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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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cois<strong>as</strong> <strong>de</strong> Deus. Coisa alguma se <strong>de</strong>via per<strong>de</strong>r. Nenhuma palavra que dizia respeito a sua salvação<br />

eterna <strong>de</strong>via cair inútil. O milagre dos pães ensina uma lição <strong>de</strong> confiança em Deus.<br />

Quando Cristo alimentou os cinco mil, o alimento não se achava ali à mão. Aparentemente, Ele<br />

não tinha recursos ao Seu dis<strong>por</strong>. Ali estava, com cinco mil homens, além <strong>de</strong> mulheres e crianç<strong>as</strong>, num<br />

lugar <strong>de</strong>serto. Não convidara a gran<strong>de</strong> multidão a segui-Lo, tinham ido sem convite ou or<strong>de</strong>m; m<strong>as</strong> Ele<br />

sabia que, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> haverem escutado <strong>por</strong> tão longo tempo <strong>as</strong> Su<strong>as</strong> instruções, haviam <strong>de</strong> sentir-se<br />

famintos e <strong>de</strong>sfalecidos; pois partilhava com o povo da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alimento. Achavam-se distantes<br />

<strong>de</strong> c<strong>as</strong>a, e a noite estava às <strong>por</strong>t<strong>as</strong>. Muitos <strong>de</strong>les se achavam sem recursos para comprar comida. Aquele<br />

que <strong>por</strong> amor <strong>de</strong>les jejuara quarenta di<strong>as</strong> no <strong>de</strong>serto, não <strong>de</strong>ixaria que volt<strong>as</strong>sem em jejum para c<strong>as</strong>a.<br />

A providência <strong>de</strong> Deus colocara Jesus on<strong>de</strong> Ele estava; e <strong>de</strong> Seu Pai celestial esperou quanto aos<br />

meios para suprir a necessida<strong>de</strong>. Quando postos em condições difíceis, <strong>de</strong>vemos esperar em Deus.<br />

Cumpre-nos exercer sabedoria e juízo em todo ato da vida, a fim <strong>de</strong> que, <strong>por</strong> movimentos <strong>de</strong>scuidados,<br />

não nos exponhamos à provação. Não nos <strong>de</strong>vemos pôr em dificulda<strong>de</strong>s, negligenciando os meios<br />

providos <strong>por</strong> Deus e empregando mal <strong>as</strong> faculda<strong>de</strong>s que nos <strong>de</strong>u. Os obreiros <strong>de</strong> Cristo <strong>de</strong>vem obe<strong>de</strong>cer<br />

implicitamente Su<strong>as</strong> instruções. A obra é <strong>de</strong> Deus e, se queremos beneficiar a outros, é necessário<br />

seguir-Lhe os planos. O próprio eu não se po<strong>de</strong> tornar um centro; o eu não po<strong>de</strong> receber honra. Se<br />

planejarmos segundo noss<strong>as</strong> própri<strong>as</strong> idéi<strong>as</strong>, o Senhor nos abandonará a nossos erros. Quando, <strong>por</strong>ém,<br />

havendo seguido Sua guia, somos colocados em situação difícil, Ele nos livrará.<br />

Não nos <strong>de</strong>vemos entregar ao <strong>de</strong>sânimo, m<strong>as</strong>, em toda emergência, cumpre-nos buscar auxílio<br />

dAquele que possui à Sua disposição infinitos recursos. Seremos muit<strong>as</strong> vezes ro<strong>de</strong>ados <strong>de</strong><br />

circunstânci<strong>as</strong> difíceis e então, com a mais plena confiança em Deus, <strong>de</strong>vemos esperar firmemente.<br />

Ele guardará toda alma que se vê em perplexida<strong>de</strong> <strong>por</strong> buscar seguir os caminhos do Senhor. Cristo,<br />

<strong>por</strong> intermédio do profeta, mandou que: “Repart<strong>as</strong> o teu pão com o faminto”, e fartes “a alma aflita”;<br />

“vendo o nu o cubr<strong>as</strong>”, e “recolh<strong>as</strong> em c<strong>as</strong>a os pobres <strong>de</strong>sterrados”. Isaí<strong>as</strong> 58:710. Or<strong>de</strong>nou-nos: “I<strong>de</strong><br />

<strong>por</strong> todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. Marcos 16:15. Quant<strong>as</strong> vezes, <strong>por</strong>ém, nosso<br />

coração sucumbe e falha-nos a fé, ao vermos quão gran<strong>de</strong> é a necessida<strong>de</strong>, quão limitados os meios<br />

em noss<strong>as</strong> mãos! Como André, ao olhar aos cinco pães <strong>de</strong> cevada e os dois peixinhos, exclamamos:<br />

“Que é isso para tantos?” João 6:9. Hesitamos freqüentemente, não dispostos a dar tudo o que temos,<br />

temendo g<strong>as</strong>tar e ser g<strong>as</strong>tos <strong>por</strong> outros. M<strong>as</strong> Jesus nos manda: “Dai-lhes vós <strong>de</strong> comer”. Mateus 14:16.<br />

Sua or<strong>de</strong>m é uma promessa; e em seu apoio está o mesmo po<strong>de</strong>r que alimentou a multidão junto<br />

ao mar. No ato <strong>de</strong> Cristo, <strong>de</strong> suprir <strong>as</strong> necessida<strong>de</strong>s materiais <strong>de</strong> uma faminta m<strong>as</strong>sa <strong>de</strong> povo, está<br />

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