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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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<strong>de</strong> seus <strong>de</strong>sígnios serem conhecidos, Jesus fosse entregue n<strong>as</strong> mãos dos romanos. Antes <strong>de</strong> tudo,<br />

<strong>por</strong>ém, era preciso encontrar uma acusação. Até então nada haviam conseguido. Anás or<strong>de</strong>nou que<br />

Jesus fosse conduzido a Caifás.<br />

Este pertencia aos saduceus, alguns dos quais eram agora os mais furiosos inimigos <strong>de</strong> Jesus. Ele<br />

próprio, conquanto lhe falt<strong>as</strong>se força <strong>de</strong> caráter, era positivamente tão severo, sem coração e<br />

inescrupuloso como Anás. Não haveria meios que não empreg<strong>as</strong>se para <strong>de</strong>struir a Jesus. Era então <strong>de</strong><br />

manhã bem cedo, ainda muito escuro; à luz <strong>de</strong> toch<strong>as</strong> e lantern<strong>as</strong>, o armado bando, com o Prisioneiro,<br />

pôs-se a caminho para o palácio do sumo sacerdote. Ali, enquanto se reuniam os membros do Sinédrio,<br />

Anás e Caifás tornaram a interrogar Jesus, m<strong>as</strong> sem êxito. Quando o conselho se ajuntara no tribunal,<br />

Caifás tomou seu lugar como presi<strong>de</strong>nte. De ambos os lados se achavam os juízes, e os que eram<br />

especialmente interessados no julgamento. Os soldados romanos estavam postados na plataforma<br />

abaixo do trono. Aos pés do mesmo, achava-Se Jesus. Sobre Ele se fixavam os olhares <strong>de</strong> toda a<br />

multidão. Intensa era a agitação. Ele só <strong>de</strong>ntre a multidão estava calmo e sereno.<br />

A própria atmosfera que O ro<strong>de</strong>ava parecia impregnada <strong>de</strong> santa influência. Caifás consi<strong>de</strong>rava<br />

Jesus como rival. A ansieda<strong>de</strong> do povo <strong>por</strong> ouvir o Salvador, e sua aparente prontidão para Lhe aceitar<br />

os ensinos, suscitaram os terríveis ciúmes do sumo sacerdote. Contemplando agora, <strong>por</strong>ém, o<br />

Prisioneiro, ele foi tomado <strong>de</strong> admiração pela nobreza e dignida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seu <strong>por</strong>te. Sobreveio-lhe a<br />

convicção <strong>de</strong> que esse homem tinha parentesco divino. Logo a seguir baniu <strong>de</strong>s<strong>de</strong>nhosamente essa<br />

idéia. Sua voz se fez ouvir imediatamente em tons zombeteiros e altivos, exigindo que Jesus oper<strong>as</strong>se<br />

diante <strong>de</strong>les um <strong>de</strong> Seus po<strong>de</strong>rosos milagres. M<strong>as</strong> su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> caíram aos ouvidos do Salvador como<br />

se <strong>as</strong> não tivera escutado. O povo comparava a conduta <strong>de</strong>sperta e maligna <strong>de</strong> Anás e Caifás com a<br />

serena, majestosa atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jesus. No próprio espírito daquela endurecida multidão, surgiu a pergunta:<br />

Terá esse homem <strong>de</strong> <strong>as</strong>pecto divino que ser con<strong>de</strong>nado como criminoso? Percebendo a influência que<br />

se estava exercendo, Caifás apressou o julgamento. Os inimigos <strong>de</strong> Jesus achavam-se em gran<strong>de</strong><br />

perplexida<strong>de</strong>. Estavam resolvidos a firmar Sua con<strong>de</strong>nação, m<strong>as</strong> como consegui-lo, não o sabiam. Os<br />

membros do conselho estavam divididos entre fariseus e saduceus. Renhida animosida<strong>de</strong> e contenda<br />

reinava entre eles; não ousavam abordar certos pontos disputados, <strong>por</strong> temor <strong>de</strong> briga. Com pouc<strong>as</strong><br />

palavr<strong>as</strong> po<strong>de</strong>ria Cristo haver <strong>de</strong>spertado os preconceitos <strong>de</strong> uns contra os outros, e teria <strong>as</strong>sim <strong>de</strong>sviado<br />

<strong>de</strong> Si a ira <strong>de</strong>les.<br />

Bem o sabia Caifás, e <strong>de</strong>sejava evitar uma contenda. Havia numeros<strong>as</strong> testemunh<strong>as</strong> para provar<br />

que Cristo acusara os sacerdotes e escrib<strong>as</strong>, que lhes chamara hipócrit<strong>as</strong> e homicid<strong>as</strong>; m<strong>as</strong> esse<br />

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