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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Zaqueu <strong>de</strong>cidiu vê-Lo. Principiava a compreen<strong>de</strong>r quão amargos são os frutos do pecado, e quão<br />

difícil é a senda daquele que busca voltar <strong>de</strong> uma carreira <strong>de</strong> erros. Ser mal compreendido, enfrentar a<br />

suspeita e a <strong>de</strong>sconfiança no esforço <strong>de</strong> corrigir seus erros, dura coisa era <strong>de</strong> sofrer. O chefe <strong>de</strong><br />

publicanos anelava contemplar o rosto dAquele cuj<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> lhe infundiram esperança ao coração.<br />

Estavam apinhad<strong>as</strong> <strong>as</strong> ru<strong>as</strong> e Zaqueu, que era <strong>de</strong> pequena estatura, nada podia ver <strong>por</strong> sobre <strong>as</strong> cabeç<strong>as</strong><br />

do povo. Ninguém lhe queria abrir caminho; <strong>as</strong>sim, correndo um pouco adiante da multidão, chegou a<br />

uma copada figueira à beira da estrada, e o rico cobrador <strong>de</strong> impostos subiu, sentando-se entre os<br />

galhos, <strong>de</strong> modo a po<strong>de</strong>r ver o cortejo ao p<strong>as</strong>sar embaixo.<br />

A multidão aproxima-se, vai p<strong>as</strong>sando, e Zaqueu investiga com ansioso olhar, em busca da figura<br />

que almejava ver. Por sobre o clamor dos sacerdotes e rabis e <strong>as</strong> aclamações da turba, chegou ao<br />

coração <strong>de</strong> Jesus a expressão do mudo <strong>de</strong>sejo daquele chefe <strong>de</strong> publicanos. De súbito, mesmo embaixo<br />

da figueira, um grupo estaca, os <strong>de</strong> diante e os <strong>de</strong> trás <strong>de</strong>têm-se e Alguém cujo olhar parecia ler a alma,<br />

ergue os olhos para a figueira. Qu<strong>as</strong>e duvidando dos próprios sentidos, o homem que ali estava na<br />

árvore ouve <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>: “Zaqueu, <strong>de</strong>sce <strong>de</strong>pressa, <strong>por</strong>que hoje Me convém pousar em tua c<strong>as</strong>a”. Luc<strong>as</strong><br />

19:5. A multidão abre al<strong>as</strong>, e Zaqueu, caminhando como quem sonha, serve <strong>de</strong> guia para sua residência.<br />

M<strong>as</strong> os rabinos contemplam isto <strong>de</strong> semblante carregado, murmurando <strong>de</strong>scontentes e zombeteiros,<br />

“que entrara para ser hóspe<strong>de</strong> <strong>de</strong> um homem pecador”. Luc<strong>as</strong> 19:7.<br />

Zaqueu ficou abismado, num <strong>de</strong>slumbramento, e silencioso em face do amor e da<br />

con<strong>de</strong>scendência <strong>de</strong> Cristo em rebaixar-Se até ele, tão indigno. Então o amor e a lealda<strong>de</strong> para com o<br />

Mestre que acabava <strong>de</strong> achar, lhe <strong>de</strong>scerraram os lábios. Resolveu fazer pública sua confissão e<br />

arrependimento. Em presença da multidão, “levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que<br />

eu dou aos pobres meta<strong>de</strong> dos meus bens; e se nalguma coisa tenho <strong>de</strong>fraudado alguém, o restituo<br />

quadruplicado”. Luc<strong>as</strong> 19:8. “E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta c<strong>as</strong>a, pois também este é<br />

filho <strong>de</strong> Abraão”. Luc<strong>as</strong> 19:9. Quando o jovem rico se retirara <strong>de</strong> Jesus, maravilharam-se os discípulos<br />

<strong>de</strong> ouvir o Mestre dizer: “Quão difícil é, para os que confiam n<strong>as</strong> riquez<strong>as</strong>, entrar no reino <strong>de</strong> Deus!”<br />

Exclamaram uns para os outros: “Quem po<strong>de</strong>rá pois salvar-se?” Marcos 10:24, 26.<br />

Agora, tinham uma <strong>de</strong>monstração d<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo: “As cois<strong>as</strong> que são impossíveis aos<br />

homens são possíveis a Deus”. Luc<strong>as</strong> 18:27. Viram como, <strong>por</strong> meio da graça divina, um rico podia<br />

entrar no reino. Antes <strong>de</strong> Zaqueu ter contemplado o rosto <strong>de</strong> Cristo, começara a fazer aquilo que<br />

tornava manifesto ter ele arrependimento sincero. Antes <strong>de</strong> ser acusado pelos homens, confessara seu<br />

pecado. Submetera-se à convicção do Espírito Santo e começara a cumprir o ensino d<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong><br />

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