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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Veio então a divina submissão à vonta<strong>de</strong> do Pai. “M<strong>as</strong> para isto vim a esta hora”, disse. “Pai,<br />

glorifica o Teu nome”. João 12:27, 28. Unicamente mediante a morte <strong>de</strong> Cristo po<strong>de</strong>ria ser vencido o<br />

reino <strong>de</strong> Satanás. Unicamente <strong>as</strong>sim po<strong>de</strong>ria ser o homem redimido, e Deus glorificado. Jesus<br />

consentiu na agonia, aceitou o sacrifício. A Majesta<strong>de</strong> do Céu consentiu em sofrer como O que levou<br />

sobre Si o pecado. “Pai, glorifica o Teu nome”, disse Ele. Ao proferir Cristo 548 O <strong>Desejado</strong> <strong>de</strong> <strong>Tod<strong>as</strong></strong><br />

<strong>as</strong> <strong>Nações</strong> est<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> veio, da nuvem que Lhe pairava sobre a cabeça, a resposta: “Já O tenho<br />

glorificado, e outra vez O glorificarei”. João 12:28. Toda a vida <strong>de</strong> Cristo, da manjedoura ao tempo<br />

em que est<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> foram proferid<strong>as</strong>, havia glorificado a Deus; e na provação que se avizinhava,<br />

Seus sofrimentos divino-humanos haviam <strong>de</strong>, na verda<strong>de</strong>, glorificar o nome <strong>de</strong> Seu Pai. Ao ser ouvida<br />

a voz, um clarão irrompeu da nuvem, circundando a Cristo, como se os braços do Po<strong>de</strong>r Infinito se<br />

atir<strong>as</strong>sem em torno dEle qual muralha <strong>de</strong> fogo. Com espanto e terror contemplou o povo esta cena.<br />

Ninguém ousou falar. Lábios cerrados e respiração suspensa, quedaram todos, olhos fixos em Jesus.<br />

Dado o testemunho do Pai, ergueu-se a nuvem dispersando-se no céu. Por então cessara a comunhão<br />

visível entre o Pai e o Filho.<br />

“Ora, a multidão que ali estava, e que a tinha ouvido, dizia que havia sido um trovão. Outros<br />

diziam: Um anjo Lhe falou”. João 12:29. M<strong>as</strong> os indagadores gregos viram a nuvem, ouviram a voz,<br />

compreen<strong>de</strong>ram-lhe o sentido, e discerniram na verda<strong>de</strong> a Cristo; foi-lhes revelado como o Enviado<br />

<strong>de</strong> Deus. A voz <strong>de</strong> Deus se fizera ouvir no batismo <strong>de</strong> Jesus, ao princípio <strong>de</strong> Seu ministério, e outra<br />

vez no monte da transfiguração. Agora, ao fim <strong>de</strong>sse ministério, era ouvida pela terceira vez, <strong>por</strong> maior<br />

número <strong>de</strong> pesso<strong>as</strong>, e sob circunstânci<strong>as</strong> especiais. Jesus acabara <strong>de</strong> proferir <strong>as</strong> mais solenes verda<strong>de</strong>s<br />

a respeito da condição dos ju<strong>de</strong>us. Fizera Seu último apelo, e pronunciara-lhes a con<strong>de</strong>nação. Então<br />

pôs Deus o selo na missão <strong>de</strong> Seu Filho. Reconheceu Aquele a quem Israel rejeitara. “Não veio esta<br />

voz <strong>por</strong> amor <strong>de</strong> Mim”, disse Jesus, “m<strong>as</strong> <strong>por</strong> amor <strong>de</strong> vós”. João 12:30. Era a prova suprema <strong>de</strong> Sua<br />

messianida<strong>de</strong>, o sinal, da parte do Pai, <strong>de</strong> que Jesus falara a verda<strong>de</strong>, e era o Filho <strong>de</strong> Deus. “Agora é<br />

o juiz <strong>de</strong>ste mundo”, continuou Cristo; “agora será expulso o príncipe <strong>de</strong>ste mundo. E Eu, quando for<br />

levantado da Terra, todos atrairei a Mim. E dizia isto significando <strong>de</strong> que morte havia <strong>de</strong> morrer”. João<br />

12:31-33.<br />

Esta é a crise do mundo. Se Me torno a propiciação pelos pecados dos homens, o mundo será<br />

iluminado. O domínio <strong>de</strong> Satanás sobre <strong>as</strong> alm<strong>as</strong> dos homens será <strong>de</strong>spedaçado. A <strong>de</strong>sfigurada imagem<br />

<strong>de</strong> Deus será restaurada na humanida<strong>de</strong>, e uma família <strong>de</strong> crentes santos herdará afinal o lar celestial.<br />

Este é o resultado da morte <strong>de</strong> Cristo. O Salvador per<strong>de</strong>-Se na contemplação da cena <strong>de</strong> triunfo ante<br />

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