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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Céu; e todos quantos procuram causar discórdia e separação são atuados <strong>por</strong> seu espírito. “Por que<br />

come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?” indagaram os invejosos rabis. Mateus 9:11.<br />

Jesus não esperou que os discípulos respon<strong>de</strong>ssem à acusação, m<strong>as</strong> replicou Ele próprio: “Não<br />

necessitam <strong>de</strong> médico os sãos, m<strong>as</strong> sim os doentes. I<strong>de</strong>, <strong>por</strong>ém, e apren<strong>de</strong>i o que significa: Misericórdia<br />

quero, e não sacrifício. Porque Eu não vim a chamar os justos, m<strong>as</strong> os pecadores, ao arrependimento”.<br />

Mateus 9:12, 13. Os fariseus pretendiam ser espiritualmente sãos e <strong>por</strong>tanto, não necessitados <strong>de</strong><br />

médico, ao p<strong>as</strong>so que consi<strong>de</strong>ravam os publicanos e gentios como perecendo d<strong>as</strong> molésti<strong>as</strong> espirituais.<br />

Não era, pois, Sua obra, como médico, procurar a própria cl<strong>as</strong>se que Lhe necessitava o auxílio?<br />

Conquanto os fariseus presumissem tanto <strong>de</strong> si, encontravam-se na verda<strong>de</strong> em piores condições que<br />

aqueles a quem <strong>de</strong>sprezavam. Os publicanos eram menos hipócrit<strong>as</strong> e presunçosos, estando <strong>as</strong>sim mais<br />

aptos a receber a influência da verda<strong>de</strong>. Jesus disse aos rabis: “I<strong>de</strong>, [...] e apren<strong>de</strong>i o que significa:<br />

Misericórdia quero, e não sacrifício”. Mateus 9:13.<br />

Mostrou <strong>as</strong>sim que, ao p<strong>as</strong>so que pretendiam ser expositores da Palavra <strong>de</strong> Deus, lhe ignoravam<br />

<strong>por</strong> completo o espírito. Os fariseus calaram-se <strong>por</strong> algum tempo, m<strong>as</strong> apen<strong>as</strong> se tornaram mais<br />

<strong>de</strong>cididos em sua inimiza<strong>de</strong>. Procuraram em seguida os discípulos <strong>de</strong> João Batista, e buscaram pô-los<br />

contra o Salvador. Esses fariseus não haviam aceito a missão do Batista. Apontaram-lhe<br />

escarnecedoramente à vida <strong>de</strong> abstinência, aos hábitos simples, à vestimenta ordinária, e o <strong>de</strong>clararam<br />

fanático. Como lhes <strong>de</strong>nunci<strong>as</strong>se a hipocrisia, resistiram-lhe às palavr<strong>as</strong>, e procuraram suscitar o povo<br />

contra ele. O Espírito <strong>de</strong> Deus movera o coração <strong>de</strong>sses escarnecedores, convencendo-os do pecado;<br />

m<strong>as</strong> rejeitaram o conselho <strong>de</strong> Deus, e <strong>de</strong>clararam que João estava possesso do diabo. Ora, quando Jesus<br />

veio, misturando-Se com o povo, comendo e bebendo à mesa <strong>de</strong>les, acusaram-nO <strong>de</strong> comilão e<br />

beberrão.<br />

Os próprios que faziam ess<strong>as</strong> acusações, eram culpados. Como Deus é mal representado, e<br />

revestido <strong>por</strong> Satanás <strong>de</strong> seus próprios atributos, <strong>as</strong>sim os mensageiros do Senhor eram <strong>de</strong>sfigurados<br />

<strong>por</strong> esses homens maldosos. Os fariseus não consi<strong>de</strong>ravam que Jesus comia e bebia com os publicanos<br />

e pecadores, a fim <strong>de</strong> levar a luz do Céu aos que se sentavam em trev<strong>as</strong>. Não queriam ver que toda<br />

palavra proferida pelo divino Mestre era uma semente viva que germinaria e daria fruto para a glória<br />

<strong>de</strong> Deus. Estavam <strong>de</strong>cididos a não aceitar a luz; e, conquanto se houvessem oposto à missão do Batista,<br />

prontificavamse agora a cortejar a amiza<strong>de</strong> dos discípulos, esperando ganhar-lhes a cooperação contra<br />

Jesus. Faziam parecer que Ele estava anulando <strong>as</strong> antig<strong>as</strong> tradições; e comparavam a austera pieda<strong>de</strong><br />

do Batista com a maneira <strong>de</strong> Jesus em banquetear-Se com publicanos e pecadores.<br />

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