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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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entre <strong>as</strong> árvores da floresta. O alvorecer freqüentemente O encontrava em qualquer lugar retirado,<br />

meditando, examinando <strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong>, ou em oração. Dess<strong>as</strong> hor<strong>as</strong> quiet<strong>as</strong> voltava para c<strong>as</strong>a, a fim <strong>de</strong><br />

retomar Seus <strong>de</strong>veres e dar exemplos <strong>de</strong> paciente labor. A vida <strong>de</strong> Cristo foi <strong>as</strong>sinalada pelo respeito e<br />

o amor à Sua mãe. Maria acreditava em seu coração que a santa Criança <strong>de</strong>la n<strong>as</strong>cida, era o tão<br />

longamente prometido Messi<strong>as</strong>; não ousava, entretanto, exprimir essa fé. Foi, através <strong>de</strong> sua existência<br />

terrestre, uma partilhadora dos sofrimentos do Filho. Com dor testemunhava <strong>as</strong> provações que Lhe<br />

sobrevinham na infância e juventu<strong>de</strong>. Por justificar o que sabia ser direito em Seu procedimento, vi<strong>as</strong>e<br />

ela própria em situações difíceis.<br />

Consi<strong>de</strong>rava <strong>as</strong> relações doméstic<strong>as</strong>, e a terna solicitu<strong>de</strong> da mãe em torno dos filhos, <strong>de</strong> vital<br />

im<strong>por</strong>tância na formação do caráter. Os filhos e filh<strong>as</strong> <strong>de</strong> José sabiam isto e, prevalecendo-se <strong>de</strong> sua<br />

ansieda<strong>de</strong>, procuravam corrigir <strong>as</strong> atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Jesus segundo norma <strong>de</strong>les. Maria argumentava muit<strong>as</strong><br />

vezes com Jesus, e insistia em que se conform<strong>as</strong>se com os usos dos rabis. Ele, <strong>por</strong>ém, não podia ser<br />

persuadido a mudar Seus hábitos <strong>de</strong> contemplar <strong>as</strong> obr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Deus e buscar aliviar os sofrimentos dos<br />

homens ou mesmo dos mudos animais. Quando os sacerdotes e mestres solicitavam o auxílio <strong>de</strong> Maria<br />

em dirigir Jesus, ficava gran<strong>de</strong>mente perturbada; o coração tranqüilizava-se-lhe, <strong>por</strong>ém, quando Ele<br />

lhe apresentava <strong>as</strong> <strong>de</strong>clarações d<strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong> em apoio <strong>de</strong> Seu proce<strong>de</strong>r. Por vezes ela vacilava entre<br />

Jesus e Seus irmãos, que não criam ser Ele o Enviado <strong>de</strong> Deus; no entanto, abundantes eram <strong>as</strong> prov<strong>as</strong><br />

<strong>de</strong> ser divino o Seu caráter. Ela O via sacrificar-Se pelo bem dos outros. Sua presença criava em c<strong>as</strong>a<br />

uma atmosfera mais pura, e Sua vida era como um fermento operando entre os elementos da socieda<strong>de</strong>.<br />

Puro e incontaminado, andava entre os excluídos, os ru<strong>de</strong>s, os <strong>de</strong>scorteses; entre injustos<br />

publicanos, ímpios samaritanos, soldados pagãos, rústicos camponeses e a multidão mista. Dirigia aqui<br />

e ali uma palavra <strong>de</strong> simpatia, ao ver criatur<strong>as</strong> fatigad<strong>as</strong>, vergad<strong>as</strong> ao peso <strong>de</strong> dur<strong>as</strong> carg<strong>as</strong>. Partilhava<br />

<strong>de</strong> seus fardos, e revelava-lhes <strong>as</strong> lições que apren<strong>de</strong>ra da natureza acerca do amor, da benevolência e<br />

bonda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. Ensinava todos a se consi<strong>de</strong>rarem dotados <strong>de</strong> preciosos talentos, os quais, se<br />

<strong>de</strong>vidamente empregados, lhes adquiririam riquez<strong>as</strong> etern<strong>as</strong>. Extirpava da vida toda vaida<strong>de</strong>,<br />

ensinando também, pelo próprio exemplo, que cada momento <strong>de</strong> tempo se acha carregado <strong>de</strong><br />

resultados eternos; que <strong>de</strong>ve ser apreciado como um tesouro, e empregado para fins santos. Não<br />

consi<strong>de</strong>rava ninguém indigno, m<strong>as</strong> buscava aplicar a todos o remédio salvador. Em qualquer<br />

companhia que Se encontr<strong>as</strong>se, apresentava uma lição a<strong>de</strong>quada ao tempo e às circunstânci<strong>as</strong>.<br />

Buscava inspirar a esperança nos mais ásperos e menos prometedores, dando-lhes a certeza <strong>de</strong><br />

que se po<strong>de</strong>riam tornar irrepreensíveis e inocentes, adquirindo caráter que <strong>de</strong>monstraria serem eles<br />

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