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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Em voz clara, cheia <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong>, são proferid<strong>as</strong> <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>: “Jovem, eu te mando: Levantate”.<br />

Luc<strong>as</strong> 7:14. Aquela voz penetra nos ouvidos do morto. O jovem abre os olhos. Jesus o toma pela<br />

mão, e o ergue. Seu olhar pousa naquela que lhe chorava ao lado, e mãe e filho unem-se num longo,<br />

estreito, jubiloso abraço. A multidão, silenciosa, contempla a cena, como f<strong>as</strong>cinada. “E <strong>de</strong> todos se<br />

apo<strong>de</strong>rou o temor.” Mudos e reverentes permaneceram <strong>por</strong> algum tempo, como em presença do próprio<br />

Deus. Depois “glorificavam a Deus, dizendo: Um gran<strong>de</strong> profeta se levantou entre nós, e Deus visitou<br />

o Seu povo”. A procissão fúnebre volveu a Naim como um 268 O <strong>Desejado</strong> <strong>de</strong> <strong>Tod<strong>as</strong></strong> <strong>as</strong> <strong>Nações</strong> cortejo<br />

triunfal. “E correu dEle esta fama <strong>por</strong> toda a Judéia e <strong>por</strong> toda a terra circunvizinha”. Luc<strong>as</strong> 7:16, 17.<br />

Aquele que Se achava ao lado da <strong>de</strong>solada mãe à <strong>por</strong>ta <strong>de</strong> Naim, vela ao pé <strong>de</strong> todo enlutado, à<br />

beira <strong>de</strong> um esquife. É tocado <strong>de</strong> simpatia <strong>por</strong> nossa dor. Seu coração, que amava e se compa<strong>de</strong>cia, é<br />

<strong>de</strong> imutável ternura. Sua palavra, que chamava os mortos à vida, não é <strong>de</strong> maneira nenhuma hoje menos<br />

eficaz do que ao dirigir-se ao jovem <strong>de</strong> Naim. Diz Ele: “É-Me dado todo o po<strong>de</strong>r no Céu e na Terra”.<br />

Mateus 28:18. Esse po<strong>de</strong>r não diminui pelo espaço dos anos, nem se esgota pela incessante ativida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Sua excessiva graça. A todos quantos crêem, continua a ser um Salvador vivo. Jesus transformou a<br />

dor da mãe em alegria, quando lhe <strong>de</strong>volveu o filho; todavia, o jovem foi simplesmente chamado a<br />

esta vida, para lhe su<strong>por</strong>tar <strong>as</strong> pen<strong>as</strong>, <strong>as</strong> labut<strong>as</strong> e perigos, tendo <strong>de</strong> p<strong>as</strong>sar novamente pelo po<strong>de</strong>r da<br />

morte. O pesar pelos mortos, <strong>por</strong>ém, Ele conforta com a mensagem <strong>de</strong> infinita esperança: “Eu sou [...]<br />

o que vivo e fui morto, m<strong>as</strong> eis aqui estou vivo para todo o sempre. [...] E tenho <strong>as</strong> chaves da morte e<br />

do inferno”. Apocalipse 1:18.<br />

“Visto como os filhos participam da carne e do sangue, também Ele participou d<strong>as</strong> mesm<strong>as</strong><br />

cois<strong>as</strong>, para que pela morte aniquil<strong>as</strong>se o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livr<strong>as</strong>se todos<br />

os que, com medo da morte, estavam <strong>por</strong> toda a vida sujeitos à servidão”. Hebreus 2:14, 15. Satanás<br />

não po<strong>de</strong> reter os mortos em seu po<strong>de</strong>r quando o Filho <strong>de</strong> Deus lhes or<strong>de</strong>na que vivam. Não po<strong>de</strong><br />

manter em morte espiritual uma alma que, com fé, recebe a po<strong>de</strong>rosa palavra <strong>de</strong> Cristo. Deus está<br />

dizendo a todos quantos se acham mortos em pecado: “Desperta, tu que dormes, e levanta-te <strong>de</strong>ntre os<br />

mortos”. Efésios 5:14. Essa palavra é vida eterna. Como a palavra <strong>de</strong> Deus, que or<strong>de</strong>nou ao primeiro<br />

homem viver, dá-nos ainda vida; como a <strong>de</strong> Cristo: “Jovem, eu te mando: Levanta-te”, <strong>de</strong>u a vida ao<br />

jovem <strong>de</strong> Naim, <strong>as</strong>sim essa fr<strong>as</strong>e “Levanta-te <strong>de</strong>ntre os mortos”, é vida para a alma que a recebe. Deus<br />

“nos tirou da potesta<strong>de</strong> d<strong>as</strong> trev<strong>as</strong> e nos trans<strong>por</strong>tou para o reino do Filho do Seu amor”. Colossences<br />

1:13.<br />

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