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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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socieda<strong>de</strong> secreta, com o intuito <strong>de</strong> estabelecer um novo reino. Então os sacerdotes O po<strong>de</strong>riam<br />

entregar aos romanos como perturbador da paz e cabeça <strong>de</strong> insurreição. Cristo lia claramente os<br />

<strong>de</strong>sígnios do sacerdote. Como se lesse no mais íntimo da alma do que O interrogava, negou que<br />

houvesse entre Ele e Seus seguidores qualquer união secreta, ou que os reunisse em segredo e n<strong>as</strong><br />

trev<strong>as</strong> para ocultar Seus <strong>de</strong>sígnios. Não tinha segredos quanto a Seus intuitos ou doutrin<strong>as</strong>. “Eu falei<br />

abertamente ao mundo”, respon<strong>de</strong>u Ele; “Eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, on<strong>de</strong> todos os<br />

ju<strong>de</strong>us se ajuntam, e nada disse em oculto”. João 18:20.<br />

O Salvador punha em contr<strong>as</strong>te Sua maneira <strong>de</strong> agir, com os métodos <strong>de</strong> Seus acusadores.<br />

Durante meses O perseguiram, procurando enlaçá-Lo e levá-Lo perante um tribunal secreto, on<strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>riam obter <strong>por</strong> falso juramento o que era impossível conseguir <strong>por</strong> meios justos. Agora levavam<br />

a efeito seus <strong>de</strong>sígnios. A prisão à meia-noite <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> uma turba, <strong>as</strong> zombari<strong>as</strong> e maus-tratos antes<br />

<strong>de</strong> Ele ser con<strong>de</strong>nado, ou sequer acusado, era a maneira <strong>de</strong> eles proce<strong>de</strong>rem, não a Sua. O ato que<br />

praticavam era uma violação da lei. Su<strong>as</strong> própri<strong>as</strong> leis <strong>de</strong>claravam que um homem <strong>de</strong>via ser tratado<br />

como inocente até se provar culpado. Em face <strong>de</strong> seus próprios regulamentos, eram os sacerdotes<br />

con<strong>de</strong>nados. Voltando-Se para aquele que O interrogava, disse Jesus: “Para que Me pergunt<strong>as</strong> a Mim?”<br />

Não haviam os sacerdotes e príncipes enviado espi<strong>as</strong> para Lhe observar os movimentos, e relatar cada<br />

palavra Sua? Não estiveram estes presentes em tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> reuniões do povo, levando aos sacerdotes<br />

informações <strong>de</strong> tudo quanto fazia e dizia? “Pergunta aos que ouviram o que é que lhes ensinei”,<br />

replicou Jesus; “eis que eles sabem o que Eu lhes tenho dito”. João 18:21.<br />

Anás emu<strong>de</strong>ceu diante da firmeza da resposta. Temendo que Jesus fizesse alguma alusão a seu<br />

procedimento, que ele preferia manter encoberto, nada mais Lhe disse nesse momento. Um <strong>de</strong> seus<br />

servidores, cheio <strong>de</strong> indignação ao ver Anás calar-se, bateu no rosto <strong>de</strong> Jesus, dizendo: “Assim<br />

respon<strong>de</strong>s ao sumo sacerdote?” Cristo replicou calmamente: “Se falei mal, dá testemunho do mal; e,<br />

se bem, <strong>por</strong> que Me feres?” João 18:22, 23. Não proferiu ar<strong>de</strong>ntes palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> represália. Sua calma<br />

resposta proveio <strong>de</strong> um coração imaculado, paciente e brando, que não se irritava. Cristo sofria<br />

vivamente sob maus-tratos e insultos. N<strong>as</strong> mãos dos seres que criara, e pelos quais estava fazendo<br />

imenso sacrifício, recebeu toda espécie <strong>de</strong> opróbrios. E sofreu pro<strong>por</strong>cionalmente à perfeição <strong>de</strong> Sua<br />

santida<strong>de</strong> e ao Seu ódio pelo pecado. Seu julgamento <strong>por</strong> homens que agiam como <strong>de</strong>mônios era-Lhe<br />

um sacrifício sem fim. Achar-Se ro<strong>de</strong>ado <strong>de</strong> criatur<strong>as</strong> human<strong>as</strong> sob o domínio <strong>de</strong> Satanás, era-Lhe<br />

revoltante. E sabia que, num momento, <strong>por</strong> uma irradiação súbita <strong>de</strong> Seu divino po<strong>de</strong>r, po<strong>de</strong>ria reduzir<br />

a pó Seus cruéis atormentadores. Isso tornava a provação mais dura <strong>de</strong> sofrer. Os ju<strong>de</strong>us aguardavam<br />

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