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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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entrevista em segredo, <strong>de</strong>sculpando-se com a idéia <strong>de</strong> que, fosse ele abertamente, outros lhe po<strong>de</strong>riam<br />

seguir o exemplo. Sabendo, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> indagar especialmente, o lugar <strong>de</strong> retiro do Salvador, no Monte<br />

d<strong>as</strong> Oliveir<strong>as</strong>, esperou até que a cida<strong>de</strong> silenci<strong>as</strong>se no sono, indo então em busca dEle.<br />

Em presença <strong>de</strong> Cristo, experimentou Nico<strong>de</strong>mos uma estranha timi<strong>de</strong>z, que se esforçou <strong>por</strong><br />

ocultar sob um ar <strong>de</strong> compostura e dignida<strong>de</strong>. “Rabi”, disse ele, “bem sabemos que és Mestre, vindo<br />

<strong>de</strong> Deus; <strong>por</strong>que ninguém po<strong>de</strong> fazer estes sinais que Tu fazes, se Deus não for com ele”. João 3:2.<br />

Esperava, falando dos raros dons <strong>de</strong> Cristo como mestre, bem como <strong>de</strong> Seu maravilhoso po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />

operar milagres, preparar o terreno para a entrevista que pretendia. Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> visavam exprimir e<br />

<strong>de</strong>spertar confiança; na realida<strong>de</strong>, <strong>por</strong>ém, exprimiam incredulida<strong>de</strong>. Não reconheceu Jesus como o<br />

Messi<strong>as</strong>, m<strong>as</strong> apen<strong>as</strong> como um mestre enviado <strong>por</strong> Deus. Em vez <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cer essa saudação, Jesus<br />

fixou os olhos no visitante, como se lhe estivesse lendo o coração. Em Sua infinita sabedoria viu diante<br />

<strong>de</strong> Si um indagador da verda<strong>de</strong>. Sabia o objetivo <strong>de</strong>ssa visita e, no <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> aprofundar a convicção<br />

já existente no espírito do ouvinte, foi diretamente ao ponto, dizendo solene, m<strong>as</strong> bondosamente: “Na<br />

verda<strong>de</strong>, na verda<strong>de</strong> te digo que aquele que não n<strong>as</strong>cer <strong>de</strong> novo, não po<strong>de</strong> ver o reino <strong>de</strong> Deus”. João<br />

3:3. Nico<strong>de</strong>mos fora ter com o Senhor pensando em entrar com Ele em discussão, m<strong>as</strong> Jesus expôslhe<br />

os princípios fundamentais da verda<strong>de</strong>.<br />

Disse a Nico<strong>de</strong>mos: Não é tanto <strong>de</strong> conhecimento teórico que precis<strong>as</strong>, m<strong>as</strong> <strong>de</strong> regeneração<br />

espiritual. Não necessit<strong>as</strong> satisfazer tua curiosida<strong>de</strong>, m<strong>as</strong> ter um novo coração. É necessário que<br />

receb<strong>as</strong> nova vida <strong>de</strong> cima, antes <strong>de</strong> te ser possível apreciar <strong>as</strong> cois<strong>as</strong> celestiais. Antes que se verifique<br />

essa mudança, tornando nov<strong>as</strong> tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> cois<strong>as</strong>, nenhum salvador proveito tem para ti o discutir comigo<br />

Minha autorida<strong>de</strong> ou missão. Nico<strong>de</strong>mos ouvira a pregação <strong>de</strong> João Batista quanto ao arrependimento<br />

e ao batismo, e indicando ao povo Aquele que havia <strong>de</strong> batizar com o Espírito Santo. Ele próprio<br />

sentira haver falta <strong>de</strong> espiritualida<strong>de</strong> entre os ju<strong>de</strong>us, que, em gran<strong>de</strong> parte, eram dominados pela<br />

hipocrisia e a mundana ambição. Tinha esperado um melhor estado <strong>de</strong> cois<strong>as</strong> <strong>por</strong> oc<strong>as</strong>ião da vinda do<br />

Messi<strong>as</strong>. Todavia, a perscrutadora mensagem do Batista <strong>de</strong>ixara <strong>de</strong> nele operar a convicção do pecado.<br />

Fariseu estrito, orgulhava-se <strong>de</strong> su<strong>as</strong> bo<strong>as</strong> obr<strong>as</strong>. Era largamente estimado <strong>por</strong> sua beneficência<br />

e liberalida<strong>de</strong> na manutenção do serviço do templo, e sentia-se certo do favor <strong>de</strong> Deus. Ficou <strong>as</strong>sustado<br />

ante a idéia <strong>de</strong> um reino <strong>de</strong>m<strong>as</strong>iado puro para ele ver em seu estado atual. A figura do novo n<strong>as</strong>cimento,<br />

empregada <strong>por</strong> Jesus, não <strong>de</strong>ixava <strong>de</strong> ser familiar a Nico<strong>de</strong>mos. Os conversos do paganismo à fé <strong>de</strong><br />

Israel eram muit<strong>as</strong> vezes comparados a crianç<strong>as</strong> recém-n<strong>as</strong>cid<strong>as</strong>. Portanto,<strong>de</strong>via ter percebido que <strong>as</strong><br />

palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo não se <strong>de</strong>stinavam a ser tomad<strong>as</strong> em sentido literal. Em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu n<strong>as</strong>cimento<br />

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