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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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n<strong>as</strong>cimento o anjo dissera a Maria: “Este será gran<strong>de</strong>, e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor<br />

Deus Lhe dará o trono <strong>de</strong> Davi Seu pai; e reinará eternamente na c<strong>as</strong>a <strong>de</strong> Jacó”. Luc<strong>as</strong> 1:32, 33.<br />

Aquel<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>, Maria pon<strong>de</strong>rara em seu coração; no entanto, ao p<strong>as</strong>so que acreditava que Seu<br />

filho havia <strong>de</strong> ser o Salvador <strong>de</strong> Israel, não Lhe compreendia a missão. Agora, não Lhe enten<strong>de</strong>u <strong>as</strong><br />

palavr<strong>as</strong>; m<strong>as</strong> sabia que negara Seu parentesco com José, e <strong>de</strong>clarara Sua filiação <strong>de</strong> Deus. Jesus não<br />

<strong>de</strong>ixara <strong>de</strong> respeitar Sua relação para com os pais terrestres. Voltou <strong>de</strong> Jerusalém com eles, e ajudouos<br />

em sua vida <strong>de</strong> labor. Ocultava o mistério <strong>de</strong> Sua missão, esperando submisso o tempo <strong>de</strong>signado<br />

para iniciar Sua obra. Durante <strong>de</strong>zoito anos, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> haver reconhecido ser o Filho <strong>de</strong> Deus,<br />

reconheceu também os laços que O ligavam ao lar <strong>de</strong> Nazaré, e cumpriu os <strong>de</strong>veres <strong>de</strong> filho, irmão,<br />

amigo e cidadão. Ao ser-Lhe Sua missão revelada no templo, Jesus Se esquivou ao contato da<br />

multidão. Desejava voltar <strong>de</strong> Jerusalém quietamente, com os que sabiam o segredo <strong>de</strong> Sua existência.<br />

Mediante a cerimônia p<strong>as</strong>coal, Deus estava procurando <strong>de</strong>sviar Seu povo dos cuidados terrenos que<br />

tinham, e fazê-lo lembrar a maravilhosa obra que fizera em sua libertação do Egito. Desejava que<br />

vissem nessa obra uma promessa <strong>de</strong> libertação do pecado.<br />

Como o sangue do cor<strong>de</strong>iro morto protegera os lares <strong>de</strong> Israel, <strong>as</strong>sim lhes salvaria o sangue <strong>de</strong><br />

Cristo; m<strong>as</strong> eles só se podiam salvar <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> Cristo, apo<strong>de</strong>rando-se, pela fé, <strong>de</strong> Sua vida, como<br />

sendo <strong>de</strong>les mesmos. Só havia virtu<strong>de</strong> no simbólico cerimonial, ao serem os adoradores <strong>por</strong> ele<br />

dirigidos a Cristo como seu Salvador pessoal. Deus <strong>de</strong>sejava que fossem levados a estudar a missão<br />

<strong>de</strong> Cristo, e sobre ela meditar com oração. Ao partirem <strong>de</strong> Jerusalém, <strong>as</strong> multidões, no entanto, o<br />

<strong>de</strong>spertar da viagem e a comunicação social absorviam freqüentemente a atenção <strong>de</strong>les, e era esquecido<br />

o cerimonial que acabavam <strong>de</strong> testemunhar. O Salvador não foi atraído para a companhia <strong>de</strong>les. Ao<br />

voltarem José e Maria <strong>de</strong> Jerusalém sozinhos com Jesus, Ele esperava dirigir-lhes a atenção às<br />

profeci<strong>as</strong> concernentes aos sofrimentos do Salvador. Sobre o Calvário, procurou aliviar a dor <strong>de</strong> Sua<br />

mãe. Estava agora pensando nela. Maria tinha que testemunhar Sua última agonia, e Jesus <strong>de</strong>sejava<br />

que ela compreen<strong>de</strong>sse Sua missão, a fim <strong>de</strong> fortalecer-se para resistir, quando a espada lhe houvesse<br />

<strong>de</strong> tr<strong>as</strong>p<strong>as</strong>sar o coração.<br />

Como Jesus estivera separado <strong>de</strong>la, e <strong>por</strong> três di<strong>as</strong> O procurara aflita, <strong>as</strong>sim, quando fosse<br />

oferecido pelos pecados do mundo, estaria novamente perdido para ela três di<strong>as</strong>. E ao ressurgir Ele do<br />

sepulcro, sua tristeza se transformaria outra vez em júbilo. M<strong>as</strong> quão melhor teria ela su<strong>por</strong>tado a<br />

angústia da morte do Filho, se houvesse compreendido <strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong> para <strong>as</strong> quais Ele lhe procurava<br />

agora volver os pensamentos! Se José e Maria houvessem firmado a mente em Deus, mediante<br />

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