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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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ofensa e, avistando a distância o Monte Carmelo, on<strong>de</strong> Eli<strong>as</strong> matara os falsos profet<strong>as</strong>, disseram:<br />

“Senhor, queres que digamos que <strong>de</strong>sça fogo do Céu e os consuma, como Eli<strong>as</strong> também fez?” Ficaram<br />

surpreendidos <strong>de</strong> ver que Jesus Se magoava com <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong>les, e ainda mais ao ouvirem-Lhe a<br />

censura: “Vós não sabeis <strong>de</strong> que espírito sois. Porque o Filho do homem não veio para <strong>de</strong>struir <strong>as</strong><br />

alm<strong>as</strong> dos homens, m<strong>as</strong> para salvá-l<strong>as</strong>”. Luc<strong>as</strong> 9:55, 56. E foi para outra al<strong>de</strong>ia. Não faz parte da missão<br />

<strong>de</strong> Cristo obrigar os homens a recebê-Lo. Satanás, e homens movidos <strong>por</strong> seu espírito, é que buscam<br />

forçar a consciência. Sob pretendido zelo pela justiça, homens aliados a anjos maus infligem<br />

sofrimento aos semelhantes, a fim <strong>de</strong> os converter a su<strong>as</strong> idéi<strong>as</strong> religios<strong>as</strong>; m<strong>as</strong> Cristo está sempre<br />

mostrando misericórdia, sempre procurando conquistar mediante a revelação <strong>de</strong> Seu amor.<br />

Não po<strong>de</strong> admitir rival na alma, nem aceita serviço parcial; m<strong>as</strong> <strong>de</strong>seja apen<strong>as</strong> o serviço<br />

voluntário, a espontânea entrega do coração constrangido pelo amor. Não há mais conclusiva prova <strong>de</strong><br />

possuirmos o espírito <strong>de</strong> Satanás, do que a disposição <strong>de</strong> causar dano e <strong>de</strong>struir aos que não apreciam<br />

nossa obra, ou proce<strong>de</strong>m em contrário a noss<strong>as</strong> idéi<strong>as</strong>. Toda criatura humana é, corpo, alma e espírito,<br />

proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. Cristo morreu para redimir a todos. Coisa alguma po<strong>de</strong> ser mais ofensiva ao<br />

Senhor do que, através do fanatismo religioso, os homens causarem sofrimento aos que são o preço do<br />

sangue do Salvador. “E, levantando-Se dali, foi para os termos da Judéia, além do Jordão, e a multidão<br />

se reuniu em torno dEle; e tornou a ensiná-los”. Marcos 10:1.<br />

Parte consi<strong>de</strong>rável dos últimos meses do ministério <strong>de</strong> Cristo foi p<strong>as</strong>sada na Peréia, província<br />

“além do Jordão”, <strong>de</strong> quem vem da Judéia. Ali a multidão se aglomerava aos Seus p<strong>as</strong>sos, como nos<br />

primeiros tempos <strong>de</strong> Seu ministério na Galiléia, e foram repetidos muitos <strong>de</strong> Seus anteriores ensinos.<br />

Como enviara os doze, <strong>as</strong>sim <strong>de</strong>signou “ainda outros setenta, e mandou-os adiante da Sua face, <strong>de</strong> dois<br />

em dois, a tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> cida<strong>de</strong>s e lugares on<strong>de</strong> Ele havia <strong>de</strong> ir”. Esses discípulos haviam estado <strong>por</strong> algum<br />

tempo com Ele, preparando-se para sua obra. Ao serem os doze enviados em sua primeira missão à<br />

parte, outros discípulos acompanharam Jesus pela Galiléia. Tinham tido <strong>as</strong>sim o privilégio da íntima<br />

<strong>as</strong>sociação com Ele, e Su<strong>as</strong> instruções pessoais. Agora, esse maior número também <strong>de</strong>via ser enviado<br />

separadamente em missão. As instruções transmitid<strong>as</strong> aos setenta, eram idêntic<strong>as</strong> às comunicad<strong>as</strong> aos<br />

doze; m<strong>as</strong> a or<strong>de</strong>m dada aos doze, <strong>de</strong> não entrar em cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gentios ou <strong>de</strong> samaritanos, não foi<br />

repetida aos setenta. Embora Cristo houvesse sido repelido pelos samaritanos, permaneceu inalterável<br />

Seu amor para com eles.<br />

Quando os setenta foram, em Seu nome, visitaram antes <strong>de</strong> tudo <strong>as</strong> cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Samaria. A visita<br />

do próprio Salvador a Samaria, e, mais tar<strong>de</strong>, o elogio do bom samaritano, e a reconhecida alegria do<br />

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