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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Provérbios 20:1. É <strong>por</strong> isso que “o juízo se tornou atrás, [...] e quem se <strong>de</strong>svia do mal arrisca-se a ser<br />

<strong>de</strong>spojado”. Isaí<strong>as</strong> 59:14, 15. Aqueles que têm jurisdição sobre a vida <strong>de</strong> seus semelhantes, <strong>de</strong>veriam<br />

ser consi<strong>de</strong>rados culpados <strong>de</strong> um crime quando se entregam à intemperança. Todos quantos executam<br />

<strong>as</strong> leis, <strong>de</strong>vem ser observadores d<strong>as</strong> mesm<strong>as</strong>. Cumpre-lhes ser homens <strong>de</strong> domínio próprio. Precisam<br />

ter inteiro controle sobre su<strong>as</strong> faculda<strong>de</strong>s físic<strong>as</strong>, mentais e morais, a fim <strong>de</strong> possuírem vigor intelectual<br />

e elevado senso <strong>de</strong> justiça. A cabeça <strong>de</strong> João Batista foi levada a Herodi<strong>as</strong>, que a recebeu com infernal<br />

satisfação. Exultou em sua vingança, e lisonjeou-se <strong>de</strong> que não mais a consciência <strong>de</strong> Hero<strong>de</strong>s seria<br />

perturbada.<br />

Nenhuma felicida<strong>de</strong>, <strong>por</strong>ém, lhe adveio <strong>de</strong> seu pecado. Seu nome tornou-se notório e aborrecido,<br />

ao p<strong>as</strong>so que Hero<strong>de</strong>s foi mais atormentado pelo remorso do que o havia sido pel<strong>as</strong> advertênci<strong>as</strong> do<br />

profeta. A influência dos ensinos <strong>de</strong> João não emu<strong>de</strong>ceu; ela se <strong>de</strong>via esten<strong>de</strong>r a cada geração até ao<br />

fim dos séculos. O pecado <strong>de</strong> Hero<strong>de</strong>s estava sempre diante <strong>de</strong>le. Buscava constantemente alívio às<br />

acusações da consciência culpada. Sua confiança em João ficou inabalável. Ao recordar-lhe a vida <strong>de</strong><br />

abnegação, seus solenes e fervorosos apelos, seu são juízo no conselho, e lembrar então <strong>de</strong> como<br />

morrera, Hero<strong>de</strong>s não podia encontrar sossego. Empenhado nos negócios do Estado, recebendo honr<strong>as</strong><br />

dos homens, apresentava rosto sorri<strong>de</strong>nte e <strong>as</strong>pecto <strong>de</strong> dignida<strong>de</strong>, ao p<strong>as</strong>so que ocultava o coração<br />

ansioso, sempre oprimido pelo temor <strong>de</strong> que pesava sobre ele uma maldição. Hero<strong>de</strong>s ficara<br />

profundamente impressionado pel<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> João, <strong>de</strong> que não se po<strong>de</strong> ocultar coisa alguma a Deus.<br />

Estava convencido <strong>de</strong> que Ele Se acha presente em todo lugar, que testemunhara a orgia na sala<br />

do banquete, ouvira a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> <strong>de</strong>golar a João, e vira Herodi<strong>as</strong> exultante, e os insultos que proferira<br />

para a <strong>de</strong>capitada cabeça <strong>de</strong> seu reprovador. E muit<strong>as</strong> cois<strong>as</strong> que Hero<strong>de</strong>s ouvira dos lábios do profeta<br />

falavam-lhe agora à consciência mais distintamente do que fizera a pregação no <strong>de</strong>serto. Quando<br />

Hero<strong>de</strong>s ouviu falar d<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo, sentiu-se imensamente perturbado. Pensou que Deus<br />

ressuscitara a João,e o enviara ainda com mais po<strong>de</strong>r para con<strong>de</strong>nar o pecado. Vivia em constante<br />

temor <strong>de</strong> que João ving<strong>as</strong>se sua morte con<strong>de</strong>nando-o, a ele e a sua c<strong>as</strong>a. Hero<strong>de</strong>s estava ceifando aquilo<br />

que Deus <strong>de</strong>clarara ser o resultado do pecado — “coração tremente, e <strong>de</strong>sfalecimento dos olhos, e<br />

<strong>de</strong>smaio da alma. E a tua vida como suspensa estará diante <strong>de</strong> ti; e estremecerás <strong>de</strong> noite e <strong>de</strong> dia, e<br />

não crerás na tua própria vida. Pela manhã dirás: Ah! quem me <strong>de</strong>ra ver a noite! E à tar<strong>de</strong> dirás: Ah!<br />

quem me <strong>de</strong>ra ver a manhã! pelo p<strong>as</strong>mo <strong>de</strong> teu coração, com que p<strong>as</strong>marás, e pelo que verás com os<br />

teus olhos”. Deuteronômio 28:65-67.<br />

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