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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 16 — Em seu templo<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em João 2:12-22.<br />

Depois disto <strong>de</strong>sceu a Cafarnaum, Ele, e Sua mãe, e Seus discípulos, e ficaram ali não muitos<br />

di<strong>as</strong>. Estava próxima a Páscoa dos ju<strong>de</strong>us, e Jesus subiu a Jerusalém”. João 2:12, 13. Nessa jornada,<br />

uniu-Se Jesus a um gran<strong>de</strong> grupo que ia <strong>de</strong> caminho para a capital. Ainda não havia anunciado<br />

publicamente Sua missão, e misturava-Se <strong>de</strong>spercebido com o povo. Ness<strong>as</strong> oc<strong>as</strong>iões, a vinda do<br />

Messi<strong>as</strong>, a que o ministério <strong>de</strong> João <strong>de</strong>ra tanta preeminência, era muit<strong>as</strong> vezes o tema <strong>de</strong> conversação.<br />

Com vivo entusi<strong>as</strong>mo consi<strong>de</strong>ravam a esperança da gran<strong>de</strong>za nacional. Jesus sabia que essa esperança<br />

haveria <strong>de</strong> sofrer <strong>de</strong>cepção, pois b<strong>as</strong>eava-se em uma falsa compreensão d<strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong>. Com profundo<br />

zelo explicava Ele <strong>as</strong> profeci<strong>as</strong>, e procurava <strong>de</strong>spertar os homens para mais acurado estudo da Palavra<br />

<strong>de</strong> Deus.<br />

Os gui<strong>as</strong> judaicos haviam instruído o povo <strong>de</strong> que em Jerusalém <strong>de</strong>viam ser ensinados quanto ao<br />

culto a Deus. Ali, durante a semana da Páscoa, se reuniam em gran<strong>de</strong> número, vindos <strong>de</strong> tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> partes<br />

da Palestina, e mesmo <strong>de</strong> terr<strong>as</strong> distantes. Os pátios do templo enchiam-se <strong>de</strong> uma multidão promíscua.<br />

Muitos não podiam levar consigo os sacrifícios que <strong>de</strong>viam ser oferecidos em símbolo do gran<strong>de</strong><br />

Sacrifício. Para comodida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes, compravamse e vendiam-se animais no pátio exterior do templo.<br />

Ali se reunia toda espécie <strong>de</strong> gente para comprar su<strong>as</strong> ofert<strong>as</strong>. Ali se trocava todo o dinheiro estrangeiro<br />

pela moeda do santuário. Todo ju<strong>de</strong>u tinha <strong>por</strong> <strong>de</strong>ver pagar anualmente meio siclo como “resgate da<br />

sua alma” (Êxodo 30:12-16); e o dinheiro <strong>as</strong>sim obtido era empregado para manutenção do templo.<br />

Além disso, levavam-se gran<strong>de</strong>s som<strong>as</strong>, como ofert<strong>as</strong> voluntári<strong>as</strong>, para serem <strong>de</strong>positad<strong>as</strong> no tesouro<br />

do templo. E exigia-se que todo dinheiro estrangeiro fosse trocado <strong>por</strong> uma moeda chamada o siclo do<br />

templo, a qual era aceita para o serviço do santuário.<br />

A troca do dinheiro dava lugar a frau<strong>de</strong> 119 e extorsão, havendo <strong>de</strong>scaído em <strong>de</strong>sonroso tráfico,<br />

fonte <strong>de</strong> lucros para os sacerdotes. Os mercadores exigiam preços exorbitantes pelos animais vendidos,<br />

e dividiam o proveito com os sacerdotes e principais, que enriqueciam <strong>as</strong>sim à custa do povo. Ensinar<strong>as</strong>e<br />

aos adoradores que, se não oferecessem sacrifícios, <strong>as</strong> bênçãos <strong>de</strong> Deus não repousariam sobre seus<br />

filhos e sua terra. Assim era garantido elevado preço pelos animais; <strong>por</strong>que, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> vir <strong>de</strong> tão longe,<br />

o povo não queria voltar para c<strong>as</strong>a sem realizar o ato <strong>de</strong> <strong>de</strong>voção que ali o levara. Gran<strong>de</strong> era o número<br />

<strong>de</strong> sacrifícios oferecidos <strong>por</strong> oc<strong>as</strong>ião da Páscoa, e avultad<strong>as</strong> <strong>as</strong> vend<strong>as</strong> no templo. A conseqüente<br />

confusão dava a idéia <strong>de</strong> uma ruidosa feira <strong>de</strong> gado, e não do sagrado templo <strong>de</strong> Deus. Ali se podiam<br />

ouvir ásperos ajustes <strong>de</strong> compr<strong>as</strong>, o mugir do gado, o balir <strong>de</strong> ovelh<strong>as</strong>, o arrulho <strong>de</strong> pombos, <strong>de</strong> mistura<br />

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