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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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salvação. Quando o Filho <strong>de</strong> Deus e Satanás, pela primeira vez, se <strong>de</strong>frontaram em conflito, era Cristo<br />

o comandante d<strong>as</strong> hostes celestiais; e Satanás, o cabeça da rebelião no Céu, fora dali expulso. Agora,<br />

dir-se-ia haverem-se invertido <strong>as</strong> condições, e o adversário explorou o mais possível sua suposta<br />

vantagem. Um dos mais po<strong>de</strong>rosos anjos, disse ele, fora banido do Céu. A aparência <strong>de</strong> Jesus indicava<br />

ser Ele aquele anjo caído, abandonado <strong>de</strong> Deus, e <strong>de</strong>samparado dos homens. Um ser divino <strong>de</strong>via ser<br />

capaz <strong>de</strong> comprovar sua pretensão mediante um milagre; “se Tu és o Filho <strong>de</strong> Deus, manda que est<strong>as</strong><br />

pedr<strong>as</strong> se tornem em pães”. Mateus 4:3. Tal ato <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r criador, insiste o maligno, seria conclusiva<br />

prova <strong>de</strong> divinda<strong>de</strong>. Isso <strong>por</strong>ia termo à contenda. Não foi sem luta que Jesus pô<strong>de</strong> escutar em silêncio<br />

o arquienganador. O Filho <strong>de</strong> Deus, no entanto, não <strong>de</strong>via provar Sua divinda<strong>de</strong> a Satanás, ou explicarlhe<br />

a causa <strong>de</strong> Sua humilhação. Aten<strong>de</strong>ndo às exigênci<strong>as</strong> do rebel<strong>de</strong>, não se conseguiria coisa alguma<br />

para o bem do homem ou a glória <strong>de</strong> Deus.<br />

Houvesse Cristo concordado com <strong>as</strong> sugestões do inimigo, e Satanás teria dito ainda: “Mostrame<br />

um sinal, para que eu creia que és o Filho <strong>de</strong> Deus”. A prova teria sido inútil para quebrar o po<strong>de</strong>r da<br />

rebelião no coração <strong>de</strong>le. E Cristo não <strong>de</strong>via exercer po<strong>de</strong>r divino em Seu próprio benefício. Viera para<br />

sofrer a prova como nos cumpre a nós fazer, <strong>de</strong>ixando-nos um exemplo <strong>de</strong> fé e submissão. Nem aí,<br />

nem em qualquer oc<strong>as</strong>ião, em Sua vida terrestre, operou ele um milagre em Seu favor. Su<strong>as</strong><br />

maravilhos<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> foram tod<strong>as</strong> para o bem dos outros. Se bem que Cristo reconhecesse Satanás <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

o princípio, não foi incitado a entrar com ele em discussão. Fortalecido com a lembrança da voz do<br />

Céu, <strong>de</strong>scansou no amor <strong>de</strong> Seu Pai. Não parlamentaria com a tentação. Jesus enfrentou Satanás com<br />

<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> da Escritura. “Está escrito” (Mateus 4:4), disse Ele. Em toda tentação, Sua arma <strong>de</strong> guerra<br />

era a Palavra <strong>de</strong> Deus. Satanás exigia <strong>de</strong> Jesus um milagre, como prova <strong>de</strong> Sua divinda<strong>de</strong>. M<strong>as</strong> alguma<br />

coisa maior que todos os milagres — uma firme confiança num “<strong>as</strong>sim diz o Senhor”, era o irrefutável<br />

testemunho. Enquanto Cristo Se mantivesse nessa atitu<strong>de</strong>, o tentador nenhuma vantagem po<strong>de</strong>ria obter.<br />

Era n<strong>as</strong> oc<strong>as</strong>iões <strong>de</strong> maior fraqueza que <strong>as</strong>saltavam a Cristo <strong>as</strong> mais cruéis tentações. Assim pensava<br />

Satanás prevalecer. Por esse método obtivera a vitória sobre os homens. Quando a resistência<br />

<strong>de</strong>sfalecia, a força <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> se <strong>de</strong>bilitava e a fé <strong>de</strong>ixava <strong>de</strong> repousar em Deus, então eram vencidos<br />

os que se haviam valorosamente mantido ao lado direito.<br />

Moisés achava-se fatigado pelos quarenta anos da peregrinação <strong>de</strong> Israel, quando, <strong>por</strong> um<br />

momento, sua fé <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> se apoiar no infinito po<strong>de</strong>r. Frac<strong>as</strong>sou exatamente no limiar da terra<br />

prometida. O mesmo quanto a Eli<strong>as</strong>, que se mantivera diante do rei Acabe; que enfrentara toda a nação<br />

<strong>de</strong> Israel, com os quatrocentos e cinqüenta profet<strong>as</strong> <strong>de</strong> Baal a sua frente. Depois daquele terrível dia<br />

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