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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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a <strong>de</strong>sejavam, embora fosse a verda<strong>de</strong>. “Quem <strong>de</strong>ntre vós Me convence <strong>de</strong> pecado? E se vos digo a<br />

verda<strong>de</strong>, <strong>por</strong> que não cre<strong>de</strong>s?” João 8:46. Dia a dia, durante três anos, os inimigos <strong>de</strong> Cristo O haviam<br />

seguido, procurando encontrar uma mancha em Seu caráter. Satanás e toda a confe<strong>de</strong>ração do mal O<br />

tinham procurado vencer; m<strong>as</strong> coisa alguma nEle acharam <strong>de</strong> que se pu<strong>de</strong>ssem aproveitar. Os próprios<br />

<strong>de</strong>mônios eram forçados a confessar: “Bem sei quem és: o Santo <strong>de</strong> Deus”. Marcos 1:24.<br />

Jesus vivia a lei aos olhos do Céu, dos mundos não caídos e dos homens pecadores. Diante dos<br />

anjos, dos homens e dos <strong>de</strong>mônios, havia Ele proferido, sem ser contestado, palavr<strong>as</strong> que, partid<strong>as</strong> <strong>de</strong><br />

quaisquer outros lábios, teriam sido uma bl<strong>as</strong>fêmia: “Eu faço sempre o que Lhe agrada.” O fato <strong>de</strong>,<br />

embora não po<strong>de</strong>ndo encontrar pecado em Cristo, os ju<strong>de</strong>us O rejeitarem, provava que eles próprios<br />

não tinham nenhuma ligação com Deus. Não reconheciam Sua voz na mensagem <strong>de</strong> Seu Filho.<br />

Pensavam estar julgando a Jesus; rejeitando-O, <strong>por</strong>ém, estavam-se con<strong>de</strong>nando. “Quem é <strong>de</strong> Deus”,<br />

disse Jesus, “escuta <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Deus; <strong>por</strong> isso vós não escutais, <strong>por</strong>que não sois <strong>de</strong> Deus”. João<br />

8:47.<br />

A lição é verda<strong>de</strong>ira em todos os tempos. Muito homem que se <strong>de</strong>leita em usar <strong>de</strong> ev<strong>as</strong>iv<strong>as</strong>, em<br />

criticar, em buscar qualquer coisa questionável na Palavra <strong>de</strong> Deus, julga estar <strong>as</strong>sim dando prov<strong>as</strong> <strong>de</strong><br />

in<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> espírito e argúcia. Supõe estar julgando a Bíblia, quando, na verda<strong>de</strong>, está julgando<br />

a si mesmo. Torna notória sua incapacida<strong>de</strong> para apreciar verda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> origem celestial, que abrangem<br />

a eternida<strong>de</strong>. Em face da gran<strong>de</strong> montanha da justiça <strong>de</strong> Deus, seu espírito não se sente possuído <strong>de</strong><br />

respeito. Ocupa-se em procurar gravetos e palhinh<strong>as</strong>, traindo <strong>as</strong>sim uma natureza acanhada e terrena,<br />

um coração que está per<strong>de</strong>ndo rapidamente sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apreciar a Deus. Aquele cujo coração<br />

correspon<strong>de</strong>u ao divino toque, andará em busca daquilo que lhe aumentará o conhecimento <strong>de</strong> Deus,<br />

e há <strong>de</strong> apurar e enobrecer o caráter. Como a flor se volve para o Sol, a fim <strong>de</strong> que os brilhantes raios<br />

lhe imprimam seu matiz em belos coloridos, <strong>as</strong>sim se voltará a alma para o Sol da Justiça, para que a<br />

luz celestial lhes embeleze o caráter com <strong>as</strong> graç<strong>as</strong> do caráter <strong>de</strong> Cristo. Jesus continuou, traçando um<br />

flagrante contr<strong>as</strong>te entre a posição dos ju<strong>de</strong>us e a <strong>de</strong> Abraão: “Abraão, vosso pai, exultou <strong>por</strong> ver o<br />

Meu dia, e viu-o, e alegrou-se”. João 8:56.<br />

Abraão <strong>de</strong>sejara gran<strong>de</strong>mente ver o prometido Salvador. Fazia <strong>as</strong> mais fervoros<strong>as</strong> orações para<br />

que lhe fosse dado contemplar o Messi<strong>as</strong> antes <strong>de</strong> Sua morte. E viu a Cristo. Foi-lhe concedida uma<br />

luz sobrenatural, e ele reconheceu o divino caráter <strong>de</strong> Cristo. Viu o Seu dia e alegrou-se. Foi-lhe dada<br />

uma visão do divino sacrifício pelo pecado. Desse sacrifício tinha ele uma ilustração no que se p<strong>as</strong>sara<br />

consigo mesmo. Fora-lhe dada a or<strong>de</strong>m: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem<br />

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