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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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M<strong>as</strong> estavam corrompidos pelo amor do mundo e a avareza. Jactanciavam-se <strong>de</strong> seu<br />

conhecimento, m<strong>as</strong> eram ignorantes d<strong>as</strong> reivindicações divin<strong>as</strong>, e cheios <strong>de</strong> hipocrisia. Como a árvore<br />

estéril, estendiam os pretensiosos ramos para o alto, luxuriantes na aparência, belos à vista, m<strong>as</strong> não<br />

dando “senão folh<strong>as</strong>”. A religião judaica, com o magnificente templo, os altares sagrados, os<br />

sacerdotes mitrados e cerimôni<strong>as</strong> impressionantes, era na verda<strong>de</strong> bela na aparência exterior; faltavamlhe,<br />

<strong>por</strong>ém, humilda<strong>de</strong>, amor e beneficência. <strong>Tod<strong>as</strong></strong> <strong>as</strong> árvores do figueiral se achavam <strong>de</strong>stituíd<strong>as</strong> <strong>de</strong><br />

fruto; <strong>as</strong> que não ostentavam folh<strong>as</strong>, no entanto, não suscitavam esperanç<strong>as</strong>, não causando <strong>as</strong>sim<br />

<strong>de</strong>cepção. Ess<strong>as</strong> árvores representavam os gentios. Eram tão <strong>de</strong>stituídos <strong>de</strong> pieda<strong>de</strong> como os ju<strong>de</strong>us;<br />

m<strong>as</strong> não tinham professado servir a Deus. Não mostravam vanglorios<strong>as</strong> pretensões <strong>de</strong> bonda<strong>de</strong>. Eram<br />

cegos às obr<strong>as</strong> e caminhos divinos. Para eles não chegara ainda o tempo dos figos. Esperavam um dia<br />

que lhes trouxesse luz e esperança.<br />

Os ju<strong>de</strong>us, que haviam recebido maiores bênçãos <strong>de</strong> Deus, eram responsáveis <strong>por</strong> seus abusos<br />

dos mesmos dons. Os privilégios <strong>de</strong> que se jactanciavam, só lhes acrescentavam a culpa. Jesus Se<br />

aproximara da figueira com fome, em busca <strong>de</strong> alimento. Assim chegou Ele a Israel, ansioso <strong>de</strong> neles<br />

encontrar os frutos da justiça. Prodigalizara-lhes Seus dons, a fim <strong>de</strong> que <strong>de</strong>ssem frutos para benefício<br />

do mundo. Toda o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong>, todo privilégio lhes fora <strong>as</strong>segurado, e em troca buscara a simpatia e a<br />

cooperação <strong>de</strong>les em Sua obra <strong>de</strong> graça. Anelava achar neles espírito <strong>de</strong> sacrifício e compaixão, zelo<br />

<strong>de</strong> Deus e profunda ansieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> alma pela salvação <strong>de</strong> seus semelhantes. Houvessem eles guardado<br />

a lei divina, e teriam realizado a mesma obra abnegada feita <strong>por</strong> Cristo.<br />

M<strong>as</strong> o amor para com Deus e os homens foi eclipsado pelo orgulho e a presunção. Trouxeram<br />

ruína sobre si mesmos, <strong>por</strong> se recusarem a servir aos outros. Os tesouros da verda<strong>de</strong> que lhes foram<br />

confiados, não os <strong>de</strong>ram eles ao mundo. Na figueira estéril po<strong>de</strong>riam ler tanto o seu pecado como o<br />

seu c<strong>as</strong>tigo. Seca à maldição do Salvador, apresentando-se queimada, ressequida <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>as</strong> raízes, a<br />

figueira mostrava o que seria o povo <strong>de</strong> Israel quando <strong>de</strong>le fosse retirada a graça divina. Recusandose<br />

a comunicar bênção, não mais a receberiam. “A tua perdição, ó Israel”, diz o Senhor, “toda vem <strong>de</strong><br />

ti”. Oséi<strong>as</strong> 13:9. A advertência é para todos os tempos. O ato <strong>de</strong> Cristo em amaldiçoar a árvore que<br />

Seu próprio po<strong>de</strong>r criara, fica como aviso para tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> igrej<strong>as</strong> e todos os cristãos. Ninguém po<strong>de</strong><br />

viver a lei divina sem servir aos outros. M<strong>as</strong> há muitos que não vivem segundo a misericordiosa,<br />

abnegada vida <strong>de</strong> Cristo. Alguns que se julgam excelentes cristãos não compreen<strong>de</strong>m o que significa<br />

o serviço para Deus. Seus planos e cogitações têm <strong>por</strong> fim agradar a si mesmos. Agem sempre com<br />

referência a si próprios. O tempo só é <strong>de</strong> valor para eles quando po<strong>de</strong>m ajuntar para si mesmos.<br />

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