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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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preparálo para uma missão especial. A austerida<strong>de</strong> e isolamento <strong>de</strong> sua vida, <strong>por</strong>ém, não eram um<br />

exemplo para o povo. O próprio João não or<strong>de</strong>nara a seus ouvintes que abandon<strong>as</strong>sem seus anteriores<br />

<strong>de</strong>veres. Pediu-lhes que <strong>de</strong>ssem <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> arrependimento pela fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> a Deus, no lugar em<br />

que Ele os chamara.<br />

Jesus reprovava a con<strong>de</strong>scendência própria em tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> su<strong>as</strong> form<strong>as</strong>, todavia era <strong>de</strong> natureza<br />

sociável. Aceitava a hospitalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> cl<strong>as</strong>ses, visitando a c<strong>as</strong>a <strong>de</strong> ricos e pobres, instruídos e<br />

ignorantes, procurando elevar-lhes os pensamentos d<strong>as</strong> cois<strong>as</strong> comuns da vida, para <strong>as</strong> espirituais e<br />

etern<strong>as</strong>. Não consentia com o <strong>de</strong>sperdício, e nem uma sombra <strong>de</strong> mundana levianda<strong>de</strong> Lhe manchou a<br />

conduta; todavia, achava prazer em cen<strong>as</strong> <strong>de</strong> inocente felicida<strong>de</strong>, e sancionava, com Sua presença, <strong>as</strong><br />

reuniões sociais. Um c<strong>as</strong>amento judaico era oc<strong>as</strong>ião impressionante, e sua alegria não <strong>de</strong>sagradava ao<br />

Filho do homem. Assistindo a essa festa, honrou Jesus o c<strong>as</strong>amento como instituição divina. Tanto no<br />

Antigo como no Novo Testamento, <strong>as</strong> relações conjugais são empregad<strong>as</strong> para representar a terna e<br />

sagrada união que existe entre Cristo e Seu povo.<br />

Ao espírito <strong>de</strong> Jesus, a alegria d<strong>as</strong> bod<strong>as</strong> apontava ao regozijo daquele dia em que levará Sua<br />

esposa para o lar do Pai, e os remidos juntamente com o Re<strong>de</strong>ntor se <strong>as</strong>sentarão para a ceia d<strong>as</strong> bod<strong>as</strong><br />

do Cor<strong>de</strong>iro. Diz Ele: “Como o noivo se alegra da noiva, <strong>as</strong>sim Se alegrará <strong>de</strong> ti o Teu Deus.” “Nunca<br />

mais te chamarão <strong>de</strong>samparada [...] m<strong>as</strong> chamar-te-ão: O Meu prazer está nela; [...] <strong>por</strong>que o Senhor<br />

Se agrada <strong>de</strong> ti”. Isaí<strong>as</strong> 62:5, 4. “Ele Se <strong>de</strong>leitará em ti com alegria; calar-Se-á <strong>por</strong> Seu amor, regozijar-<br />

Se-á em ti com júbilo”. Sofoni<strong>as</strong> 3:17. Ao ser concedida ao apóstolo João uma visão d<strong>as</strong> cois<strong>as</strong><br />

celestiais, escreveu ele: “E ouvi como que a voz <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> multidão, e como que a voz <strong>de</strong> muit<strong>as</strong><br />

águ<strong>as</strong>, e como que a voz <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s trovões, que dizia: Aleluia: pois já o Senhor Deus todo-po<strong>de</strong>roso<br />

reina. Regozijemos, e alegremo-nos, e <strong>de</strong>mos-Lhe glória; <strong>por</strong>que vind<strong>as</strong> são <strong>as</strong> bod<strong>as</strong> do Cor<strong>de</strong>iro, e<br />

já a Sua esposa se aprontou.” “Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia d<strong>as</strong> bod<strong>as</strong> do<br />

Cor<strong>de</strong>iro”. Apocalipse 19:6, 7, 9.<br />

Jesus via em cada ser humano alguém a quem <strong>de</strong>via ser feito o chamado para Seu reino.<br />

Aproximava-Se do coração do povo, misturando-Se com ele como alguém que lhe <strong>de</strong>sejava o bemestar.<br />

Procurava-o n<strong>as</strong> ru<strong>as</strong> públic<strong>as</strong>, n<strong>as</strong> c<strong>as</strong><strong>as</strong> particulares, nos barcos, na sinagoga, às margens do<br />

lago e n<strong>as</strong> fest<strong>as</strong> nupciais. Ia-lhe ao encontro em su<strong>as</strong> ocupações diári<strong>as</strong>, e manifestava interesse em<br />

seus negócios seculares. Levava Su<strong>as</strong> instruções às famíli<strong>as</strong>, pondo<strong>as</strong> <strong>as</strong>sim, no próprio lar, sob a<br />

influência <strong>de</strong> Sua divina presença. A po<strong>de</strong>rosa simpatia pessoal que dEle emanava, conquistava os<br />

corações. Retirava-Se muit<strong>as</strong> vezes para <strong>as</strong> montanh<strong>as</strong>, a fim <strong>de</strong> orar a sós, m<strong>as</strong> isso era um preparo<br />

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