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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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se exaltam, sentindo que são uma necessida<strong>de</strong> para o êxito do gran<strong>de</strong> plano <strong>de</strong> Deus, o Senhor faz com<br />

que sejam postos <strong>de</strong> lado. Torna-se evi<strong>de</strong>nte que o Senhor não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong>les. A obra não se <strong>de</strong>tém <strong>por</strong><br />

causa <strong>de</strong> seu af<strong>as</strong>tamento da mesma, m<strong>as</strong> vai avante com maior po<strong>de</strong>r. Não b<strong>as</strong>tava aos discípulos <strong>de</strong><br />

Jesus o serem instruídos quanto à natureza <strong>de</strong> Seu reino.<br />

O que necessitavam era uma mudança <strong>de</strong> coração que os pusesse em harmonia com seus<br />

princípios. Chamando a Si uma criancinha, Jesus a colocou no meio <strong>de</strong>les; e, envolvendo ternamente<br />

o pequenino nos braços, disse: “Em verda<strong>de</strong> vos digo que, se vos não converter<strong>de</strong>s e não vos fizer<strong>de</strong>s<br />

como meninos, <strong>de</strong> modo algum entrareis no reino dos Céus”. Mateus 18:3. A simplicida<strong>de</strong>, o<br />

esquecimento <strong>de</strong> si mesma e o confiante amor <strong>de</strong> uma criancinha, são os atributos estimados pelo Céu.<br />

São ess<strong>as</strong> <strong>as</strong> característic<strong>as</strong> da verda<strong>de</strong>ira gran<strong>de</strong>za. Jesus tornou a explicar aos discípulos que Seu<br />

reino não se caracteriza <strong>por</strong> terrena dignida<strong>de</strong> e ostentação. Junto a Jesus esquecem-se tod<strong>as</strong> est<strong>as</strong><br />

distinções. O rico e o pobre, o instruído e o ignorante se encontram, sem nenhuma idéia <strong>de</strong> cl<strong>as</strong>se ou<br />

mundana preeminência.<br />

Todos se aproximam como alm<strong>as</strong> comprad<strong>as</strong> <strong>por</strong> sangue, igualmente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes dAquele que<br />

<strong>as</strong> redimiu para Deus. A alma sincera e contrita é preciosa diante <strong>de</strong> Deus. Ele coloca o Seu sinete<br />

sobre os homens, não <strong>por</strong> posição, não <strong>por</strong> fortuna, não <strong>por</strong> sua gran<strong>de</strong>za intelectual, m<strong>as</strong> pela sua<br />

unida<strong>de</strong> com Cristo. O Senhor da glória fica satisfeito com aqueles que são mansos e humil<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

coração. “Também me <strong>de</strong>ste o escudo da Tua salvação: [...] e a Tua mansidão” — como elemento no<br />

caráter humano — “me engran<strong>de</strong>ceu”. Salmos 18:35. “Qualquer que receber um <strong>de</strong>stes meninos em<br />

Meu nome”, disse Jesus, “a Mim Me recebe; e qualquer que a Mim Me receber, recebe, não a Mim,<br />

m<strong>as</strong> ao que Me enviou”. Marcos 9:37. “Assim diz o Senhor: O Céu é o Meu trono, e a Terra o escabelo<br />

dos Meus pés:... m<strong>as</strong> eis para quem olharei: para o pobre e abatido <strong>de</strong> espírito, e que treme da Minha<br />

palavra”. Isaí<strong>as</strong> 66:1, 2.<br />

As palavr<strong>as</strong> do Salvador <strong>de</strong>spertaram nos discípulos um sentimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconfiança <strong>de</strong> si<br />

mesmos. Ninguém fora especialmente apontado na resposta; m<strong>as</strong> João foi levado a duvidar <strong>de</strong> que em<br />

certo c<strong>as</strong>o sua atitu<strong>de</strong> fora correta. Com espírito <strong>de</strong> criança, expôs a questão a Jesus. “Mestre”, disse<br />

ele, “vimos um que em Teu nome expulsava <strong>de</strong>mônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos,<br />

<strong>por</strong>que não nos segue”. Luc<strong>as</strong> 9:49. Tiago e João pensaram que, opondo-se a esse homem, tinham tido<br />

em vista a honra <strong>de</strong> seu Senhor; começaram a ver que tiveram ciúmes da sua própria. Reconheceram<br />

seu erro e aceitaram a reprovação <strong>de</strong> Jesus: “Não lho proibais; <strong>por</strong>que ninguém há que faça milagres<br />

em Meu nome e possa logo falar mal <strong>de</strong> Mim”.<br />

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