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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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da obra <strong>de</strong> Cristo. O povo, <strong>por</strong> temor dos rabis, não ousou ir em busca <strong>de</strong> cura durante o sábado; m<strong>as</strong><br />

<strong>as</strong>sim que o Sol se ocultou no horizonte, notou-se gran<strong>de</strong> agitação. D<strong>as</strong> c<strong>as</strong><strong>as</strong> <strong>de</strong> famíli<strong>as</strong>, d<strong>as</strong> loj<strong>as</strong>,<br />

d<strong>as</strong> praç<strong>as</strong>, afluíam os habitantes para a humil<strong>de</strong> morada em que Jesus Se abrigara. Os enfermos eram<br />

levados em leitos, ou apoiados em bordões, ou ajudados <strong>por</strong> amigos arr<strong>as</strong>tavam-se <strong>de</strong>bilmente à<br />

presença do Salvador.<br />

Durante hor<strong>as</strong> a fio vinham e voltavam; pois ninguém sabia se o dia seguinte ainda encontraria<br />

o Médico entre eles. Nunca antes fora Cafarnaum espetáculo <strong>de</strong> um dia como esse. O espaço enchi<strong>as</strong>e<br />

<strong>de</strong> vozes <strong>de</strong> triunfo e aclamações pela libertação. O Salvador regozijava-Se no regozijo que<br />

produzira. Ao testemunhar os sofrimentos dos que tinham ido ter com Ele, o coração movera-se-Lhe<br />

<strong>de</strong> simpatia e alegrou-Se em Seu po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> restaurá-los à saú<strong>de</strong> e felicida<strong>de</strong>. Enquanto o último enfermo<br />

não foi curado, Jesus não cessou <strong>de</strong> trabalhar. Ia alta a noite quando a multidão partiu e o silêncio<br />

baixou sobre o lar <strong>de</strong> Simão. P<strong>as</strong>sara o longo dia, cheio <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s, e Jesus procurou repouso. M<strong>as</strong>,<br />

estando a cida<strong>de</strong> ainda imersa no sono, o Salvador “levantando-Se alta madrugada, saiu, e foi para um<br />

lugar <strong>de</strong>serto, e ali orava”.<br />

Assim se p<strong>as</strong>savam os di<strong>as</strong> na vida terrestre <strong>de</strong> Jesus. Muit<strong>as</strong> vezes <strong>de</strong>spedia os discípulos, a fim<br />

<strong>de</strong> visitarem o lar e repousar; m<strong>as</strong> resistia-lhes brandamente aos esforços para O af<strong>as</strong>tar <strong>de</strong> Seus<br />

labores. O dia todo labutava Ele, ensinando o ignorante, curando o enfermo, dando vista ao cego,<br />

alimentando a multidão; e na vigília da noite, ou cedo <strong>de</strong> manhã, saía para o santuário d<strong>as</strong> montanh<strong>as</strong>,<br />

em busca <strong>de</strong> comunhão com Seu Pai. P<strong>as</strong>sava <strong>por</strong> vezes a noite inteira a orar e meditar, voltando ao<br />

raiar do dia ao Seu trabalho entre o povo.<br />

De manhã cedo, Pedro e os companheiros foram ter com Jesus, dizendo que já o povo <strong>de</strong><br />

Cafarnaum O procurava. Os discípulos tinham ficado amargamente <strong>de</strong>cepcionados com a recepção<br />

que Cristo tivera até então. As autorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Jerusalém O estavam buscando matar; Seus próprios<br />

concidadãos Lhe tinham tentado tirar a vida; m<strong>as</strong> em Cafarnaum era Ele recebido com jubiloso<br />

entusi<strong>as</strong>mo, e <strong>as</strong> esperanç<strong>as</strong> dos discípulos se reanimaram. Talvez que, entre os galileus amantes <strong>de</strong><br />

liberda<strong>de</strong>, se houvessem <strong>de</strong> achar os sustentáculos do novo reino. Com surpresa, <strong>por</strong>ém, ouviram <strong>as</strong><br />

Palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo: “É necessário que Eu anuncie a outr<strong>as</strong> cida<strong>de</strong>s o evangelho do reino <strong>de</strong> Deus;<br />

<strong>por</strong>que para isso fui enviado.”<br />

Na agitação que então dominava em Cafarnaum, havia perigo <strong>de</strong> que se per<strong>de</strong>sse <strong>de</strong> vista o<br />

objetivo <strong>de</strong> Sua missão. Jesus não ficava satisfeito <strong>de</strong> chamar a atenção meramente como operador <strong>de</strong><br />

maravilh<strong>as</strong> ou médico <strong>de</strong> enfermida<strong>de</strong>s físic<strong>as</strong>. Buscava atrair os homens a Si como seu Salvador. Ao<br />

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