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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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os servos que o senhor lhes enviara em busca <strong>de</strong> frutos, <strong>as</strong>sim os ju<strong>de</strong>us fizeram morrer os profet<strong>as</strong><br />

que Deus mandara para os chamar ao arrependimento.<br />

Mensageiro após mensageiro fora morto. Até aí a aplicação da parábola não podia ser posta em<br />

dúvida, e no que se seguiu não foi menos clara. No amado filho a quem o senhor da vinha afinal<br />

mandara a seus <strong>de</strong>sobedientes servos, e <strong>de</strong> quem se apo<strong>de</strong>raram para matar, viram os sacerdotes e<br />

principais uma distinta figura <strong>de</strong> Jesus e a sorte que sobre Ele impendia. Já estavam planejando tirar a<br />

vida Àquele a quem o Pai lhes enviara em um último apelo. Na retribuição infligida aos ingratos<br />

lavradores, estava <strong>de</strong>scrita a sorte dos que haviam <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nar Cristo à morte. Olhando-os com<br />

pieda<strong>de</strong>, continuou o Salvador: “Nunca lestes n<strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong>: A pedra, que os edificadores rejeitaram,<br />

essa foi posta <strong>por</strong> cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito isto, e é maravilhoso aos nossos olhos?<br />

Portanto Eu vos digo que o reino <strong>de</strong> Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os<br />

seus frutos. E quem cair sobre esta pedra <strong>de</strong>spedaçar-se-á; e aquele sobre quem ela cair será reduzido<br />

a pó”. Mateus 21:42-44. Essa profecia repetiram os ju<strong>de</strong>us muit<strong>as</strong> vezes n<strong>as</strong> sinagog<strong>as</strong>, aplicando-a ao<br />

Messi<strong>as</strong> que havia <strong>de</strong> vir. Cristo era a pedra <strong>de</strong> esquina da dispensação judaica, e <strong>de</strong> todo o plano da<br />

salvação. Essa pedra fundamental os edificadores judaicos, os sacerdotes e príncipes <strong>de</strong> Israel, estavam<br />

agora rejeitando. O Salvador chamoulhes a atenção para <strong>as</strong> profeci<strong>as</strong> que lhes mostrariam seu perigo.<br />

Buscou, <strong>por</strong> todos os meios possíveis, mostrar-lhes claramente a natureza do ato que estavam para<br />

praticar. E Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> tinham outro <strong>de</strong>sígnio. Ao fazer a pergunta: “Quando, pois, vier o senhor da<br />

vinha, que fará àqueles lavradores?” (Mateus 21:40) era intuito <strong>de</strong> Cristo que os fariseus respon<strong>de</strong>ssem<br />

como fizeram. Tinha em vista que eles mesmos se con<strong>de</strong>n<strong>as</strong>sem.<br />

Su<strong>as</strong> advertênci<strong>as</strong>, <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertá-los para o arrependimento, selar-lhes-iam a<br />

con<strong>de</strong>nação, e Ele queria que vissem que eles próprios haviam trazido sobre si a ruína. Intentava<br />

mostrar-lhes a justiça <strong>de</strong> Deus em retirar-lhes os privilégios nacionais, o que já começara e terminaria,<br />

não somente na <strong>de</strong>struição do templo e da cida<strong>de</strong>, m<strong>as</strong> na dispersão da nação. Os ouvintes<br />

reconheceram a advertência. Não obstante, <strong>por</strong>ém, a sentença que eles mesmos haviam proferido, os<br />

sacerdotes e príncipes estavam prontos a completar o quadro, dizendo: “Este é o her<strong>de</strong>iro; vin<strong>de</strong>,<br />

matemo-lo.” “E, preten<strong>de</strong>ndo prendê-Lo, recearam o povo” (Mateus 21:46), <strong>por</strong>que o sentimento<br />

público era a favor <strong>de</strong> Cristo. Citando a profecia da pedra rejeitada, referia-Se Cristo a uma ocorrência<br />

verda<strong>de</strong>ira da história <strong>de</strong> Israel.<br />

O inci<strong>de</strong>nte relacionava-se com a edificação do primeiro templo. Conquanto tivesse especial<br />

aplicação ao tempo do primeiro advento <strong>de</strong> Cristo, <strong>de</strong>vendo ter tocado com po<strong>de</strong>r especial aos ju<strong>de</strong>us,<br />

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