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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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tão frisante contr<strong>as</strong>te com o seu egoísmo, que o colocava em situação vergonhosa; e, segundo o seu<br />

costume, procurou apresentar um motivo digno à objeção que fazia a sua oferenda. Voltando-se para<br />

os discípulos, disse: “Por que não se ven<strong>de</strong>u este ungüento <strong>por</strong> trezentos dinheiros e não se <strong>de</strong>u aos<br />

pobres? Ora ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, m<strong>as</strong> <strong>por</strong>que era ladrão, e tinha a<br />

bolsa, e tirava o que ali se lançava”. João 12:5, 6.<br />

Jud<strong>as</strong> não tinha coração para os pobres. Houvessem vendido o ungüento <strong>de</strong> Maria, caísse o lucro<br />

em seu po<strong>de</strong>r, e não teriam os pobres recebido benefício. Jud<strong>as</strong> tinha em alto conceito sua habilida<strong>de</strong><br />

administrativa. Julgava-se, como financista, muito superior aos condiscípulos e levara-os a consi<strong>de</strong>rálo<br />

da mesma maneira. Conquistara-lhes a confiança, e exercia sobre eles gran<strong>de</strong> influência. Sua<br />

professada simpatia pelos pobres os enganou; e a <strong>as</strong>tuta insinuação que fez os levou a olhar com<br />

<strong>de</strong>sconfiança a <strong>de</strong>dicação <strong>de</strong> Maria. E em volta da mesa p<strong>as</strong>sou a murmuração: “Para que é este<br />

<strong>de</strong>sperdício? Pois este ungüento podia ven<strong>de</strong>r-se <strong>por</strong> gran<strong>de</strong> preço, e dar-se o dinheiro aos pobres”.<br />

Mateus 26:8, 9. Maria ouviu <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> crítica. O coração tremeu-lhe no peito. Temeu que a irmã<br />

a repreen<strong>de</strong>sse <strong>por</strong> seu <strong>de</strong>sperdício.<br />

Talvez o Mestre também a julg<strong>as</strong>se imprevi<strong>de</strong>nte. Sem se justificar ou apresentar <strong>de</strong>sculpa,<br />

estava para se esquivar dali, quando se ouviu a voz <strong>de</strong> Seu Senhor: “Deixai-a, <strong>por</strong> que a molestais?”<br />

Viu que ela estava embaraçada e aflita. Sabia que nesse ato <strong>de</strong> serviço exprimira gratidão pelo perdão<br />

<strong>de</strong> seus pecados, e acalmou-lhe o espírito. Erguendo a voz acima dos murmúrios da crítica, disse: “Ela<br />

praticou boa ação para comigo. Porque os pobres, sempre os ten<strong>de</strong>s convosco e, quando quiser<strong>de</strong>s,<br />

po<strong>de</strong>is fazer-lhes bem, m<strong>as</strong> a Mim nem sempre Me ten<strong>de</strong>s. Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir<br />

o Meu corpo para a sepultura”. Marcos 14:6-8. A fragrante oferenda que Maria pensara prodigalizar<br />

ao corpo inanimado do Salvador,vazou-a ela sobre Ele vivo.<br />

No sepultamento, seu aprazível odor não po<strong>de</strong>ria impregnar senão o túmulo; agora, alegrou-Lhe<br />

o coração com a certeza <strong>de</strong> sua fé e amor. José <strong>de</strong> Arimatéia e Nico<strong>de</strong>mos não ofereceram su<strong>as</strong> dádiv<strong>as</strong><br />

<strong>de</strong> amor a Jesus em vida. Com amargo pranto levaram su<strong>as</strong> custos<strong>as</strong> especiari<strong>as</strong> ao frio e inconsciente<br />

corpo. As mulheres que levaram especiari<strong>as</strong> ao sepulcro, em vão o fizeram, pois verificaram ter Ele<br />

ressuscitado. M<strong>as</strong> Maria, extrav<strong>as</strong>ando o seu amor sobre o Salvador enquanto Ele tinha conhecimento<br />

da <strong>de</strong>dicação <strong>de</strong>la, estava-O preparando para Seu sepultamento. E, ao baixar à treva <strong>de</strong> Sua gran<strong>de</strong><br />

prova, levou consigo a lembrança <strong>de</strong>sse ato, penhor do amor que Seus remidos Lhe votariam para<br />

sempre. Muitos há que levam aos mortos preciosos dons. De pé, ao lado da querida figura para sempre<br />

silenciosa, proferem abundantes palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> amor. Ternura, apreço, <strong>de</strong>dicação, tudo é prodigalizado<br />

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