa fé resplan<strong>de</strong>ceria<br />

com brilho incomparavelmente maior. Sofreu cada transe da dor que pa<strong>de</strong>ceram. Não os amava menos,<br />

pelo fato <strong>de</strong> <strong>de</strong>morar-Se; m<strong>as</strong> sabia que <strong>por</strong> el<strong>as</strong>, <strong>por</strong> Lázaro, <strong>por</strong> Ele próprio e os discípulos, <strong>de</strong>veria<br />

375

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!