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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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<strong>de</strong> Jud<strong>as</strong>, cada um estava disposto a conce<strong>de</strong>r ao outro o mais alto lugar. Então, com coração submisso<br />

e grato, estavam aptos a receber <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo. Como Pedro e seus irmãos,também nós fomos<br />

lavados no sangue <strong>de</strong> Cristo; todavia muit<strong>as</strong> vezes, pelo contato com o mal, a pureza do coração é<br />

maculada. Devemos chegar a Cristo em busca <strong>de</strong> Sua purificadora graça. Pedro recuou ante a idéia <strong>de</strong><br />

pôr em contato com <strong>as</strong> mãos <strong>de</strong> Seu Senhor e Mestre os pés menos limpos; m<strong>as</strong> quant<strong>as</strong> vezes pomos<br />

nosso coração pecaminoso, poluído, em contato com o coração <strong>de</strong> Cristo Quão ofensivo para Ele é<br />

nosso mau gênio, nossa vaida<strong>de</strong> e orgulho.<br />

Não obstante <strong>de</strong>vemos levar-Lhe tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> noss<strong>as</strong> fraquez<strong>as</strong> e contaminação. Unicamente Ele nos<br />

po<strong>de</strong> lavar e <strong>de</strong>ixar limpos. Não estamos preparados para a comunhão com Ele, a menos que sejamos<br />

limpos <strong>por</strong> Sua eficácia. Jesus disse aos discípulos: “Vós estais limpos, m<strong>as</strong> não todos”. João 13:10.<br />

Ele lavara os pés <strong>de</strong> Jud<strong>as</strong>, que, <strong>por</strong>ém, não Lhe entregara o coração. Este não estava purificado. Jud<strong>as</strong><br />

não se submetera a Cristo. Depois <strong>de</strong> haver lavado os pés dos discípulos, tomou Su<strong>as</strong> vestes e,<br />

sentando-Se outra vez, disse-lhes: “Enten<strong>de</strong>is o que vos tenho feito? Vós Me chamais Mestre e Senhor,<br />

e dizeis bem, <strong>por</strong>que Eu o sou. Ora se Eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós <strong>de</strong>veis também lavar<br />

os pés uns aos outros. Porque vos <strong>de</strong>i o exemplo, para que, como vos fiz, façais vós também. Na<br />

verda<strong>de</strong>, na verda<strong>de</strong> vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do<br />

que aquele que o enviou”. João 13:12-14. Cristo queria que Seus discípulos enten<strong>de</strong>ssem que, se bem<br />

que Ele lhes houvesse lavado os pés, isto em nada Lhe diminuía a dignida<strong>de</strong>. “Vós Me chamais Mestre<br />

e Senhor, e dizeis bem, <strong>por</strong>que Eu sou”. João 13:13.<br />

E, sendo tão infinitamente superior, Ele comunicou graça e significação a esse serviço. Ninguém<br />

tão exaltado como Cristo, e todavia abaixou-Se até ao mais humil<strong>de</strong> <strong>de</strong>ver. Para que Seu povo não<br />

fosse extraviado pelo egoísmo que habita no coração natural, e se fortaleça com o servir ao próprio eu,<br />

Cristo mesmo estabeleceu o exemplo da humilda<strong>de</strong>. Não <strong>de</strong>ixaria esse gran<strong>de</strong> <strong>as</strong>sunto a cargo do<br />

homem. De tanta conseqüência o consi<strong>de</strong>rava, que Ele próprio, igual a Deus, fez o papel <strong>de</strong> servo para<br />

com Seus discípulos. Enquanto eles contendiam pela mais alta posição, Aquele diante <strong>de</strong> quem todo<br />

joelho se dobrará, a quem os anjos da glória reputam uma honra servir, curvou-Se para lavar os pés<br />

daqueles que Lhe chamavam Senhor. Lavou os pés <strong>de</strong> Seu traidor. Em Sua vida e ensinos, Cristo <strong>de</strong>u<br />

um perfeito exemplo do abnegado ministério que tem sua origem em Deus.<br />

Deus não vive para Si. Criando o mundo, mantendo tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> cois<strong>as</strong>, Ele está constantemente<br />

ministrando em benefício <strong>de</strong> outros. “Faz que o Seu Sol se levante sobre maus e bons, e a chuva <strong>de</strong>sça<br />

sobre justos e injustos”. Mateus 5:45. Esse i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> ministério confiou Deus a Seu Filho. A Jesus foi<br />

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